Exemplos
Os institutos de pesquisa de opinião pública hoje servem mais para direcionar uma campanha eleitoral do que o perfil e as promessas dos candidatos. A cada rodada, uns se fortalecem e outros enfraquecem diante do eleitorado, mas nem sempre pesquisa e apuração coincidem. Alguns exemplos: em 1990, João Castelo, segundo as pesquisas, iria vencer a eleição no primeiro turno, porém faltou 0,5 ponto para isso, e no segundo turno perdeu para Edison Lobão. Em 1994, os institutos apontavam empate técnico entre Roseana Sarney e Epitácio Cafeteira e a pesquisa de boca de urna deu a vitória a Cafeteira, mas Roseana venceu. Em 2002, as pesquisas davam como certa a vitória de Jackson Lago ainda no primeiro turno. Crente disso, o candidato ingressou com ação na Justiça para que os votos de Ricardo Murad não fossem validados, pois levariam a eleição para o segundo turno. Quando as urnas foram apuradas, José Reinaldo Tavares ficou em primeiro lugar e Jackson tentou anular o que havia pedido à Justiça Eleitoral para poder haver segundo turno, mas sem sucesso. Em 2006, as pesquisas anunciavam a vitória de Roseana Sarney no primeiro turno, contudo veio o segundo e perdeu para Jackson Lago. Em 2010, as pesquisas indicavam que haveria segundo turno entre Roseana Sarney e Flávio Dino. Ela venceu no primeiro. Em 2014?
Proporcional
Já para os candidatos a deputados, as pesquisas não indicam eleitos, e sim os mais lembrados. Esta é a grande diferença. Na eleição majoritária, uma pesquisa pode indicar quem vence; já na proporcional, serve como indicador de como anda o nome do candidato e onde ele precisa investir mais. Já comentei isso aqui antes.
Legendas
Mesmo porque quem, na verdade, tem o poder de eleger são os votos dados às coligações e que levam os mais votados à eleição. De qualquer forma, deve ser analisada pelos coordenadores das campanhas para corrigir erros e fortalecer acertos. Quem é lembrado espontaneamente é um bom sinal de que poderá ser eleito para uma das 18 cadeiras na Câmara e 42 na Assembleia.
Derrota
Há muito o Palácio dos Leões não perde uma eleição para governador no Maranhão. O registro mais antigo sobre uma derrota imposta pela oposição ao governante deu-se em 1965, quando José Sarney, que liderava as Oposições Coligadas, elegeu-se governador, contra Renato Archer e Costa Rodrigues.
Leões
Depois dele, vieram três eleitos indiretamente – Pedro Neiva de Santana, Nunes Freire e João Castelo – e em 1986, mesmo com apoio do Grupo Sarney, Epitácio Cafeteira não recebeu apoio integral do então governador Luiz Rocha. Tanto que este montou um palanque à parte para fazer campanha em favor de seus amigos, mas ainda assim o Palácio não perdeu, pois o candidato a oposição, João Castelo, foi humilhado nas urnas.
Bênçãos
As demais eleições o resultado deu-se com as bênçãos do governo: Luiz Rocha (1982), Edison Lobão (1990), Roseana Sarney (1994 e 1998), José Reinaldo Tavares (2002), Jackson Lago (2006) e Roseana Sarney (2010). Dia 05 de outubro, o Palácio vai passar por um novo teste, resta saber se Flávio Dino (PCdoB) vai repetir a façanha de José Sarney há 50 anos ou se Lobão Filho (PMDB) vai confirmar o prestígio dos Leões.
Aniversário
Com direito a bolo, música e velas, o Imperial Shopping festejou com lojistas, clientes e funcionários dois anos de inauguração. O centro de compras é um dos maiores polos comerciais da região e destaca-se no mercado por incentivar e apoiar a cultura por meio de exposições, eventos e ações sociais com empresas públicas e privadas.
Âncoras
Inaugurado no dia 27 de setembro de 2012, o empreendimento possui 3 pisos, com mais de 140 lojas e 20 quiosques em funcionamento. Com a chegada do Imperial, a região entrou no circuito de lojas âncoras de renome nacional, entre elas C&A, Riachuelo, Avenida, Cinesystem, Play Park, Centauro, Americanas, Le Biscuit e Polishop, além de potencializar âncoras regionais como Armazém Paraíba e Supermercado Mateus.
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