Perguntar não ofende
O que diferencia a operação do Exército, que matou o músico Edvaldo dos Santos, no Rio de Janeiro da execução da estudante Karina Britto, pela Polícia Militar, na cidade de Balsas, Sul do Maranhão? E por que a morte de lá merece indignação do governador e a daqui nunca foi condenada?
Agouro
Depois de mais um temporal na cidade e região, além dos estragos e do sofrimento do povo, a mais absoluta inércia e falta de compaixão do governo do estado e dos deputados, que aqui foram eleitos. Calados ficaram, como se há menos de quatro meses atrás, não tivessem prometido a alma por essa cidade e, agora assistem de camarote como torcedores, no intuito de tirar o maior proveito possível das calamidades impostas pelo rigoroso inverno. Onde estão às máquinas e os parceiros do município?
Água
É preciso muito mais do que puxar barcos nas enchentes. Os deputados, especialmente os daqui precisam fazer chegar ao governo o problema, que a cidade está enfrentando e chamar atenção para que seja dado apoio ao município, ou que faça direto. O presidente da Assembleia, também deve participar do movimento e apoiar.
Força
Preocupada com a população, a Prefeitura organizou uma força tarefa criada, para atuar na cidade, após o grande volume de chuvas, que atingiu Imperatriz na madrugada desta sexta-feira, 05 abril. Bombeiros , Setran, Defesa Civil, Exército, Sinfra e Meio Ambiente dão suportes nos bairros mais atingidos, desde o início da chuva.
Vem mais
E as previsões é que no próximo dia 15, chova intensamente, com volume de 136 mm de água, o que deverá manter a força tarefa de prontidão, para agir ainda mais rápido, em caso de novas enchentes.
Cidade
Apesar de críticos da administração municipal insistirem que a cidade está alagada, isso não é verdade, tivemos sim, problemas pontuais provocados por elevação do nível dos riachos, e que, com o passar das horas baixaram quase ao nível normal. E o problema deve ser compartilhado por todos e não apenas responsabilizando a Prefeitura.
Bacuri
Os moradores do riacho Bacuri, mesmo sentindo o problema que eles enfrentaram na última sexta-feira lembrando que, o então prefeito Ildon Marques conseguiu no apagar das luzes do seu último mandato, mais de 60 milhões, para o chamado PAC do Bacuri de Baixo, que seria totalmente urbanizado. Até casas foram construídas, 400 destinadas aos moradores da área ribeirinha. Veio o governo Madeira, e ele, ainda tentou manter o projeto, só que não quis enfrentar a reação dos moradores, que não admitiam sair do local, como não saíram, e a cidade perdeu os recursos, e o riacho Bacuri provocou doenças e invadiu casas, por estar completamente tomado por lixo e as próprias construções.
Matar a imprensa
"Não. A rede social não vai matar a imprensa e o motivo é claro. Na imprensa, o que se tem são pessoas formadas e capacitadas, que utilizam do próprio nome, às vezes até colocando em risco o próprio pescoço, além de sua reputação, caso a informação veiculada não seja verídica. Se um jornalista propaga fake news, ele tem os seus dias contados no jornalismo. Nenhuma redação vai contratar um jornalista desacreditado, que comprovadamente perdeu sua credibilidade por espalhar notícias mentirosas. Já na rede social, não há um editor, não há uma verificação e inclusive sobra o anonimato. Qualquer pessoa pode criar um alter ego e falar o que quiser na rede social. Isto garantirá a sobrevivência da imprensa, a credibilidade e a verificação de fontes. Está no sangue do jornalista deixar um legado e ter a sua credibilidade. Existe um pacto implícito no jornalismo, em que a sua credibilidade faz tudo na sua carreira e vale mais do que o seu diploma. Sem credibilidade, o jornalista pode rasgar o diploma. A imprensa irá se modificar e se atualizar, mas jamais acabar. A mídia social é um universo de estrelas em que, visto da Terra, todas são iguais". Do filósofo Fabiano de Abreu que está escrevendo o seu livro. Filosofando a Imprensa.
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