Um dos casos de sequestros mais longos e famosos do Brasil ocorreu em Brasília na década de 1980. (Eu cobri o caso durante algum tempo). Ficou conhecido como "Caso Pedrinho". A Polícia Civil de Brasília não obteve sucesso e o menino só foi aparecer - quase 17 anos depois - quando já estava adolescente, graças a uma denúncia anônima.
O bebê foi retirado do apartamento do hospital Santa Lúcia na capital da República por volta de 1 da tarde do dia 21 de janeiro de 1986 pela sequestradora Vilma Martins Costa, que se passou por uma enfermeira, alegando que daria medicação para a criança. Após o sequestro, o bebê foi registrado com o nome de Osvaldo Borges Júnior. Foram anos de sofrimento para os pais verdadeiros: Jairo Tapajós e Maria Auxiliadora Braule.
De acordo com o arquivo da Folha Online, "diversas mulheres suspeitas foram interrogadas com base nos retratos falados da sequestradora e, ao longo dos anos, a polícia identificou 12 crianças que poderiam ser Pedrinho. O crime de "subtração de incapaz" prescreveu em 1994 e o inquérito foi arquivado em 1997. As investigações continuaram.
Edição Nº 14455
O Caso Pedrinho (DF)
Lima Rodrigues
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