Sebastião nasceu em Narbona, cidade do imenso Império Romano, no tempo antigo. Até hoje existe esta cidade, que fica no sul da França.
Quando Sebastião ainda criança, sua família mudou-se para a cidade de Milão, mais perto de Roma, a capital do Império. Nesta época morreu seu pai e Sebastião ficou na companhia de sua mãe e dos demais parentes. Sua mãe era uma cristã de verdade, o que não era comum naquele tempo, no ano de 284. Poucos queriam ser cristãos, porque eram perseguidos como inimigos do Império Romano, pelo fato de recusarem adorar deuses pagãos do Estado.
Sebastião aprendeu com sua mãe a adorar Deus, o único Deus verdadeiro. E aí começou a ser santo, isto é, autêntico com Deus e com o próximo. Ele desejou sinceramente dar testemunho de Jesus Cristo, mesmo que para isto fosse necessário derramar seu sangue, como fizeram tantos outros cristãos. Para realizar seu desejo, alistou-se no exército, tornando-se soldado do Império Romano. E para não complicar as coisas, Sebastião foi discreto a respeito de sua fé. Não demorou muito tempo e foi promovido ao cargo de oficial. Era estimado por todos os soldados porque era amigo de todos. O próprio Imperador Diocleciano nomeou Sebastião chefe dos Pretorianos, que formavam a guarda pessoal do Imperador. E assim Sebastião estava sempre em contato com Diocleciano. Era o primeiro responsável pela segurança do Imperador. Tempos depois, Sebastião seria assassinado cruelmente a mando de Diocleciano, que não permitiu aos cristãos que dessem um enterro digno ao mártir, que morreu a pauladas e pancadas de cabos de ferro das lanças dos soldados romanos. À noite, um grupo de cristãos buscou o corpo do mártir, que foi enterrado no cemitério de São Calixto, aos pés dos apóstolos São Pedro e São Paulo. Sebastião foi Missionário do Senhor, Mártir da Justiça e Mensageiro do Amor. (Fonte: livreto do festejo de São Sebastião da igreja católica de Parauapebas)

Boa semana a todos e até a semana que vem.