A cobertura que a TV Globo deu ao caso comprova o que estou dizendo. E sempre citando o nome da TV Bandeirantes. O Jornal Nacional de segunda-feira, por exemplo, me fez chorar. A morte de Santiago Andrade abriu o JN: "O Brasil começou a segunda-feira (10) com uma notícia triste. Logo pela manhã, foi constatada a morte cerebral do repórter cinematográfico da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. Ele foi ferido na cabeça por um rojão, na última quinta-feira, durante um protesto, no Rio", disse William Bonner na cabeça da matéria.
Na sequência, o competente repórter Pedro Bassan apresentou uma matéria emocionante falando da vida do cinegrafista da concorrente. "Santiago Ilídio de Andrade, colecionador de amigos. 'Sabe aquelas pessoas assim que são fáceis de gostar? Uma das pessoas mais fáceis de se gostar que eu conheci'", comenta o repórter da Bandeirantes, Alexandre Tortoriello.
Se não fez ainda mais amizades, foi culpa da pressa permanente da profissão que escolheu. Estava há 10 anos na TV Bandeirantes, dez anos de câmera na mão.
"Nunca gostou de briga, sempre afastou. Ele gostava era de ajudar todo mundo. Ele era um parceiro", diz José Arnaldo dos Santos, repórter cinematográfico da Bandeirantes", destacou o repórter, para em seguida falar sobre suas andanças pelo mundo, das grandes coberturas que o cinegrafista fez no Rio de Janeiro; de sua generosidade; da decisão da família em doar os órgãos de Santiago e da mensagem da filha dele no facebook. Enfim, a matéria, como a gente chama diariamente, foi esplêndida.