O público da Melhor Idade dança muito ao som de Roberto Baez e Banda em Brasília
O músico paraguaio Roberto Baez faz sucesso na capital da República

Após passar o Natal com os filhos, as netas e amigos em Pirenópolis (GO), uma bela e pacata cidade histórica, e o Ano Novo em Brasília, estou de volta com a coluna, a primeira de 2016. Nesta quinta-feira, de carro, e na companhia de Deus, retorno para Parauapebas (PA), onde moro há quase cinco anos. Mais uma vez, desejo a todos  um FELIZ ANO NOVO, com muita saúde, paz, alegria, felicidade e muitas realizações.

O sentido da vida

A vida é muito boa, especialmente quando estamos com saúde e em paz. Quando se inicia um novo ano, temos a esperança de que tudo vai melhorar e o que não conseguimos realizar no ano que se passou conseguiremos no novo ano. Precisamos ter fé, planejamento e força de vontade. Além do desejo de realizarmos nossos sonhos ou objetivos, sonhamos também com a melhoria da nossa cidade e do país. Aliás, por falar em cidade, 2016 é um ano eleitoral, quando os eleitores vão eleger prefeitos e vereadores. Precisamos escolher bem nossos candidatos para que as nossas cidades – independente aonde você mora – possam estar cada vez melhores e o povo com uma qualidade de vida digna e adequada, para quem paga seus impostos em dia. Que as coisas aconteçam de forma prática, sincera, sem corrupção e sem desvio de recursos públicos, para que, ao chegarmos ao final de 2016, possamos dizer: a vida é boa e bela.

Saúde

Infelizmente, para milhões de brasileiros, a vida não está sendo na boa. Só como exemplos, vou citar três importantes capitais: Brasília, Rio de Janeiro e Fortaleza. Nestas cidades, a saúde está precária, faltam médicos, medicamentos e o povo – que depende do serviço público – sofre todos os dias nos hospitais à espera de um atendimento. Citei estas cidades porque elas estão na mídia todo dia, mas o problema acontece em todo o país, desde o Maranhão, passando pelo Tocantins, São Paulo ao Rio Grande do Sul. É um verdadeiro caos e ninguém faz nada. Mas agora, em um ano eleitoral, vão aparecer os salvadores da pátria, ou melhor, dos municípios, que prometerão solução para todos os problemas, especialmente da questão da saúde. E a maioria do povo, inocentemente, acabará acreditando nesses políticos desumanos, que só pensam neles e em suas famílias, com raríssimas exceções.

Enquanto isso...

Enquanto isso, para aqueles que estão bem de saúde, só resta aproveitar bem a vida e “curtir” cada minuto como se fosse o último, mesmo já estando na Melhor Idade. Na maioria dos estados e municípios, há centros de valorizações de idosos, onde se oferece brincadeiras, danças, assistência médica e lazer para estas pessoas que já estão aposentadas ou na reta final da vida.

Pé de valsa

Em Brasília, há muitos anos um clube promove todo sábado um baile para o público da Melhor Idade. São pessoas acima de 50 anos, homens e mulheres. Tem gente até de 80 anos firme e forte (vão também pessoas acima de 40 anos). São os verdadeiros pés de valsa. A festa é animada pela banda do meu amigo Roberto Baez, um paraguaio radicado em Brasília há mais de 20 anos. Conheço o Baez de velhos carnavais. Ele canta de tudo, mas o foco principal são as músicas românticas e o bolero. Os idosos adoram. No sábado, fui lá dar um abraço no meu amigo Baez e rever os músicos, quase todos da mesma formação de vinte anos atrás.
Quando Roberto Baez canta Mercedita, os bons velhinhos vão ao delírio, além, claro, das belas senhoras que vão acompanhadas por jovens (contratados) de academias de dança para dançarem com elas e fazerem companhia a noite toda. (Merceditas - ou Mercedita - é uma conhecida canção do folclore argentino, em ritmo de chamamé, composta e gravada com êxito por Ramón Sixto Ríos, na década de 1940. Alcançou sucesso nacional e internacional com as gravações de Ramona Galarza em 1967 e do grupo Los Chalchaleros em 1973. No Brasil, em 1967, o cantor Belmonte, da dupla Belmonte e Amaraí, fez a versão que se tornou imortal no Brasil, gravada no disco Gente de minha terra, em 1972. (Fonte: Wikipédia)
E claro, Baez interpreta, maravilhosamente bem, grandes sucessos românticos como Bésame mucho (em português Beija-me muito), uma canção escrita em 1940 pela mexicana Consuelo Velásquez); sucessos de Roberto Carlos, sambas conhecidos e até grandes sucessos sertanejos, como Seu Amor Ainda é Tudo, de Moacyr Franco, que fez sucesso com a dupla João Mineiro e Marciano.

Sucesso em Brasília

O baile da Melhor Idade promovido por Roberto Baez faz tanto sucesso em Brasília que já foi tema de reportagens de vários veículos de comunicação da capital da república, incluindo até o jornal Correio Braziliense.
O Instituto de Educação Superior de Brasil (IESB), conceituada instituição de ensino, tem o projeto  IESB na Prática, no qual os alunos de jornalismo escrevem matérias do dia a dia para colocarem em prática o que aprenderam na teoria na faculdade. Em uma dessas matérias, a jovem Mariana Prieto escreveu um belo texto sobre os bailes para os idosos e cita o baile do Roberto Baez. Confira um trecho da reportagem:

Bailes são opção de lazer para idosos

À moda antiga

Atividade física, socialização ou puro divertimento alegram a rotina desse público

Mariana Prieto

No Brasil, o público com mais de 60 anos já representa aproximadamente 12% da população nacional. De olho neste seguimento, diversos estabelecimentos disponibilizam um espaço com atividades semanais de entretenimento. Os bailes promovidos pelo Clube dos Previdenciários e pela ASA-CD são os mais conhecidos e procurados em Brasília, mas não são os únicos. Além do espaço para dança, alguns contam até mesmo com aulas para aqueles que desejarem se especializar ou praticar a atividade mais vezes por semana.
Segundo a Associação Brasileira de Clubes para a Melhor Idade, existe um número restrito de lugares para bailar. Essa era a principal queixa de Hugo Costa, 76, até conhecer algumas das opções que existem no Distrito Federal. “Eu tenho alguns amigos que gostam de ir para bailes para dançar ou só para curtir música e mesmo sem enxergar, esses lugares me motivam muito, me fazem um bem danado”. Hoje, ele frequenta o Baile do Clube dos Previdenciários, o mais tradicional de Brasília, todos os sábados e faz aulas de dança. 
A Associação de Servidores Aposentados e Pensionistas (ASA-CD) promove um dos bailes mais conhecidos em Brasília, que tem um estilo um pouco diferente. A festa acontece também aos sábados e é coordenada por Roberto Baez. Aos 55 anos, Baez também é músico do evento e conta que o objetivo é relembrar os anos 70, 80 e 90, trazendo à tona toda animação e alegria, além de reunir o público em espaço feito para eles. “É interessante porque eu trabalho com música há 25 anos, e depois de tanto tempo vendo pessoas que não tinham motivação nenhuma participando e reavivando seus instintos, só tenho a ganhar com isso”, explica.
Ele também é proprietário do Tambaú Piano Bar, outro espaço de dança e música, que atinge um público eclético, além da terceira idade, como explica Baez. “Minha esposa e eu optamos por organizar atividades que preenchessem a agenda e trouxessem mais ânimo à vida dessas pessoas. A dança e a música são excelentes para exercitar o corpo e a mente, e, por isso fizemos esse espaço de um jeito bem descontraído”, conta.
Para a aposentada Jussara Barros, o espaço é uma parte essencial da rotina semanal. O tempo que era preenchido pelo trabalho antes da aposentadoria, agora foi tomado pela dança. “Eu estive doente, mas a dança foi essencial para a recuperação”, disse ela. (...) (Postado no site do IEBS de Brasília em 13 de junho de 2014).

Sugestão

Sugiro ao pessoal da Maçonaria ou do Rotary Club de Imperatriz promover um baile para casais com o grande Roberto Baez e Banda. Garanto que será um sucesso. Posso ficar encarregado pela produção do evento. Quem quiser é só entrar em contato comigo: limarodrigues.lima@gmail.com ou pelos números (94) 99222-7140 (Vivo e whatsApp) e 94-9816-4301 (Tim).

Boa semana a todos, com saúde e paz, e até quarta-feira. Bom ano a todos!