Meu pai Raimundo Rodrigues, minha irmã Ana Lúcia, minha mãe Iraídes e eu na casa da beira rio em meados da década de 1960
Dona Iraídes no aniversário do ano passado, quando fez 89 anos. Hoje, ela completa 90 anos de vida

Parabéns aos vovôs e vovós

Diz o calendário de Datas Comemorativas, que hoje, 26 de julho,  comemora-se o Dia dos Avós.
Infelizmente, de acordo com as estatísticas, os vovôs e vovós estão cada vez mais desrespeitados pelos mais jovens e pelos governos de um modo geral. É comum a gente ver no dia a dia as pessoas se recusando a oferecer um lugar  para um idoso sentar-se em ônibus e demais transportes urbanos das cidades.
 As aposentadorias estão cada vez mais reduzidas, mas apesar disto, em milhares de residências brasileiras são os idosos e aposentados que sustentam as famílias com seus rendimentos do INSS.

Idosos no Brasil

Por falar em vovôs e vovós, o Dr. Ítalo Rachid* publicou na segunda-feira, 24 de julho, no site www.aterceiraidade.net um artigo denominado “Condições de Vida do Idoso no Brasil”, no qual aborda questões interessante sobre o assunto.

Condições de vida do idoso no Brasil 

 O Brasil é o primeiro país da América Latina a participar do consórcio Estudo Longitudinal das Condições de Saúde e Bem-Estar da População Idosa, cuja sigla é Elsi. O trabalho, iniciado no segundo semestre do ano passado, tem como objetivo levantar informações sobre as condições de vida e de saúde dos idosos. Onze países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia, China e Coreia do Sul também participam do consórcio. A previsão é que o primeiro ciclo de estudos do Elsi Brasil tenha duração de seis anos, período em que a expectativa é que sejam entrevistadas 15 mil pessoas. O Ministério da Saúde anunciou investimento da ordem de R$ 6,5 milhões no projeto, que vai investigar a evolução e a realidade das condições de saúde; capacidade funcional; e uso dos serviços de saúde entre os idosos.

Avaliação

A avaliação levará em conta diversos tópicos e os mais importantes dizem respeito à aposentadoria e suas consequências para a saúde do cidadão; situação socioeconômica; e estrutura domiciliar e familiar, temas que são comuns a todos os países participantes, o que vai permitir um intercâmbio de informações e possibilitar a comparação dos resultados apresentados por cada um. A importância da pesquisa é reforçada por dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o envelhecimento populacional mundial que mostram que, em 2020, o número de pessoas com mais de 65 anos será superior ao número de crianças com menos de cinco anos.

21 milhões de idosos

Em relação ao Brasil, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, atualmente, existem cerca de 21 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, aproximadamente, 11% do total da população brasileira. E, em 2025, a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, alcançando a sexta colocação no ranking mundial de países mais longevos. A expectativa é que, para cada grupo de 100 jovens menores de 15 anos, haverá mais de 50 adultos com 65 anos ou mais.
No entanto, quando se trata de saúde e envelhecimento em nosso país, um outro levantamento apresentado pela ONU é preocupante: 36,5% das pessoas hoje com mais de 50 anos apresentam algum tipo de incapacidade funcional ou dificuldade para realizar tarefas simples, como atravessar a rua ou subir escadas. Na Inglaterra, o percentual é de 23%. Isso quer dizer que a redução da mortalidade não implica anos adicionais com saúde e autonomia. E vale lembrar que a deficiência na capacidade funcional representa elevado custo para os serviços de saúde.

Auxílio para realização de atividades

Prova disso é o resultado de um estudo desenvolvido pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo, que mostrou uma proporção crescente, de acordo com o aumento da idade, de indivíduos que necessitavam de auxílio para realização de atividades simples do cotidiano, como ir da cama para o sofá, vestir-se, alimentar- se ou cuidar da própria higiene. De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados com idades entre 65 e 69 anos necessitavam de auxílio para realizar tarefas. Já a partir dos 80 anos, apenas 15% não necessitavam de algum auxílio, enquanto 28% apresentavam grau de incapacidade tal que requeriam cuidados pessoais em tempo integral.

*Dr. Ítalo Rachid

É professor do curso de pós-graduação Masters em Ciências da Fisiologia Humana, reconhecido pelo MEC. Tem formação em Anti-Aging pelo American Board of Anti-Aging Medicine. Formação em Age-Manegement Medicine pelo CENEGENICS Medical Institute USA. Membro do Advisory Board da World Anti-Aging Academy of Medine-WAAAM. Delegado da World Society of Anti-Aging Medicine (WOSAAM). É presidente da Sociedade Brasileira Para Estudos da Fisiologia - SOBRAF

Iraídes Lima Rodrigues

E hoje, minha mãe Iraídes Lima Rodrigues completa 90 anos de vida. Ela é filha de Francisco Ferreira (Chicão), que morreu em 1965 e de Guilhermina Ferreira, que morreu em  1980. Além de Iraídes, o casal teve ainda mais quatro filhos, todos já falecidos: Sandoval, Delta, Dico Pyassaba e João.
Ela nasceu no município de Itaguatins, mas foi criada em Araguatins, cidades do antigo Goiás e hoje tocantinenses, morou alguns anos em Marabá (PA) e está desde 1960 em Imperatriz, onde, ao lado do esposo Raimundo Rodrigues (já falecido),  criou três filhos: Gilberto, Lucivaldo e Josivaldo e uma filha: Ana Lúcia. E um filho adotivo: Augusto Rodrigues. Hoje, ela tem 9 netas: Renata, Rafaela, Irlana Patrícia, Ana Paula, Rafaela, Allana Biatriz, Veralúcia, Camilla e Nathalia; 6 netos: Paulo Sérgio, Rodrigo, Lucas, Renato, Bruno e André; 5 bisnetas: Lara, Valentina, Rebeca, Esther, Ana Luiza e um bisneto: Benício.
Em 1960 o casal mudou-se de Marabá para Imperatriz e foi morar na beira do Rio Tocantins, mas ou menos ali na altura da antiga boate Texana, onde “Seu” Raimundo tinha um comércio de secos e molhados. Era a Casa Lúcia. Depois, o casal morou ainda  nas ruas Coronel Manoel Bandeira e Godofredo Viana e no final de 1969 mudou-se para uma casa na Av. Getúlio Vargas. Atualmente, Dona Iraídes mora na Rua Pernambuco, no bairro Juçara.
Sua história já foi contada aqui na coluna no ano passado no “PROJETO HOMENAGEM”, quando ela completou 89 anos. 
Parabéns Dona Iraídes pelos seus 90 anos. Saúde, paz, alegria e felicidade sempre.
Congresso da Abag discute reforma tributária para reduzir uma carga que já chega a 41,37% da renda do brasileiro
Estimativa feita pelo IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, indica que, em 2015, 41,37% de todo o rendimento dos brasileiros foi destinado para pagar impostos, considerando os tributos incidentes sobre o consumo, os rendimentos e o patrimônio. Pela última atualização, o total de impostos do país alcançou a marca de 90. Para discutir esse ineficiente, complexo e caro cipoal tributário, que atrapalha a vida das pessoas e das empresas, a ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio reservou um painel inteiro do 16º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que promoverá no dia 7 de agosto, em São Paulo. 
O painel, que analisará as possibilidades de uma Reforma Tributária, contará com as presenças do presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Paulo Rabello de Castro; do procurador tributário do Conselho Federal da OAB, Luiz Gustavo Bichara, sócio do escritório Bichara Advogados; e do sócio-diretor da Aires Barretos Advogados, Paulo Ayres Barreto. O painel será moderado pelo jornalista William Waack e o tema geral do Congresso será Reformar para Competir. Da programação constam também os painéis sobre a Reforma Trabalhista e a Nova Geopolítica, em que será avaliada a necessidade de acordos bilaterais que o Brasil tem que estabelecer.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo hotsite do evento: www.abag.com.br/cba
(Fonte: Mecânica de Comunicação).
Segunda edição da campanha “Esqueça um Livro” foi realizada em Imperatriz
A jornalista Hyana Reis enviou para a coluna – via e-mail – um release sobre a campanha “Esqueça um Livro”, promovida pelo Clube do Livro de Imperatriz. A iniciativa fez parte de uma campanha nacional e aconteceu na terça-feira (25).

Dizia o release, ou seja, o texto enviado para a coluna:
Se encontrar um livro nesta terça-feira (25), que parece ter sido esquecido por alguém, pode levar para ler em casa sem peso na consciência. Ele terá sido esquecido de propósito pelo Clube do Livro de Imperatriz, que realiza pelo segundo ano em Imperatriz a campanha “Esqueça um livro”.
A iniciativa faz parte de uma ação nacional, que elegeu este 25 de julho como dia D. O projeto é realizado em diversas capitais do país onde os adeptos deixam livros em locais públicos para serem “encontrados” por outras pessoas, que lerão e o “esquecerão” em um novo local. Os livros contém um bilhete explicando a campanha e o destino que a obra deve ter.
A ação foi realizada pela primeira vez em Imperatriz no ano passado. Devido ao sucesso, o Clube do Livro de Imperatriz optou por promover novamente a campanha. (...)
Parabéns ao pessoal do Clube do Livro pela iniciativa. Como presidente da Academia Parauapebense de Letras (APL) em Parauapebas (PA), também luto pela valorização dos escritores e poetas e pelo incentivo à leitura, especialmente, por parte de crianças e adolescentes.
 
Boa semana a todos e até quarta-feira com saúde e paz.