O 1º turno e o 2º turno das eleições municipais em 7 de outubro e em 28 de outubro, respectivamente, transcorreram dentro de um clima de total tranquilidade, com exceção de pequenos incidentes como, por exemplo, a prisão de alguns candidatos a vereador ou cabos eleitorais por fazerem boca de urna ou pequenas brigas entre militantes partidários, inclusive com um covarde ataque a um repórter cinematográfico em Vila Velha (ES). No geral, o pleito foi tranquilo e perfeito. Venceu a Democracia, com “D” maiúsculo mesmo.
Seria interessante que a Justiça como um todo funcionasse tão bem quanto funciona a Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral está de parabéns pelo sucesso das eleições. Esperamos que em 2014, quando o povo elegerá deputados estaduais e federais, senadores e governadores, tudo também transcorra com absoluta paz e tranquilidade.
O bom mesmo seria se tivéssemos eleições gerais para todos os cargos apenas de quatro em quatro anos. Mas isso ainda é um sonho para este colunista e para muita gente no Brasil. Haveria menos gastos e ficaríamos livres de candidatos que mal se elegem para um cargo e já estão falando em disputar outros cargos nas eleições seguintes. Em algumas cidades do Pará, do Maranhão e do Tocantins, tem vereador eleito, apenas eleito, que nem foi diplomado ainda e, portanto, só tomará posse em 1º de janeiro de 2013, já falando que é candidato a deputado estadual daqui a dois anos. Esses candidatos têm que saber que o povo não é mais bobo. Vejam dois exemplos concretos: José Serra, em São Paulo, que já foi eleito prefeito e não cumpriu o mandato em seus quatro anos. E a deputada Vanessa Graziontin (PCdoB), em Manaus, onde há dois anos ela foi eleita para o Senado, derrotando, à época, o vencedor de domingo, ex-senador Artur Virgílio Neto (PSDB). Senadora, a senhora ainda tem seis anos como senadora. Esquente a cadeira de senadora primeiro para depois pensar em outro cargo. E, assim, temos muitos exemplos por esse Brasil afora.