Cuidado com o abuso de preço na hora de comprar os brinquedos dos filhos
O Dia das Crianças será comemorado amanhã, 12 de outubro, quando também se comemora o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, daí o motivo do feriado nacional.
Para os pais que ainda não compraram os presentes para os filhos, vai uma dica do IDEBEC, regional de Goiás, enviado para a coluna pela assessoria de imprensa daquele Instituto. Confira:
IBEDEC orienta sobre os cuidados na compra de brinquedos
O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – Seção Goiás (IBEDEC-GO), Wilson Rascovit, orienta os consumidores sobre os cuidados ao comprar brinquedos para comemorar o Dia das Crianças, 12 de outubro. A verificação da existência do selo do INMETRO e o respeito à indicação da faixa etária a qual o produto é destinado são algumas dessas dicas que podem prevenir danos à saúde das crianças.
De acordo com Rascovit, o selo do INMETRO é o que atesta a qualidade do produto. “A embalagem deve conter todas as informações sobre o fabricante (nome, CNPJ, endereço, site, telefone de contato)”, explica. Com esses dados, é mais fácil acionar o fabricante em caso de problemas e há a garantia que aquele brinquedo passou por uma verificação técnica. Além disso, o brinquedo nunca deve fugir à faixa etária de uso da criança, que deve ser informada em seu rótulo. Presentear uma criança com um produto para outra idade pode gerar riscos à sua saúde, como que ela engula peças do brinquedo, por exemplo.
O prazo de validade deve ser observado, assim como as condições de garantia. Sendo que a embalagem ou manual devem trazer em português todas as informações necessárias para que se saiba o que está sendo comprado. Outro ponto importante é exigir a nota fiscal e testar o brinquedo ainda na loja.
A troca do presente só é obrigatória quando há defeito no bem ou quando a compra é indireta (internet, catálogo), do contrário o vendedor pode realizar a substituição ou não. “É interessante que se observe a existência de assistência técnica para aquele produto, principalmente no caso de eletrônicos, na cidade em que o consumidor mora. Isso facilita muito a resolução de qualquer problema técnico”, pontua Wilson Rascovit.
Nos casos de compra indireta (internet ou catálogo) o consumidor tem um prazo de reflexão previsto no Código do Consumidor de sete dias para devolução do produto, independente do motivo sem qualquer custo ou retenção de valor.
O consumidor tem 90 dias, contados a partir da data da compra, para reclamar e exigir o conserto de defeitos no produto ou realizar a troca de produtos não perecíveis. Caso o brinquedo seja perecível, a troca pode acontecer em até 30 dias. A garantia adicional é uma liberalidade do fabricante.
Minério na região de Carajás pode ter vida mais longa
Em encontro com a imprensa na tarde de quinta-feira em um hotel de Parauapebas (PA), o diretor do Corredor Norte da Vale, Antônio Padovezi, respondeu a uma pergunta formulada por este colunista e foi bem categórico em sua resposta sobre o fim da exploração mineral na região de Carajás, no Pará.
- Em bares, restaurantes ou em conversas com amigos em Parauapebas e em Imperatriz, sempre ouço a mesma pergunta: Lima, o minério em Carajás vai durar 400 anos? 80 anos? 50 anos? Aí, para que eu possa responder a estas pessoas nos próximos encontros, o que eu devo dizer?
- Mineração é muito dinâmica, isto porque você tem a exploração, você conhece parte do seu recurso mineral, mas ao mesmo tempo, você vai sondando para aumentar o conhecimento sobre a existência do minério naquela região. Então, a medida que você lavra, você pesquisa. Hoje com as informações, que se dispõe, a vida útil para a atual produção de Carajás (Serra Norte) é para 2041. Às vezes, você tem uma redução dessa reserva e ainda não agregou mais com as pesquisas, e muitas vezes você tem um aumento dessa reserva, que é exatamente a incorporação dessas novas informações”, disse Padovezi.
Ficou esclarecido que o tempo de vida útil da mina de Carajás poderá ser prolongado conforme a evolução de pesquisas em desenvolvimento, produção e estratégias de mercado. O novo diretor trabalha há 24 anos na Vale e atuou em Carajás de 2009 a 2012, retornou para Belo Horizonte e agora voltou para o Pará, em substituição a outro experiente engenheiro da Vale, Paulo Horta. Padovezi assumiu o Corredor Norte, que reúne, além da mina e usina de Carajás, Serra Leste e Mina do Azul, ferrovia e o porto em São Luís.
Entre as inúmeras ações sociais desenvolvidas no sudeste do Pará com o apoio da Vale, ele citou o laticínio localizado na Estação Apa do Gelado, a 30 km de Parauapebas, onde a empresa compra o leite produzido pelos pequenos e médios pecuaristas para produzir queijos e manteiga.
Segundo Padovezi, o laticínio Estação foi projetado para 10 mil litros de leite por dia, mas hoje capta 3 mil litros/dia trazidos de fazendas localizadas na chamada Área de Proteção Ambiental (APA) do Gelado (Gelado é o nome do rio que corta a área) e oito outras comunidades do município de Parauapebas. E foi mais além: “Mas se bem trabalhado, o laticínio pode chegar a 15, 20 mil litros por dia. Só no mês passado, o laticínio Estação Conhecimento produziu e vendeu 6 toneladas de queijo muçarela para Belém”, disse ele.
Pituco
Lancei com muito sucesso no Partage Shopping de Parauapebas, na sexta-feira (6) à noite, meu primeiro livro infantil: “Pituco, o defensor dos rios e das florestas”. O livro conta a história de um garoto de 12 anos que sai percorrendo os rios de canoa, com o apoio de um vaqueiro da fazenda de seu pai, para convencer garimpeiros, caçadores, madeireiros, fazendeiros e famílias ribeirinhas sobre a importância da preservação do meio ambiente.
Tenho atendido convites de escolas de Parauapebas para realizar palestras sobre literatura, falar sobre o trabalho da Academia Parauapebense de Letras (APL), da qual sou o presidente, e sobre o livro Pituco. Tem sido gratificante o carinho e o gosto da garotada e até de professores pelo conteúdo da obra. Em breve, pretendo lançar o livro em Imperatriz.
Fim das eras
Já disse mais de uma vez aqui na coluna e repito: tenho 58 anos e quando criança e adolescente, ouvia muito minha vó Guilhermina Ferreira (mais conhecida por Guilhermina Piassaba) dizer que naquela época estávamos no “fim das eras”. Ela morreu em janeiro de 1980, o tempo passou e acho que o fim das eras é agora, porque é tanta notícia ruim mundo afora que causa revolta, indignação e até medo. Nem preciso detalhas os fatos ocorridos nas últimas semanas no Brasil e no exterior para ilustrar o que estou dizendo. São notícias tristes, que envolvem até crueldade de um maluco em Janaúba, Minas Gerais e de outro doido nos Estados Unidos, fora as notícias sobre corrupção e outras “maldades” com crianças por este Brasil afora. Ufa! Haja coração para aguentar tanta coisa e ver a impunidade desfilar em carro aberto...
Fome
Antes de jogar qualquer comida fora ou até mesmo frutas, pense duas vezes. Antes de colocar comida demais em seu prato, mesmo sabendo que você tem dinheiro para frequentar os mais sofisticados restaurantes do Brasil e do mundo, e deixar metade no prato, pense três vezes.
Faça isso porque, segundo a ONU, cerca de 815 milhões de pessoas passam fome no mundo diariamente. Na realidade, aumentou o número de pessoas subalimentadas. Em 2015 777 milhões de pessoas passavam fome no mundo, segundo a ONU.
Segundo divulgou a Agência Brasil, um dos desafios da humanidade será garantir que, em 2050, com uma população estimada em 10 bilhões de pessoas, todos tenham o que comer, prevê o relatório The State of Food Security and Nutrition in the Word 2017 (o estado de segurança alimentar e nutrição no mundo, em tradução livre).
Só para lembrar: o estudo foi anunciado dia 15 de setembro, em Roma, por organismos das Nações Unidas e oferece estimativas atualizadas sobre o número e proporção de pessoas que sofrem com a fome, apresentando dados globais, regionais e nacionais, além de avaliar as perspectivas para o futuro.
Fica o aviso. Pense bem antes de praticar o desperdício de comida. E olha, que: “A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida. A gente quer saída para qualquer parte. A gente não quer só comida. A gente quer bebida, diversão, balé. A gente não quer só comida. A gente quer a vida como a vida quer”, como disse o excelente grupo TITÃS, no álbum “Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas”, lançado em 1987. (Com informações de Marieta Cazarré, correspondente da Agência Brasil na Europa)
Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz.
Viva Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil
Viva as Crianças de Imperatriz, do Maranhão, do Brasil e do mundo, especialmente aquelas que vivem em campos de refugiados.
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