Crise. Que crise?

Só escutamos, no dia a dia, empresários e comerciantes falarem sobre crise no comércio, crise na indústria, crise no setor de serviços, mas parece que tem um segmento que não vive esta danada da crise: o entretenimento. De norte a sul do Brasil, do Maranhão, passando pelo Pará e Tocantins, até São Paulo e Rio Janeiro, sem esquecer a bela capital do país, Brasília, os bares e restaurantes estão lotados todos os dias. Repito: todos os dias. Conheço empresário no Pará que reclama de crise, mas acabou de adquirir um belo carro importado. Tem gente reclamando de crise, mas mesmo com o dólar nas alturas, continua viajando para o exterior, incluindo Grécia, França, Inglaterra e os Estados Unidos.
Tudo bem. Sendo mais realista, reconheçamos que a inflação voltou, a cesta básica aumentou de preços, a gasolina sobe quase todo dia, houve retração na economia, a indústria cresceu menos este ano, a balança comercial continua desequilibrada, ou seja, o Brasil importa mais do que exporta e o desemprego é cada vez maior. Mas não dá para entender o movimento maior a cada final de semana nos bares, restaurantes e boates do país, sem esquecer que tem muita gente que fica cada vez mais rico com a crise dos outros. Crise. Que crise?

Por falar em crise...

Por falar nisso, tem empresário arrochado que não acredita em crise. Poderia muito bem pegar seus milhões e viver apenas de rentáveis aplicações bancárias, mas não faz isso. Faz é investir. E muito. No sábado, conheci o empresário Gilson Alves, um baiano que construiu sua vida empresarialmente em São Paulo. Ele acaba de lançar em Parauapebas (PA) o Condomínio Mirante da Serra, de alto padrão. O negócio é para quem tem bom gosto. E grana, claro. Ele já construiu importantes condomínios em Novo Repartimento, Eldorado do Carajás, Marabá e Itupiranga, no Pará, e em Palmas e Guaraí, no Tocantins. Só em Parauapebas o investimento chega aos R$ 40 milhões. E o lançamento foi sucesso de venda.

Guia Industrial do Maranhão 2015

Os empresários maranhenses ganharam uma ferramenta que promete favorecer a classe empresarial do Estado. Trata-se do Guia Industrial do Maranhão 2015. Lançada recentemente na Expo Indústria, a publicação concentra lista atualizada de todas as indústrias que atuam na capital e no interior do Maranhão. O Guia traz ainda informações atualizadas dos diferentes segmentos industriais, bem como razão social, CNPJ, logradouro, CEP, telefone, além do ramo de atividade desenvolvido pelas empresas listadas. O exemplar pode ser adquirido na Casa da Indústria Albano Franco, em São Luís, ou ainda na sede da FIEMA, em Imperatriz. Vale a pena conferir!

Boa ideia

Projeto pode diminuir conta de água em até 35%
O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou o PL 1527/2013 do deputado Robério Negreiros que deve diminuir a conta de água em 35%. Além de representar menos gastos ao consumidor, a lei trará mais justiça tributária.
A proposta se baseia no princípio de que nem toda a água consumida retorna ao sistema de esgoto. O preparo de alimentos, a limpeza e conservação de jardins e quintais e até mesmo a parte de que evapora são exemplos de uso da água que não prevê necessidade de tratamento por parte da Caesb (Companhia de Água e Esgoto de Brasília). Nesse caso, o justo seria que a tarifa de esgoto cobrada fosse no máximo de 65% da cobrança de água.
A aprovação em plenário ocorreu em segundo turno. Ou seja, para entrar em vigor é necessária apenas a sanção do governador e publicação no Diário Oficial.

Homenagem a Luís Brasília

Li no face do meu amigo Carlos Henrique Gaby  Rocha – após ele compartilhar uma informação de Margaret Valente – que haverá uma justa homenagem ao eterno produtor cultural Luís Brasília na próxima sexta-feira, em Imperatriz. Dizia a postagem: “Nesta sexta acontecerá uma bela homenagem ao nosso irmão e produtor cultural de Imperatriz, Luís Brasília. O Evento será na Beira Rio. Obrigada amigos Axel Carlos Brito, Lucena Filho, Antônio Fabrício e toda a turma da Fundação Cultural de Imperatriz”.
O amigo Luís Brasília fez muito pela cultura de Imperatriz. Lembro bem da longa entrevista que ele fez comigo em frente ao Teatro Ferreira Gullar, em Imperatriz. Foram quase dez minutos na TV Globo local. Uma eternidade na televisão, contando minha história de vida. Sempre que visitava Imperatriz, me encontrava com o Luís Brasília, no Bar do Seu Olímpio; em algum outro bar ou na madrugada num trailer de lanche na Avenida Dorgival Pinheiro de Souza. Era uma grande figura. Um defensor implacável da cultura. O que faço em Parauapebas, abrindo espaço para os artistas, é, de certa forma, inspirado no trabalho dele e dos mestres Rolando Boldrin e Inezita Barroso. Bela homenagem. Pena que não poderei estar presente. Mas valeu, rapaziada. Bom show.
Luís Brasília morreu em 14 de fevereiro de 2011, em Imperatriz, vítima de falência múltipla dos órgãos. Eu havia acabado de chegar de Brasília e compareci ao enterro do amigo.

Correção

Uma correção. Na semana passada, ao falar sobre o café, errei na hora de colocar as legendas nas fotos. A informação certa é: o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o segundo maior consumidor mundial e não o maior consumidor e o segundo maior produtor e exportador, como disse nas legendas das fotos. A coluna pede desculpas aos leitores.

Boa semana e até quarta-feira, com saúde e paz.