A derrocada da OGX ganhou força após sucessivas frustrações com o nível de produção da petroleira. No início de julho, a companhia decidiu não seguir adiante com o desenvolvimento de algumas áreas na bacia de Campos (litoral do Rio de Janeiro) antes consideradas promissoras.
Com pouco dinheiro disponível e fracasso na produção, a OGX desistiu de adquirir em agosto 9 dos 13 blocos que arrematou na última licitação de áreas de petróleo, evitando o pagamento de R$ 280 milhões ao governo por direitos exploratórios.
A OGX espera completar a venda de uma fatia em blocos de petróleo que possui para a malaia Petronas, para conseguir um alívio no caixa. A companhia asiática, porém, aguarda a conclusão da reestruturação da dívida da OGX para dar prosseguimento ao negócio, avaliado em US$ 850 milhões.