Parabéns. Parabéns. Parabéns. Assim abro a coluna de hoje saudando as polícias (Civil e Militar) do Maranhão e do Tocantins pelo desfecho rápido e feliz da libertação do menino Pedro Paulo e a prisão de quase todos os sequestradores da criança, de apenas cinco anos, moradora de Imperatriz (MA). (Faço questão de identificar Imperatriz, porque hoje O Progresso é lido na rede mundial de computadores e nem todo mundo é obrigado a saber onde fica Imperatriz). Dia 11 de julho, após 14 dias sequestrado, o menino retornou para casa, para a alegria dos pais dele, Jurandir Mellado e Elisângela. Pedro Paulo foi libertado na noite do dia 10 de julho no distrito de Cicilândia, na cidade tocantinense de Palmeirante.
Vale a pena dizer que de fato não há crime perfeito. Mas vale a pena dizer também que não há polícia ineficiente e incapaz. Pode haver policiais mal remunerados, insatisfeitos e sem condições básicas de trabalho para desenvolver suas investigações. Apesar dos pesares, as polícias do Maranhão e do Tocantins mostraram para o Brasil que contam com policiais altamente preparados, treinados e capacitados para resolver qualquer situação. Como diz o ditado: "malandro é malandro, mané é mané". "Manés" saiam dessa vida. O crime não compensa.
As polícias tocantinense e maranhense surpreenderam na eficácia ao solucionar o caso poucas horas após a libertação do garoto. Todos trabalharam em sigilo, sem o objetivo de alguém ser o herói e sim com a meta apenas de libertar Pedro Paulo e trazê-lo são e salvo para o aconchego de sua família em Imperatriz.
Edição Nº 14455
Não existe crime perfeito
Lima Rodrigues
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