O pecuarista Maurício Fraga Filho foi eleito presidente da Associação de Criadores do Pará - Acripará, em assembleia realizada dia 8 de abril em Marabá
Pecuaristas de vários municípios paraenses participaram da assembleia de criação da Acripará, na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá

Criada a Associação de Criadores do Pará

O pecuarista Maurício Pompéia Fraga Filho, mais conhecido por “Mauricinho”, foi aclamado presidente da Associação de Criadores do Pará, em assembleia de fundação da entidade, realizada no sábado (8) na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (PA). A composição da diretoria, que terá um mandato de três anos, com direito à reeleição, inclui pecuaristas de Redenção, Belém, Paragominas e proprietários de fazendas de outros municípios do estado. “Por se tratar de uma entidade estadual, fizemos questão de contar com representantes de todas as regiões do Estado na nossa diretoria, que terá sede em Belém e escritórios de representação em alguns municípios”, disse Mauricinho.

Objetivo

“Nosso objetivo é promover o desenvolvimento do setor agropecuário no estado; estimular a criação de cooperativas entre seus membros; manter intercâmbio com outras entidades e promover seminários de interesse dos pecuaristas, além de realizar parcerias com órgãos governamentais”, destacou o presidente da Acripará.

Modelo de Mato Grosso

Segundo Maurício Fraga, a entidade foi criada com base na bem sucedida Associação dos Criadores do Mato Grosso – Acrimat, cujo representante, Betão, esteve presente na assembleia em Marabá. “E isto é só o começo, porque no  futuro lutaremos pela criação de uma associação nacional, para defender unicamente os interesses dos pecuaristas de gado de corte do país”, afirmou.

Repercussão

O presidente do Sindicado dos Produtores Rurais de Marabá, Antônio Vieira Caetano, o “Neném”; o presidente do Sindicato Rural de Parauapebas, João Barreto; o presidente da Cooperativa dos Produtores de Leite do Sul e Sudeste do Pará, Cícero Coelho, e o pecuarista pioneiro na região de Parauapebas, Lázaro de Deus Vieira Neto, elogiaram a criação da Acripará, destacando que “o setor precisava de uma entidade forte e representativa só para a área de gado de corte no estado”.

Adepará

Na condição de produtor rural, também esteve presente à reunião em Marabá o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Luciano Guedes. “Parabenizo o Mauricinho por esta iniciativa de criar a Acripará. Considero de fundamental importância a criação da Associação de Criadores e me coloco à disposição para apoiar no que for preciso”, disse Guedes.

Cadastro

Ficou decidido na assembleia realizada no Parque de Exposições José Francisco Diamantino, do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, que para ser associado da Acripará, o pecuarista precisa estar cadastrado na Adepará.

Rebanho

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará conta hoje com 21 milhões de cabeças de gado, ou seja, tem o quinto maior rebanho do país e o município paraense de São Félix do Xingu tinha em 2015  o maior rebanho bovino do país, isto é, 2.222.949 cabeças. Ainda segundo o IBGE, o efetivo de bovinos, em 2015 no Brasil, foi de 215,20 milhões de cabeças, representando um amento de 1,3% em relação a 2014.

Consumidor

Recebo diariamente inúmeros e-mails de assessorias de imprensa, governos estaduais e municipais, entidades e organizações não governamentais. Sempre que posso, divulgo alguma informação do material recebido. A informação a seguir recebi do IBEDEC de Goiânia. A informação é do Goiás, mas interessa a todos os consumidores, levando em conta que a Páscoa será comemorada no próximo domingo, dia 16 de abril. Daí, a decisão de publicá-la. Confira:

IBEDEC orienta sobre compras para Páscoa

O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – Seção Goiás (IBEDEC-GO), Wilson Rascovit, orienta o consumidor sobre alguns cuidados ao comprar ovos de Páscoa. Em relação a ovos que possuem ‘brindes’ (como brinquedos) na parte interna, ele destaca que tanto o conteúdo externo quanto interno deve preencher a todas as características de qualidade e segurança.
Rascovit alerta que a embalagem do produto deve se referir claramente ao peso líquido do chocolate, ou seja, não poderá levar em conta o brinquedo. É importante que os pais observem a faixa etária a qual se destina o brinde. “Caso a embalagem não traga informações sobre o brinquedo incluído, não compre. O risco para as crianças é muito grande, principalmente porque a maioria contém peças pequenas e não se destina a crianças com menos de três anos”, expõe.
De acordo com ele, o fornecedor pode ser responsabilizado por qualquer acidente causado ao consumidor pelo brinquedo, caso este descumpra o dever de informação sobre o produto ou caso o produto tenha qualquer vício de qualidade. Também é certo que o brinquedo descrito na embalagem integra o produto e, caso o ovo venha vazio, sua falta pode configurar quebra de contrato. O brinquedo tem a mesma garantia do Código de Defesa do Consumidor para venda de produtos (30 dias para bens não-duráveis e 90 dias para bens duráveis).

OUTRAS DICAS
·    Antes da compra de ovos, trufas e bombons de fabricação caseira, aconselha-se a fazer uma degustação do chocolate que será utilizado e analisar a higiene do local de fabricação. Os fornecedores de produtos caseiros devem seguir as regras dos produtos industrializados.
·    Para os ovos de Páscoa industrializados, é necessário que seja feita a pesquisa de preços, pois a variação pode ser significativa. Não é recomendado deixar para a última hora: o consumidor tem de aproveitar as variedades.
·    Levar crianças para a compra pode significar um custo maior no orçamento do que o previsto, porque elas são atraídas pela embalagem colorida ou pelos produtos que oferecem brinquedos, principalmente com personagens de desenhos animados da televisão. O consumidor deve ter cautela aos ovos que contém brinquedos em seu interior, verificando sempre se há o selo do Inmetro, identificando especialmente a idade da criança para aquele produto.
·    Nas promoções finais, com ovos quebrados, o consumidor deve analisar se realmente existe o desconto, comparando o preço da promoção com um produto sem promoção.
·    Ao comprar um ovo de chocolate verifique as condições da embalagem (se não há sinal de violação do conteúdo), as condições de armazenamento, a data de fabricação e vencimento, o selo do Inmetro (caso tenha brinquedo), peso, a tradução do rótulo caso seja importado e exija Nota Fiscal (para resguardar o direito de troca ou possível reclamação).

MAIS INFORMAÇÕES:
O IBEDEC-GO oferece atendimento gratuito para orientações sobre direito do consumidor. A unidade goiana fica na Rua 5, nº 1.011 (Praça Tamandaré), Setor Oeste, Goiânia (GO).
Telefone: (62) 3215-7700 ou (62) 3215-7777
Site:www.ibedec.org.br
Blog:www.ibedecgo.blogspot.com.br/
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BOA SEMANA. FELIZ PÁSCOA A TODOS e até quarta-feira que vem, se Deus quiser, com saúde e paz para todos nós.