De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 144.088.912 eleitores estão aptos a votar no próximo dia 2 de outubro em todo o Brasil. O Maranhão conta hoje com 4.611.238 eleitores e em Imperatriz 151.858 eleitores votarão em outubro

Eleições 2016

A campanha eleitoral já está nas ruas de todo o Brasil desde ontem, de acordo com o calendário eleitoral divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das 8 às 22h, os candidatos a prefeito e a vereador poderão divulgar suas propostas em carro de som, em alto falantes, em caminhadas, em comícios e na internet, para tentar obter o voto do eleitor, o mais importante de todo esse processo,  que envolve milhões de personagens, entre candidatos, juízes, mesários, profissionais da área de marketing e comunicação e os próprios eleitores.
A Justiça Eleitoral está mais rigorosa e qualquer vacilo de algum candidato será fatal para sua candidatura, especialmente em se tratando de abuso de poder econômico. Em outras épocas os famosos showmícios atraíam multidões para os comícios e quem tinha mais dinheiro contratava os melhores e os mais caros artistas brasileiros. A maioria do povo comparecia mais para ver os artistas e assistir aos shows do que mesmo para ouvir as propostas dos candidatos, ou como dizem algumas pessoas mais pessimistas e desencantadas, “as balelas” dos candidatos.
Lamentavelmente, há décadas e décadas ouvimos promessas e mais promessas dos candidatos em todo o Brasil, mas de concreto mesmo não vemos melhorias em saúde, educação, segurança, infraestrutura, lazer e esporte. Vixe Maria! Esporte? Ah, este é o patinho feio dos programas de governos dos candidatos. Os resultados estão aí nas Olimpíadas do Rio: os países que investem mais em esporte estão obtendo os melhores resultados com  os seus atletas. O Brasil aparece lá atrás. É uma vergonha. E olha que estes resultados são obtidos graças aos esforços e dedicação dos próprios atletas, alguns de origens bem humildes. Muitos deles até mesmo sem patrocinadores para suas despesas diárias.
A maioria dos candidatos só promete e nada cumpre. O tempo passa e o povo só fica a ver navios, ou melhor, canoas. A pobreza reina neste país. A desigualdade social é gritante. A distribuição de renda é absurda. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Com raríssimas exceções, alguns candidatos eleitos conseguem cumprir com boa parte das promessas de campanha. Mas é muito pouco. Dói no coração a gente ver pessoas morrendo nas filas dos hospitais, pais de famílias desempregados e os filhos passando necessidades e milhões de pessoas passando fome literalmente.
Sonhar com um Brasil melhor é utopia, mas temos que ter esperança e pelo menos participar do processo eleitoral votando com consciência e escolhendo os “menos piores” dos candidatos. Não votar é pior, apesar que tem gente que teima em votar em branco ou anular o voto. Não está fazendo vantagem nenhuma. Apenas um oculto protesto.

Pesquisas

Na segunda-feira, o competente repórter Paulo de Tarso Lyra emplacou matéria no Correio Braziliense com o título “Partidos aliados a Temer lideram pesquisas de intenção de voto”. A matéria online não deixa claro qual foi o instituto responsável pelas pesquisas, mas mostra que os candidatos da chamada esquerda estão perdendo feio para os candidatos de centro ou de direita e deixa claro que o PT agoniza.
A matéria do Correio Braziliense começa lembrando que a Operação Lava Jato pesa na decisão do eleitor na hora de escolher seus candidatos em todo o Brasil:
“Acuadas no plano nacional, acusadas de corrupção pela Lava-Jato e responsabilizadas pela má gestão que afundou o país em uma crise econômica sem precedentes na história recente brasileira, as legendas do chamado campo de esquerda lideram, até o momento, em apenas quatro das 20 capitais que já divulgaram pesquisas de intenção de voto. Mesmo em algumas cidades em que já governam, como São Paulo (PT de Fernando Haddad) e Curitiba (PDT de Gustavo Fruet), os partidos não estão no topo da tabela de intenção de votos. Nas outras 16, o grupo político que lidera as expectativas de voto é ligado ao partido que está ou àqueles que dão sustentação ao atual governo federal, personificado na figura do presidente em exercício, Michel Temer”.

O repórter Paulo de Tarso Lyra informa quem são os heróis da resistência:

“Os heróis da resistência esquerdista, até o momento, são: Luciana Genro (PSol) em Porto Alegre; Roberto Cláudio (PDT) em Fortaleza; Carlos Eduardo (PDT) em Natal; e Marcus Viana (PT) em Rio Branco. Os pedetistas de Natal e Fortaleza concorrem à reeleição, assim como Viana. A exceção nesse grupo é Luciana Genro, que traz o recall da eleição presidencial de 2014 e um dos sobrenomes mais tradicionais da política gaúcha”.
E revela, com base nas pesquisas de opinião pública, quem são as estrelas destas eleições nas maiores capitais do país:
“Nas principais capitais, o quadro é cristalino: no Rio e em São Paulo, a disputa é liderada pelo PRB, como Marcelo Crivella e Celso Russomano, respectivamente. Em Salvador, onde o PT sequer lançou candidato próprio — apesar de governar a Bahia —, ACM Neto (DEM) caminha tranquilamente para a reeleição. E em Manaus, onde Lula já desembarcou em 2012 para tentar animar seus aliados, o tucano Arthur Virgílio (PSDB) também tende a voar em céu de brigadeiro”.
Vale a pena ler a matéria do Correio Braziliense de segunda-feira, dia 15 de agosto de 2016.
Aliás, por falar em 15 de agosto, na segunda-feira foi feriado em todo o Estado do Pará.
O feriado de 15 de agosto, que marca a adesão do Pará à independência do Brasil, foi criado há 18 anos para ser comemorado como a data magna do calendário paraense, de acordo com o projeto de Lei do então deputado estadual Zeno Veloso, 
Zeno Veloso explica que a escolha pelo dia 15 de agosto se deve à importância que a adesão do Pará a Independência do Brasil teve na vida e no futuro do Estado. “Propus como data magna do Pará o dia da adesão à independência, o que ocorreu em 1823, por ser um acontecimento decisivo, histórico, marcante e fundamental para a vida e para a história do Estado do Pará, que definiu seus rumos políticos desde então”.

História – A Adesão do Pará à Independência remoldou a história política paraense, tendo sido marcada por consequências trágicas como o massacre do “Brigue Palhaço” e uma série de revoltas que culminaram com a Cabanagem, em 1835.
A data ainda está presente na bandeira brasileira, onde a estrela solitária no círculo no azul acima da faixa branca com a inscrição positivista “Ordem e progresso” faz uma referência direta ao movimento de 15 de agosto de 1823. (Fonte: Agência Pará).

Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz.