5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos
A internacionalização da indústria brasileira de alimentos, a alta qualidade dos produtos brasileiros e os desafios para a inovação e a agregação de valor foram alguns dos temas debatidos na quinta edição do Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem Luiz Fernando Furlan como presidente do Conselho de Administração (em inglês simplesmente Chairman), com curadoria do ex-ministro da Agricultura Francisco Turra. O evento reuniu na sexta-feira, dia 9, mais de 200 participantes em um hotel de Goiânia (GO).
Marconi Perillo
Com a presença do governador de Goiás, Marconi Perillo, o evento também propôs uma série de alternativas para que o agronegócio brasileiro avance cada vez mais. “Acredito que os temas debatidos aqui ao longo do dia devem contribuir, de forma decisiva, para o Brasil superar a atual crise. E tenho certeza que o agronegócio é o melhor caminho para isso. Uma prova dessa maturidade do setor foi dada recentemente com a agilidade e a firmeza como governo e os produtores enfrentaram a questão da carne”, afirmou o governador.
Inovação
“O nosso desafio para avançarmos ainda mais passa por inovação, pelo equacionamento da questão da logística e pela construção de marcas de referência mundial, que sejam percebidas e valorizadas pelo consumidor”, complementou Fernando Furlan. Participaram também da solenidade de abertura do evento: o vice-governador de Goiás, José Eliton; o diretor de Acesso a Mercados e Competitividade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Luís Rossi; o ex-ministro da Agricultura e presidente da ABPA – Associação Brasileira da Proteína Animal, Francisco Turra; o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), Edmundo Klotz; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Pedro Alves; o presidente do LIDE Goiás e do SIFAEG – Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás, André Rocha.
Indústria de alimentos
Em sua apresentação, Christian Lohbauer, diretor de Assuntos Corporativos da Bayer, enfatizou que a vocação do Brasil é produzir alimentos. “Essa é uma das áreas onde o Brasil tem competência. Qualquer que seja o projeto de país, a indústria de alimentos deve estar no centro das ações. Vale observar que já temos inúmeros exemplos do quanto somos competentes, pois conseguimos exportar 12 mil toneladas de suco para o Japão sem que o produto tenha contato com o oxigênio”, informou.
Francisco Turra
O ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, complementou, lembrando que necessitamos é agregar valor aos produtos. “Apesar de sermos o maior exportador mundial de carne de frango, conseguimos uma média de US$ 2.100 por tonelada, enquanto a Tailândia consegue vender valor agregado que permite um ganho de até US$ 4 mil por tonelada”. O presidente do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Luis Madi, que participou do painel “A Alta Qualidade dos Produtos Brasileiros”, ressaltou que temos condições de crescer muito ainda. “Nossa meta deve ser o de ser mais que o celeiro do mundo. Precisamos nos transformar no hipermercado do mundo”, afirmou.
Inovação
Sobre o tema “Inovação e Agregação de Valor: Desafio do Brasil”, Antonio Calcagnotto, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, detalhou vários cases de inovação que a indústria vem conseguindo e fez um apelo: “deveríamos lançar um manifesto para aumentar a comunicação do que estamos fazendo em termos de aumento da segurança alimentar, de certificação das origens dos insumos usados no processo industrial e de quanto temos eliminado de conservantes, sal e de açúcar nos alimentos que processamos, ao mesmo tempo em que adicionamos vitaminas”, ponderou.
Na mesma linha, Marcia Barcellos, diretora do Centro de Estudos e Pesquisas em Administra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, afirmou que a indústria de alimentos tem um potencial imenso para inovação e agregação de valor. “Precisamos evoluir da produção de commodities para uma dinâmica de inovações que envolva toda a cadeia do agronegócio”, afirmou.
Internacionalização da indústria
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás,Pedro Alves, também fez questão de salientar a importância de se defender o fortalecimento da cadeia produtiva. “Não teremos um produtor agrícola forte sem uma agroindústria igualmente forte e que valorize a produção, a geração de emprego e renda”, comentou. Em relação ao tema “Internacionalização da Indústria de Alimentos Brasileiros”, o embaixador José Botafogo Gonçalves, defendeu uma maior aproximação com os mercados da América Latina. “Deveríamos definir um programa regional de política agrícola comum, onde o quadro regulatório e melhoria logística seriam os principais itens da agenda”, pontuou.
Prêmio Lide
Após o encerramento dos debates nos painéis, foi entregue o Prêmio LIDE da Indústria de Alimentos 2017, cerimônia que contou com a presença do governador de Goiás, Marconi Perillo. Foram homenageadas as empresas no campo da Alimentação, nas categorias Desenvolvimento de Canais de Distribuição; Eficiência em Comunicação e Marketing; Inovação e Tecnologia em Produtos; e Indústria Exportadora. Foi concedida ainda homenagem especial ao fundador da MABEL, Nestore Scodro.
SOBRE O LIDE - Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em 16 países e quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do 5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos)
Virou festa
Virou festa e cena comum os bandidos destruírem agências bancárias ou caixas eletrônicos de norte a sul do Brasil para roubar. Às vezes, eles usam pessoas como escudo humano, atiram, matam, ameaçam e vão embora com o dinheiro, e a polícia não consegue chegar nem perto dos bandidos, que estão sempre utilizando armamentos pesados e modernos.
Até quando isto vai acontecer? Até quando a população viverá com total insegurança? Até quando os governantes vão ficar só na promessa para resolver o problema da violência no país?
Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz.
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