O que isso, minha gente? Parece o fim do mundo! Se é que o mundo terá fim mesmo! Jovens queimando ou atirando em moradores de rua de forma covarde e inexplicável. E olha que os casos mais graves ocorreram em Brasília, a capital do país.
Brincadeiras, drogas e vingança de comerciantes das áreas frequentadas por moradores de ruas são algumas das desculpas para os assassinatos. “Isso é uma vergonha”, como diz Boris Casói.
As pessoas vão para as ruas por vários motivos: desemprego, consumo de álcool e drogas, separação, desilusão com a vida, frustrações, entre outros fatores. Muitos vivem nas ruas, mas os pais, tios ou mesmo irmãos moram na mesma cidade. Não que a culpa seja dos familiares. É que estas pessoas vão para as ruas determinadas e rejeitam qualquer tipo de ajuda. Em casos raros, a família consegue buscar um ou outro para internação em clínicas de recuperação.
O tema sobre moradores de rua daria para encher as páginas do jornal se o debate fosse mais aprofundado. Não estou aqui querendo salvar o mundo nem ser o dono da verdade. A intenção é apenas abordar, comentar e alertar sobre um fato que vem ocorrendo quase toda semana em algum lugar do Brasil.
Agora, se as pessoas estão na rua, as autoridades governamentais precisam adotar medidas que as protejam e reduzam a quantidade de pessoas nas ruas das capitais e das cidades. É triste ver até casos de gente que foi bem de vida, locutor de rádio (como é o caso do norte-americano) ou mesmo empresário, ir parar nas ruas. Mas triste mesmo é ver jovens desocupados, filhos de papaizinho, queimando, atirando e maltratando os moradores de rua. Até quando esses absurdos vão continuar ocorrendo em nosso país?