A Biblioteca Pública Benedito Leite está localizada na Praça Deodoro, no centro de São Luís. É a maior biblioteca pública do Maranhão e a 11ª maior do Brasil, com um acervo de cerca de 140 mil obras nacionais e estrangeiras. (Wikipédia)
Biblioteca Infantil da Biblioteca Pública Benedito Leite em São Luís

A importância da leitura

A maioria dos brasileiros lê pouco no país. Falta mais incentivo para que crianças, jovens e adultos leiam mais. Há países menores que o Brasil (como a Argentina, por exemplo), que o número de bibliotecas nas capitais é muito maior do que as existentes em todo o nosso país. Os governos federal, estaduais e municipais deveriam investir mais no incentivo à leitura.
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) realiza sistematicamente a atualização dos dados acerca desse tipo de equipamento cultural, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento das políticas culturais nacionais voltadas para as bibliotecas públicas municipais e estaduais.
A última atualização foi realizada em abril de 2015, dentro do escopo do Projeto Mais Bibliotecas Públicas.
Confira os números:
São 6.102 bibliotecas públicas municipais, distritais, estaduais e federais, nos 26 estados e no Distrito Federal, sendo: 503 na Região Norte, 1.847 na Região Nordeste, 501 na Região Centro-Oeste, 1958 na Região Sudeste e 1293 na Região Sul.
Vale esclarecer que não constam nesta relação bibliotecas comunitárias e pontos de leitura mantidos por entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, e pessoas físicas. Assim como a Biblioteca Nacional e bibliotecas especializadas ou universitárias, vinculadas ao governo federal.

Poucas livrarias

O site Uol divulgou em maio de 2015 uma reportagem - que acabou sendo reproduzida por vários jornais do país - com o título: Cidades brasileiras têm poucas livrarias e bibliotecas, diz estudo.
gDados colhidos pelo Forum Mundial de Cidades Culturais revelam que o Rio de Janeiro e Sao Paulo estao entre as piores cidades analisadas no quesito leitura e perdem feio para Buenos Aires.
Possivelmente, o leitor já ouviu falar na lenda que diz que existem, só dentro da cidade de Buenos Aires, na Argentina, mais livrarias que no Brasil todo. Um relatório do Fórum Mundial de Cidades Culturais, composto por 27 cidades de todo o mundo, divulgou os seus dados sobre a presença de livrarias, cinemas, casas de show e bibliotecas, entre outros. Os números desmentem a famosa conta, apesar de mostrarem que as cidades brasileiras estão entre as piores estudadas pela pesquisa.
No documento, e divulgado que Buenos Aires possui 734 livrarias, um numero altissimo, mas inferior ao de 3,1 mil livrarias, usado oficialmente pela Associacao Nacional de Livrarias (ANL) para anunciar o numero de lojas.
No entanto, segundo o documento, a capital argentina e a cidade numero um do mundo – entre as 27 que divulgaram seus dados, incluindo Berlim, Nova York, Londres, Paris, Madri, Toquio e Amsterda, – no indice de livrarias a cada 100 mil habitantes, que mede essa quantidade proporcionalmente. Sao impressionantes 25 locais de vendas de livro para cada centena de milhares de portenhos. Para se ter uma ideia, as duas cidades brasileiras presentes no estudo, Rio de Janeiro e Sao Paulo, tem um indice de 5 e 3,5, respectivamenteh.

E por falar em leitura…

Sempre que posso, aos domingos, leio todos ou alguns colunistas de O PROGRESSO. Por ser o presidente da Academia Parauapebense de Letras (APL), aqui em Parauapebas (PA), confesso que implacavelmente leio a coluna do professor e escritor Carlos Brito, do qual sou amigo desde a adolescência em Imperatriz. Ainda nos tempos do Cine Brasil, comandado pelo pai dele, com a ajuda de seu irmão, que agora não lembro o nome.

Enfim, voltando ao assunto leitura!

O Carlos Brito gosta de abordar o assunto, que agora comento na minha coluna. Lembro-me de uma coluna dele no segundo semestre do ano passado (não lembro agora o mês) que abordava de forma bastante enriquecedora e brilhante a questão da leitura. Agora, na coluna de domingo, dia 15 de janeiro, o professor e escritor voltou ao tema. 
Pois bem! Destaco aqui curtos trechos do que escreveu Carlos Brito no domingo passado sobre a leitura, quando ele fez um comparativo: leitura e futebol:
“Somente quem lê conhece o valor que tem o livro, uma das invenções mais importantes da humanidade. Então, pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que o livro tem mais valor que a bola, especialmente na área do conhecimento e da cultura. No entanto, grande parte da população mundial tem mais amor pelo futebol que pelos livros. Lamentavelmente, nunca se deu tanto valor ao futebol tal qual hoje. Há torcedores que deixam de comer para assistir a uma partida de futebol, principalmente quando ocorrem as chamadas partidas clássicas entre Flamengo e Fluminense ou Palmeiras e Corinthians. Para esses, certamente o esporte é mais importante do que o livro, mas a maior cultura é a do livro. Ele é o protagonista da história. Aliás, sem o livro não há história. Se não fosse o livro, não existiria aprendizagem porque nele estão contidos o conhecimento, a experiência e a sabedoria da humanidade. Se não fosse o livro, como é que o homem conheceria os ensinamentos dos filósofos, cientistas e sábios? Por isso digo: o livro é muito mais importante do que a bola. Ela é o carro-chefe do esporte, mas o livro é o carro-chefe da cultura e da evolução. (...)
(...) “Além disso, aprender a ler é aprender também a escrever, o que significa aprender a pensar, aprender a raciocinar com lógica, enfim, aprender a se posicionar diante da realidade. Como disse Herman Hesse: “Sem palavras, sem escritores, sem livros, não haveria História, nem conceito de humanidade!”. Portanto, o livro e a bola são duas coisas valiosas para o ser humano. Mas as pessoas podem viver sem o futebol; sem o livro, jamais. Ele é de grande utilidade para a cultura, assim como para a vida”.

Registro
Recebi do jornalista Lucas de Oliveira, da Comunicação Corporativa, um release sobre a Suzano que diz:

Suzano Papel e Celulose integra ranking “Love Mondays” de empresas mais amadas do país

Imperatriz, 16 de janeiro de 2017 – A Suzano Papel e Celulose foi reconhecida nessa segunda-feira como uma das 50 grandes empresas mais amadas do Brasil, de acordo com ranking criado pela Love Mondays. A empresa ficou na 21ª posição do levantamento, com uma nota de Satisfação Geral de 4,115 em uma escala de 1 a 5.
O ranking “50 Mais Amadas Love Mondays” considera a opinião espontânea de funcionários e ex-funcionários das empresas instaladas no Brasil, tendo como base um conjunto de indicadores medidos por esta que é a maior plataforma onde os funcionários avaliam as empresas nas quais trabalham. Ao todo, mais de 80 mil empresas já foram avaliadas por seus colaboradores no Love Mondays. Para a elaboração do ranking, foram consideradas todas as empresas que receberam mais de 50 avaliações entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2016. (...)
Parabéns a todos que integram o quadro de diretores e funcionários da Suzano Papel e Celulose.

São Sebastião

Na próxima coluna, vamos falar sobre a tradicional reza de São Sebastião, que acontecerá mais uma vez em 20 de janeiro, sexta-feira, na Fazenda Canto de Areia, no município de Araguatins (TO).

Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz.