Quase todo brasileiro gosta de futebol e entende um pouco do assunto. Digo quase porque conheço alguns caras que “detestam” futebol. Mas vamos comentar aqui levando em conta que a maioria gosta de debater o tema nos bares, nos restaurantes, na praia, no churrasco, na festa na casa do amigo, enfim, sempre é bom falar do nosso time quando ele está ganhando todas e, como se diz no dia a dia, quando “está por cima da carne seca”. Gozar da cara do amigo no Bar do Dinda, no Bar do Seu Olímpio ou em outro bar da cidade, sempre é bom. Quando o assunto é a Seleção Brasileira, então, nem se fala. Aí todo brasileiro é um técnico.
Pois vamos falar agora sobre este assunto aqui na coluna. Sempre comentei nos bares e com amigos por onde andei e quando o assunto era abordado - que o técnico Mano Menezes não ganharia a Copa das Confederações, no Brasil, e seria demitido ano que vem. Errei feio. O homem foi demitido na semana passada. Acho que, se eu tivesse dito “ele será demitido ATÉ perder a Copa das Confederações, ficaria melhor e dentro da previsão”.
Agora, o comentário nas ruas é sobre quem será o novo técnico. Nome é o que não falta. Mas mudar o técnico, mesmo às vésperas de uma Copa do Mundo, não é novidade. O caso mais famoso ocorreu em 1970, quando o técnico, o polêmico jornalista João Saldanha, que comandou toda a fase eliminatória, deixou o cargo e a seleção prontinha com Félix, Carlos Alberto Torres, Pelé, Rivelino, Tostão, Clodoaldo, Jairzinho, Gérson e companhia e o novo técnico, Mário Lobo Zagallo, assumiu o comando e ganhou o tri no México. (O mascote da Copa do Mundo de Futebol de 1970 foi um garoto mexicano, com sombreiro, chamado Juanito). Não que Zagallo não tenha seu mérito, não é isso. Mas a base estava pronta. E agora? O novo técnico que será anunciado aproveitará alguma coisa deixada por Mano Menezes? Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Fred estarão nos planos do novo treinador da Seleção? Estas e outras respostas só serão dadas quando a CBF anunciar o nome do novo treinador. De acordo com a imprensa, o nome mais provável é do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que foi campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002.
Enquanto isso, o assunto novo técnico da seleção canarinho está sendo debatido à exaustão nos bares, nas esquinas e nas ruas das cidades. Na Banca do Chico, na Praça de Fátima, em Imperatriz, nem se fala. Com certeza, por lá, vai aparecer até técnico escalando a nova seleção.