Se não me falha a memória, em 9 de junho de 1977, o editor Cézar Jansen publicou minha primeira coluna em O Progresso. Estava com 16 anos (tenho 52 hoje) e completaria 17 em 19 de setembro. O jornal, portanto, estava com apenas 7 anos de vida. Agora em junho completo 35 anos de convivência – incluindo idas e vindas – com este envolvente jornal imperatrizense, pelo qual sou apaixonado...ligado...e agradecido de coração por existir. Se não fosse O Progresso, talvez não tivesse atuando no jornalismo e não tivesse viajado o Brasil todo e alguns países.
O Progresso fez 42 anos dia 3 de maio. Quantos amigos fiz nessa longa convivência, como o Mestre Cabral, que está até hoje no jornal; o Dr. Sergio Godinho, o flamenguista Zé Carlos, que já partiu desta vida; o Capijuba, o Coló, o Illya, grande companheiro; o tricolor Dema de Oliveira, o mestre Jurivê de Macedo, cujo troféu que leva seu nome foi-me entregue em julho do ano passado pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB). Convivi com vários amigos nestes 35 anos que se completam agora em junho. Seria impossível citar todos e, por isso, aproveito aqui para mandar um grande abraço para todos os amigos da redação, da diagramação, da revisão, da impressão, da administração, da limpeza, enfim todos que integram esta grande família chamada O Progresso.
Lembro-me como se fosse hoje. Eu estudava o primeiro ano do antigo segundo grau (hoje ensino médio) na Escola Técnica de Imperatriz (em frente ao SBT). Era líder da turma e a professora (que não lembro o nome agora) pediu que convidasse a imprensa para prestigiar a nossa exposição sobre a Revolução Francesa. Conversando com o então editor Cézar Jansen, ele disse para eu levar para a redação algum material (não existia internet e, claro, nem email). Datilografei e levei o texto no dia seguinte. No dia seguinte, quando abro o jornal, estava lá “SOCIAIS E TRANSAS – Josivaldo Lima Rodrigues”. Achei que ele fosse publicar as notas em sua coluna de uma página do jornal. Fiquei contente, feliz e, a partir daquele, dia nunca mais larguei o jornalismo. Não sei fazer outra coisa a não ser rádio, jornal e televisão, ou seja, Comunicação. Isto tudo eu devo a O Progresso. Evidentemente, que outras pessoas tiveram participação importante no meu envolvimento com o jornalismo, como os amigos Moacir Spósito, da Rádio Imperatriz AM, e Wilton Ferreira, o Coquinho, que no final da década de 1970 editava o jornal Tribuna de Imperatriz. Mas aqui estou falando apenas sobre os 42 anos de O Progresso. Se alguém perguntasse qual meu sonho, não diria que seria ganhar na mega sena, mas sim comprar o Progresso. Claro que isso é um sonho, mas de qualquer forma já me sinto feliz estando ligado a ele por 35 anos. Obrigado amigos de O Progresso e parabéns a todos.