Em outubro de 2002, uma amiga ou parente da família adotiva ouve comentários suspeitos sobre a verdadeira filiação de Júnior e pesquisa o site Missing Kids (Crianças Desaparecidas) na internet (www.missingkids.com.br). Ela faz uma denúncia anônima ao SOS Criança de Brasília depois de constatar a semelhança entre Júnior e uma foto de Jairo Tapajós, o pai biológico, aos dez anos.
Policiais do DF filmam e fotografam Júnior em Goiânia e constatam a semelhança do adolescente com a família biológica. Marcas de nascença e sinais característicos são confirmados. Conversam com Júnior e interrogam a mãe adotiva, Vilma Borges, que sustenta ser a mãe natural. O pai adotivo, Osvaldo Martins Borges, morreu em setembro de 2002. Ele havia registrado Júnior como filho natural. Após várias investigações, exame de DNA, averiguações sobre mulheres suspeitas e muito trabalho de uma polícia eficiente, o caso foi desvendado anos depois. A ex-empresária Vilma Martins da Costa, a sequestradora, foi condenada em 2003, cumpriu cinco anos de cadeia e em 2008 obteve liberdade condicional.
Pedrinho fez faculdade e mora com os pais biológicos no Lago Norte, em Brasília. A família não quer mais falar sobre o caso Pedrinho com a imprensa.