Sodoma e Gomorra
Impressionante como as autoridades demonstram estar de olhos fechados ao que está ocorrendo em alguns logradouros públicos de Imperatriz. Em especial na Praça da Cultura, uma das primeiras praças da cidade e que, de local boêmio, passou a ser considerado motel ao ar livre. Uma irresponsabilidade sem igual ao deixar funcionar um boteco até o dia amanhecer. Além de perturbar o sossego público, atrai consumidores de drogas, sexo e crimes, como o que ocorreu há alguns dias. É necessário que estes abusos sejam controlados. A parte da cidade velha não permite que sejam instalados pontos iguais a este que está funcionando em um dos locais que já foi considerado o mais charmoso de Imperatriz. Nesta área já funcionaram o Cine Muiraquitã, Gelobom e Zero Grau, além da própria prefeitura e hoje a Academia de Letras. É preciso passar a limpo.
Guarda
Estes problemas com o patrimônio público seriam reduzidos se o município criasse a sua Guarda Municipal. Aliás, criar não, pois já está criada em projeto aprovado na Câmara. Seria, na verdade, sua implantação. Mas o prefeito Madeira, que chegou a anunciá-la na campanha da reeleição, resiste a esta ideia, alegando falta de recursos.
Municipal
Ocorre que o Ministério da Justiça tem recursos para a implantação, modernização e funcionamento das guardas. Infelizmente, não há esta preocupação e o que vemos são problemas e mais problemas. Até quando?
Comissões
Depois da eleição da Mesa Diretora da Assembleia e da composição dos blocos parlamentares, a disputa agora no parlamento maranhense é pelas comissões técnicas da Casa, em especial a Comissão de Constituição e Justiça e a Comissão de Orçamento, as mais disputadas.
Bloco
Para a Comissão de Constituição e Justiça, a indicação do novo presidente caberá ao maior bloco da Assembleia, ou seja, o Bloco do Governo, que possui 22 deputados. Está praticamente acertado que o deputado Marco Aurélio (PCdoB) será o presidente.
Vice
Apesar de novato, já que está no primeiro mandato, Marco Aurélio, além de pertencer ao mesmo partido do governador Flávio Dino, é o vice-líder do governo no parlamento maranhense.
Firme
Considerado um parlamentar incômodo e pouco confiável, por causa dos episódios em que liderou rebeliões na base aliada, Cunha diz que não tem problemas no trato com Dilma, mas não alivia o PT e os ministros responsáveis pela articulação política, em especial Pepe Vargas, da Secretaria de Relações Institucionais. “Ele é inábil no trato, errado na forma e no conteúdo”, critica. Também reclama do presidente do PT, Rui Falcão: “Só o atendo quando ele me pedir desculpas por ter dito que faço chantagem”.
Decidido
O deputado está decidido sobre o que quer votar e também sobre os temas que não aceita levar ao plenário, como a legalização do aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo e a regulação da mídia.
Meu cadáver
“Aborto e regulação da mídia só serão votados passando por cima do meu cadáver”, diz, irredutível, o deputado evangélico de 56 anos, fiel da Igreja Sara Nossa Terra. Diante da reação negativa de militantes de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais à sua eleição, Cunha não faz concessões. “Não tenho que ser bonzinho. Eles querem que esta seja a agenda do País, mas não é”. Falou e disse.
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