Pesquisa
De acordo com o instituto Econométrica, se as eleições para governador ocorressem hoje, o pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) teria 50,6% e Lobão Filho (PMDB) 31%. A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Imparcial e realizada entre os dias 26 e 31 de julho de 2014 em 57 municípios, ouvindo 1005 eleitores. Os números estão registrados no TSE sob o protocolo MA-00029/2014 desde 28/07/2014 e BR-00283/2014 desde 28/07/2014. A margem de erro é de 3,1% com um intervalo de confiança de 95%.
Espontânea
No cenário espontâneo, Flávio Dino aparece com 33,8%, Lobão Filho 21%, Eliziane Gama (PPS) 0,3%, João Castelo (PSDB) 0,2%, candidato de Roseana 0,2%, Roseana 0,2%, e Luís Fernando (PMDB), Edivaldo Júnior (PTC), João Alberto (PMDB), Marcos Silva (PSTU), Josué Pinheiro (PSDC), Edison Lobão (PMDB), Roberto Rocha (PSB) e outros, apareceram com 0,1%. Nulo representam 4,6% e não sabem 38,8%, totalizando assim 100%. Ainda é muito alto o numero de indecisos. Mais de 40% estão entre quem não vota e quem não sabe.
Estimulada
Já no cenário estimulado, que coloca os candidatos ao governo, os números aparecem da seguinte forma: Flávio Dino com 50,6%, Lobão Filho 31%, Professor Josivaldo (PCB) 2,4%, Antônio Pedrosa 0,5%, Zéluís Lago 0,3%%, Saulo Arcangeli não pontuou. Nulo 5,4% e não sabem 9,8%, totalizando assim 100%.
Gastos
No que depender dos partidos políticos, as campanhas eleitorais serão mais caras em 2014, na comparação com o pleito de 2010. Segundo dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a soma do limite de gastos das campanhas de todos os candidatos já registrados na Justiça Eleitoral será de R$ 73,9 bilhões. Há quatro anos, a soma dos tetos de despesa foi de R$ 48,4 bilhões.
Da Copa
O montante equivale ao orçamento de 2014 do Estado do Rio de Janeiro (R$ 75,9 bilhões), o terceiro maior do país, atrás dos orçamentos da União e do Estado de São Paulo. O dinheiro seria suficiente para organizar três Copas do Mundo, pois o Mundial deste ano teve um custo total de R$ 25,8 bilhões, considerando os gastos nas três esferas (União, Estados e municípios).
Mundo
A diferença é que a Copa do Mundo foi custeada, sobretudo, com dinheiro público, enquanto as campanhas são bancadas majoritariamente por meio de doações feitas por empresas. O limite de gastos é o valor total que o candidato prevê arrecadar ao longo da campanha. Até agora, o TSE divulgou informações de 25.381 candidatos. O número não é definitivo, mas representa quase a totalidade das candidaturas.
Barata
A campanha mais barata é a de deputado estadual, com limite médio de gastos de R$ 2,4 milhões, seguida da de deputado federal (R$ 3,6 milhões), deputado distrital (R$ 5,4 milhões) e senador (R$ 5,6 milhões). O gasto das campanhas majoritárias é bem superior. Em média, uma campanha para governador tem o limite de R$ 14,6 milhões. Para presidente, o valor sobe para R$ 83,4 milhões. As três campanhas mais caras do país são para a Presidência. Dilma Rousseff (PT) prevê gastar até R$ 298 milhões; Aécio Neves (PSDB), R$ 290 bilhões; e Eduardo Campos (PSB), R$ 150 milhões.
DEM
Com 657 candidaturas já registradas, o DEM é o partido que prevê mais gastos por candidato, com limite médio de R$ 7,7 milhões por campanha. Na sequência aparecem PT do B (R$ 5,5 milhões), PSD (R$ 4,3 milhões), PSDB (R$ 3,9 milhões), PMDB (R$ 3,8 milhões) e PT (R$ 3,8 milhões)
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