Enquanto presidenciáveis se articulam para obter apoios visando suas candidaturas ao Palácio do Planalto em 2014, governadores ou pretensos candidatos aos governos dos estados também não perdem tempo e correm atrás de alianças para fortalecer ainda mais suas candidaturas. Já estamos em outubro. Costumo dizer que após o Círio de Nazaré, que ocorre sempre no segundo domingo de outubro na capital paraense, Belém, o ano acaba rapidinho. E começando 2014, o clima de eleição fica mais tenso para os candidatos. Ministros e secretários estaduais têm até 5 de abril para deixar seus cargos visando candidaturas a governos estaduais, ao Senado, à Câmara e às assembleias legislativas.
O ano que vem, a partir de janeiro, será o momento dos tapinhas nas costas, dos cumprimentos, das idas de políticos até em velórios, além de intensas visitas aos bairros das cidades e denúncias de irregularidades nas administrações dos adversários. Nessa hora, todo mundo é santo. E mais: alguns vão gastar o que não têm para conquistar o poder. Outros vão gastar o que desviaram quando estavam no poder para tentar se manter por lá por muitos e muitos anos. Ao eleitor, o que decide a eleição de fato, resta escolher bem seus candidatos para depois não se arrepender.
Edição Nº 14836
Eleições 2014
Lima Rodrigues
Comentários