A greve dos caminhoneiros
O Brasil vive um momento de desabastecimento por causa da greve dos caminhoneiros. Uma mobilização justa desta classe tão trabalhadora e sofrida, que leva o progresso diariamente de norte a sul do país. Tenho um irmão caminhoneiro e conheço de perto a luta dele no dia a dia cruzando o Brasil de Belém ao Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro.
Foi preciso o governo federal sentir na pele para poder atender às reivindicações dos caminhoneiros, que também acaba beneficiando todas as demais pessoas que dependem de óleo diesel para se locomoverem, assim como a gasolina, que está custando um preço absurdo e também provoca aumento de preço em todos os demais produtos vendidos a nós, consumidores.
A situação está tão crítica que a imprensa divulga a todo instante que o desabastecimento está causando problemas até em hospitais, com a falta de insumos básicos. Alunos não estão podendo ir para as aulas em centenas de escolas em quase todo o Brasil, por causa da falta de combustível nos ônibus escolares e devido à falta de alimentos para a merenda escolar. Os supermercados e o comércio de um modo em geral sofrem com a falta de produtos em suas prateleiras.
É preciso que o governo federal resolva logo esta situação e atenda às reivindicações dos caminhoneiros, para que a vida das pessoas volte à normalidade.
Fica feito o nosso registro e a nossa manifestação em apoio ao movimento dos caminhoneiros, que diga-se de passagem, não estão impedindo, pelo menos aqui no Pará, a passagem de automóveis, cargas vivas e ambulâncias.
Eles já receberam o apoio de mototaxistas e vanzeiros, e no domingo, na saída de Parauapebas em direção a Curionópolis, na PA-275, o Sindicato Rural de Parauapebas, com apoio de empresários e produtores rurais, realizou um ato em apoio aos caminhoneiros e levou uma boa quantidade de carnes para os manifestantes que estão mobilizados em Eldorado do Carajás (PA). Depois disso, várias manifestações de produtores rurais, empresários, servidores públicos e outras classes sociais FORAM realizadas em Parauapebas, cujo prefeito Darci Lermem decretou Estado de Emergência e em outras cidades do Pará, em Imperatriz e outras centenas e centenas de cidades brasileiras.
O que lamentamos, entretanto, é o oportunismo de alguns pré-candidatos nas eleições deste ano em querer pegar carona na greve dos caminhoneiros e tirar uma lasquinha do sucesso do movimento. Tem muito pré-político cara de pau se passando até por líder de movimentos sociais para ver se ganha algum votinho.
O que lamentamos também é o tanto de besteirol nas redes sociais. É tanta baboseira divulgada que causa espanto. E o pior é que tem gente que compartilha o que vê pela frente sem ao menos ler o que está jogando para outras pessoas. Notícias falsas sobre a chegada de tanques do Exército com milhares de soldados para a receber a ordem superior a qualquer momento para tomar o comando do país. Quanta besteira, meu Deus! Gente que não sabe nem o que é uma ditadura pedindo intervenção militar já. Eleger um político sério, mesmo sendo eleito militar, que possa moralizar e colocar o Brasil nos trilhos é uma coisa. Agora defender a volta do militarismo é não conhecer a história recente do país.
Quero deixar claro que esta é minha opinião como colunista colaborar de O PROGRESSO e não a opinião da diretoria deste conceituado jornal.
Só mais um recado: as pessoas precisam saber usar melhor as redes sociais e não perder tanto tempo postando asneiras e vídeos sem pé e sem cabeça.
E você, leitor desta coluna, fique atento para as ações dos oportunistas de plantão que querem, agora, ser até líder dos caminhoneiros para tirar proveito político.
COMUNICADO DO SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL (SINDAN) SOBRE O ATUAL MOMENTO DO PAÍS
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), entidade que reúne os laboratórios fabricantes de produtos veterinários no Brasil, expressa sua mais profunda preocupação com a situação atual, que está paralisando e comprometendo não apenas a economia, mas todos os setores essenciais do país.
Mais do que um caso isolado, esse movimento expõe uma dura realidade, que envolve a pesada e desleal carga tributária sobre a sociedade brasileira.
A indústria veterinária é um dos elos mais importantes da cadeia da produção de alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite, atividades que colocam o nosso país entre os maiores fornecedores globais de proteínas animais.
Assim como todos os segmentos econômicos, convivemos com excesso de impostos e taxas, o que impacta diretamente o nosso negócio. Não obstante, temos uma imensa responsabilidade sobre a alimentação dos brasileiros e estamos conectados, direta ou indiretamente, a milhões de pessoas que atuam na produção animal no país.
Animais precisam de medicamentos para proteção contra enfermidades, bem estar e correto desenvolvimento. A falta desses insumos essenciais desencadeia uma série de problemas de mortalidade dos animais e segurança alimentar, comprometendo a oferta de produtos essenciais para a população, problema que exigirá vários meses para normalização.
Como um segmento que investe e aposta no Brasil, esperamos a rápida normalização da situação, esperando que o ocorrido traga uma lição a ser aprendida por todos os elos decisores do país.
Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).
INTERCORTE 2018
A convite da assessoria de imprensa da Intercorte, o grande evento itinerante da pecuária de corte, a equipe do Conexão Rural, cobriu o grande encontro da carne bovina no Carajás Centro de Convenções de Marabá, dia 21 a 23 de maio.
As matérias estão sendo apresentadas no Conexão Rural, programa que produzo e apresento há mais de seis em Parauapebas e desde o dia 6 de maio também na Rede TV de Marabá, divulgando as notícias de interesse do homem do campo do sudeste paraense.
Conforme a coluna destacou na quarta-feira passada, a Intercorte contou com a presença de autoridades estaduais e municipais, lideranças do agronegócio, renomados palestrantes e pecuaristas paraenses.
Vale a pena destacar mais uma vez que a pecuária no Pará tem ganhado força ano a ano. Hoje, o estado é o quinto maior rebanho bovino do país, totalizando mais de 20 milhões de cabeças.
A relevância da pecuária na matriz econômica paraense está expressa na sua participação de 26 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor primário.
Tento em vista a importância do setor no desenvolvimento do estado, a Intercorte, evento itinerante que percorre há seis anos os principais polos da pecuária no país, voltou ao Pará.
O evento foi sucesso total em organização e em se tratando de palestrantes. Só os TOP da pecuária de corte.
Agradeço pelo convite e parabenizo à Carla Tuccilio, diretora da Terraviva Eventos - da Band, coordenadora geral da Intercorte; à assessora de imprensa, Mariele Previdi Pedroso, da Attuale Comunicação, e sua equipe, e ao presidente da Associação dos Criadores do Pará (Acripará), Maurício Fraga Filho.
O Conexão Rural fez uma grande cobertura da Intercorte. Obrigado por tudo e até novembro em São Paulo, se Deus quiser.
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