Este colunista em 1987 na redação da Rádio Nacional em Brasília trabalhando em máquina de escrever e em 2012 utilizando um laptop em Parauapebas (PA). São as mudanças do tempo

Uma notícia publicada no site Comunique-se – especializado em comunicação social – e enviado por email diretamente para este colunista me deixou preocupado. Segundo a notícia, um estudo revela que em 2027 não haverá mais jornais impressos. Será?
Eu comecei em junho de 1977 em O PROGRESSO, ainda era época do famoso linotipo, gosto de jornal e, se depender de mim, ele nunca morrerá. Nem que eu tenha que editar e imprimir apenas um por semana com as notícias da região para não deixar o velho e bom jornal se acabar. Sei que o avanço da internet e das novas tecnologias podem levar a isto, mas torço para que o nosso querido jornal impresso continue firme e forte nas mãos dos leitores nossos de cada dia.
Quando comecei havia máquina de escrever Olivetti e Remington, Telex e depois Fax. Estes instrumentos de trabalho não existem mais. Muitos jovens não sabem o que é isto. As velhas e boas máquinas fotográficas foram substituídas por câmeras moderníssimas, mas sinto saudade das velhas. Enfim, muita coisa moderna chegou ao mundo. Entendo: é a evolução natural das coisas, mas por favor: deixe o nosso velho e querido jornal impresso quietinho no seu canto.
Veja a notícia publicada no site Comunique-se: