Cantado

Na última vez em que esteve em Imperatriz reunindo-se com vereadores e políticos, o deputado Arnaldo Mello informava ao colunista que sua tarefa de ser o candidato a senador pelo PMDB estava se tornando difícil, pois, além da pesquisa proposta, o deputado Gastão Vieira estava articulando em Brasília junto à direção nacional do PMDB e ao PT, que ao invés da vice, os petistas indicassem o suplente de senador e que ele Gastão fosse o indicado. Como ex-ministro e com trânsito, o parlamentar estava levando vantagem nesta articulação.  E não é que isso ocorreu! Mesmo com a executiva estadual indicando José Antonio Heluy como candidato a vice do PMDB, eis que a executiva nacional decidiu por jogar de abdicar a vice e pleitear a suplência de senador e para confirmar o que Gastão estava tramando, o presidente nacional do PMDB, que é anti-sarney, telefonou informando que o deputado e ex-ministro é o indicado a senador.

Suplência

Por direito, o ex-secretário Antonio Heluy deverá ser o indicado para a suplência, isto levando-se em consideração de que venceu as prévias petistas para ser o vice. No entanto, caminha para ser o presidente do PT Raimundo Monteiro. Eles não se entendem mesmo.

Vice

Dificilmente o deputado Arnaldo Mello vai concordar em ser o candidato a vice e vai tentar, é claro, negociar primeiro sua reeleição e depois a reeleição no comando da Assembleia Legislativa. E se preparar para quatro anos depois.

Imperatriz

Enquanto isso, os políticos de Imperatriz estão dormindo e não buscam nenhum tipo de compensação por estarem fora dos entendimentos para formação das chapas ao governo e ao senado. Os grupos estão caladinhos e apenas batendo palmas. Todos envolvidos apenas em seus interesses pessoais.  

Terrorismo

A menos de cinco meses das eleições, PT, PSDB e PSB se organizam para monitorar e combater a guerra de insultos e boatos contra os principais candidatos à Presidência da República na internet, sobretudo nas redes sociais. Anônimas, as publicações reproduzidas em massa por meio de e-mails, Facebook e Twitter são vistas pelos partidos políticos como potenciais ameaças às campanhas oficiais.

Gangsterismo

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, que coordena área de redes sociais do partido, disse que está “coletando” todos os posts ofensivos a lideranças petistas e à presidente Dilma Rousseff para pedir à Justiça Eleitoral que sejam retirados do ar. Para ele, existe um “gangsterismo” na internet, com a reprodução de informações “inverídicas” e “ofensivas” sobre os candidatos à Presidência da República.

Tucanos

O PSDB montou uma equipe para monitorar a circulação de informações na internet e adotar providências nos casos de divulgação por militantes das siglas adversárias de dados considerados “falsos”. “Temos um escritório cuidando de monitorar ações criminosas, que transgridam as regras eleitorais. Quando percebermos que existe por trás do boato divulgado na internet a máquina do partido adversário ou uma voz oficial com o objetivo de desequilibrar a campanha, vamos à Justiça Eleitoral cobrar a punição dos responsáveis”, disse o secretário jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP).

Twitter e Facebook

Paralelamente aos esforços do partido, as próprias redes sociais se preparam para atender a eventuais determinações da Justiça Eleitoral, como a retirada do ar de conteúdos que afrontem a lei eleitoral. A assessoria do Facebook informou ao G1 que tem uma equipe atuando dia e noite para analisar conteúdos denunciados. “O Facebook está preparado para atender às demandas da Justiça Eleitoral e tem uma equipe que opera 24 horas por dia e sete dias por semana para analisar qualquer tipo de conteúdo denunciado por meio do site”, disse a assessoria em nota.