“O supermercado é um canal muito relevante para o consumidor brasileiro, então a dica é disponibilizar em bandejas os cortes já prontos. É isso o que ele busca: praticidade e saudabilidade”, acrescenta a especialista da Kantar

Agronegócio

A coluna hoje aborda sobre a carne suína, com base em informações enviadas por e-mail  pelo pessoal da área de comunicação do www.feedfood.com.br, da Editora Ciasulli, de Sorocaba (SP), com mais de 45 anos em jornalismo do agronegócio e em meio aos dez anos de edição da publicação feed&food, porta-voz da agroindústria da cadeia de proteína animal e preocupada com o abastecimento de alimentos para as 9 bilhões de bocas em 2050.

O objetivo da revista e demais publicações da editora é a atualização de conhecimento para todos os profissionais ligados à cadeia de proteína de origem animal, seja na área de avicultura (corte e postura), suinocultura, bovinocultura (corte e leite), aquacultura (também conhecida por aquicultura) e todo o segmento food; servindo como ponte de discussão e entrosamento entre entidades, governo e iniciativa privada.

Missão: Disseminar informações que promovam conhecimento focado em segurança alimentar.

Visão: Informar e inspirar leitores a transformarem o conhecimento em ações práticas em prol das gerações de hoje e futuras.

ABCS lança Semana Nacional da Carne Suína 2018

Apesar de não parecer, o consumo de carne suína está crescendo no Brasil. A análise é feita pela business development director da Kantar (empresa global especialista em comportamento de consumo), Tathiane Frezarin. De acordo com a especialista, o destaque positivo se dá pelo fato de o consumidor estar procurando categorias de maior valor agregado e preço médio.

A proteína tem uma penetração de 75,85% nos lares brasileiros, o que representa 40 bilhões de lares comprando de um mercado de 430 mil toneladas (7% desse volume é de procura pelo famoso bacon, mas, majoritariamente, o consumidor opta pela bisteca, representando 67% desse montante). "Considerando que 20% do orçamento familiar é dedicado para alimentação dentro do lar, temos que ter consciência que temos um papel fundamental para aumentar a penetração da carne suína na mesa do brasileiro, valorizando novos cortes como o filet mignon suíno e a picanha não só no churrasco, mas no dia a dia desse consumidor", explica Frezarin.

Com procura intensa em dezembro (alta de 20% frente a novembro de 2017) e também forte entre março e julho (crescimento de 8% em julho do ano passado), é a este "gap" de consumo entre agosto e novembro que as atenções do varejo e de toda a cadeia precisam ser voltadas. Não por coincidência, é justamente neste período que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) realiza, junto ao Sebrae Nacional e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), a Semana Nacional da Carne Suína.

Qualidade

A iniciativa foi lançada na quinta-feira (13) e segue até 27 de setembro. O objetivo é demonstrar a qualidade e a saudabilidade da carne suína por meio de parceria com o varejo. Neste ano, participam o Grupo Pão de Açúcar, com as redes Extra e Pão de Açúcar, a Rede Hortifruti Natural da Terra, Rede Lopes Supermercados, Oba Hortifruti e Rede St. Marche. A ação envolve 624 lojas, seis bandeiras diferentes atuantes em 17 Estados brasileiros.

Conforme explica a diretora de Projetos e Marketins da ABCS, Lívia Machado, os seis anos de projeto representam uma grande aula: do varejo sobre a suinocultura, e da suinocultura sobre o varejo. "Nós respeitamos as pessoas e suas culturas, então, fizemos um planejamento específico para cada rede. Valorizamos gente", diz.

Machado conta que essa estratégia para alcançar o consumidor no varejo, que envolve uma série de treinamentos e capacitação, envolve três passos: o foco no produto, quebrando paradigmas e ensinando sobre como ocorre o processo de produção da carne suína; o investimento em informação, transmitindo conhecimento sobre versatilidade, saudabilidade e custo benefício; e a comunicação com vídeos, artigos e fotos - um verdadeiro "pacote de comunicação" promovido pelo Sebrae.

Parceria

O gerente Comercial de Aves, Suínos e Peixaria do Grupo Pão de Açúcar, Rafael Monezi, destaca o propósito único da Semana Nacional da Carne Suína. "Acompanhei os cinco primeiros anos como espectador, e sempre achei muito interessante esse trabalho junto à ABCS. Nesta edição pude participar, e vi que é muito mais do que isso: a seriedade e profissionalismo que a associação conduz o tema é diferente de tudo o que temos no mercado", afirma.

Também no segundo ano junto à SNCS, a Rede St. Marche viu, com as ações da campanha, a carne suína alcançar hoje 10% das vendas do grupo. "Antes, quando não trabalhávamos com essa proteína, nosso desafio era sair do zero. Hoje, a missão é continuar a manter essa participação", revela a diretora de Produtos e Planejamento da rede, Vanessa Sandrini.

Aderindo à Semana Nacional da Carne Suína pela primeira vez, a Rede Hortifruti Natural da Terra recebeu treinamentos com nutricionistas e promotores de vendas. "A ABCS conseguiu o principal fator de sucesso dessa campanha, que foi motivar diferentes departamentos. Todas as equipes estão engajadas, e é este o diferencial da ação", afirma a responsável Comercial pelo setor de carnes da rede, Andrea Pacheco. O diretor Comercial da Rede Lopes Supermercados (também estreante na SNCS), Carlos Eduardo Arrais, evidencia que a campanha foi criada e dividida com os fornecedores da companhia: "Estamos organizados e alinhados para impactar nossos clientes". (Natália Ponse, de São Paulo-SP /natalia@ciasullieditores.com.br)

Biogénesis realiza Na Estrada no Norte do País

O projeto “Na Estrada”, iniciativa da Biogénesis Bagó que desde o começo do ano vem percorrendo as principais revendas veterinárias do Brasil para levar informações e capacitação para balconistas, técnicos, veterinários e pecuaristas, chegou à Transamazônica, a terceira maior rodovia do País.

Durante uma semana, a equipe percorreu mais de 1.000 quilômetros pela Transamazônica, saindo de Marabá e passando pelos municípios de Novo Repartimento, Pacajá, Brasil Novo, Altamira e Anapu.

“Decidimos por levar o projeto até essa região para que as revendas, os técnicos, veterinários e pecuaristas pudessem conhecer melhor a nossa empresa e nossos serviços em sanidade e reprodução animal, além, é claro, de todas as ferramentas do projeto” conta o coordenador de Território Revenda da Biogénesis Bagó, Icaro José Rocha.

É por isso que a companhia realizou essa edição especial do “Na Estrada” na Transamazônica. “Foi um grande desafio para a nossa equipe, pois as condições dessa rodovia são bem difíceis, mas a nossa vontade de levar toda essa evolução para a pecuária da região foi maior. Nessa semana tivemos contato com um grande número de pecuaristas, técnicos, balconistas e proprietários de revendas e vislumbramos o grande potencial pecuário que tem o Pará”, destaca o coordenador.

Repercussão

Para o proprietário da Casa do Boi, de Anapu, Álvaro Geovane Neri, o projeto “Na Estrada” é muito inovador. “É um trabalho muito bonito e diferenciado, muito bom mesmo, um projeto que chamou muito a minha atenção. Fico muito grato à Biogénesis pela visita”, afirma o empresário.

Pablo Medeiros, da revenda Amigos do Campo, de Brasil Novo, também aprovou a iniciativa. “Nossos clientes adoraram o ‘Na Estrada’. O carro personalizado, a tenda e a dedicação dos profissionais da Biogénesis Bagó formaram uma combinação perfeita. Agora precisamos repetir esse projeto na época da vacinação. Não tenho dúvidas de que será um sucesso”, aposta Medeiros, conhecido como “Chicão”.

Para o gerente regional da Biogénesis Bagó, Rafael Barros, esta iniciativa reforça o compromisso da empresa em iniciar um fortalecimento do trabalho na região. “Estaremos cada vez mais presentes no Para, levando conhecimento, inovação e tecnologia para os produtores, revendedores e técnicos que vivem o dia a dia do estado”, garante Barros. (Fonte: A.I., adaptado pela equipe feed&food).

Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz. Obrigado, meu Deus, pela vida (19-09-1959).