Orlando Orfei, grande mestre do circo, morreu no Rio de Janeiro

Respeitem o circo. Valeu, mestre Orlando Orfei!

O Brasil perdeu recentemente o grande mestre do circo, Orlando Orfei, que morreu aos 95 anos, dia 2 de agosto, no HSCOR de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, devido a uma pneumonia. Um dos maiores nomes do circo mundial, Orlando Orfei iniciou sua carreira nos picadeiros ainda aos 6 anos, apresentando-se como palhaço. Quando mais velho, passou a adestrar animais para espetáculos, após ter sido equilibrista, ciclista acrobático e mágico durante sua adolescência.
Em um festival ocorrido no Maracanã, em 1960, o artista italiano apaixonou-se pelo Brasil e nunca mais saiu do país. A partir daí foi fundado o Circo Nazionale DItália Orlando Orfei, que estreou em São Paulo em 1969 e percorreu o Brasil com espetáculos maravilhosos. (Fonte: https://br.noticias.yahoo.com).

Como era bom ir ao circo

Orlando Orfei e outras famílias circenses encantaram plateias em todo o Brasil. Eu mesmo, quando criança e até adolescente, ia muito aos circos. Depois, confesso que reduzi esses passeios, mas sempre que posso eu vou. Vejo cada circo nas cidades que fico me questionando: o circo é tão pequeno; será se o que ganham na bilheteria permite ao menos pagar a conta de energia elétrica e os funcionários? Deve dar, se não eles não estariam de cidade em cidade.
Não importa se o circo é simples, é bonito, é rico, é poderoso, é de luxo ou se tem a lona rascada. O que importa é que os artistas circenses levam alegria para o público, principalmente para a garotada. Ah, comer pipoca no circo é muito bom. E quando tem um palhaço bem engraçado é melhor ainda. E o globo da morte? Nossa, como ficava encantado com aqueles caras nas motos fazendo loucuras dentro de uma bola de ferro bem estruturada. E os trapezistas? Caramba, como era bacana ver um trapezista passar por debaixo do outro no ar e o outro cara, o cabeça deles, amparar um por um. Dava frio na barriga. Mas era legal. Vi muitos espetáculos em circos instalados na Praça Brasil e em outros pontos da cidade. Oh tempo bom.

O circo não merece a comparação

Pois bem, pelo trabalho sério e ao mesmo tempo divertido que esses artistas fizeram e fazem, com muita dificuldade, para não deixar esta arte popular desparecer, é que eu peço respeito a todos eles. Vamos acabar com frases como: “O circo pegou fogo”, se referindo a bafafá de políticos; “O Congresso é um verdadeiro circo”, numa alusão às podridões do Legislativo; “Sai pra lá seu palhaço”, chamando assim os políticos, mas ofendendo os verdadeiros palhaços, que levam alegria para crianças, jovens e adultos em todos os rincões do Brasil.

Proteste sem ofender ao circo

Critique, proteste, se irrite com os políticos, cobre seus direitos, mas respeite os donos, artistas e trabalhadores dos circos. Resolva sua situação e dê um tapa nos políticos com luva de pelica no dia da eleição, escolhendo gente do bem para exercer algum cargo político e não mais em políticos safados, corruptos e ladrões. Exerça seu direito de votar sempre, sem vender seu voto e sem trocá-lo por um saco de cimento, um quilo de feijão, um botijão de gás, telhas, tijolos ou uma cesta básica. Você merece ser digno e ser respeitado, assim como o circo. Não caia na ilusão dos políticos. Ilusão, só dos magníficos mágicos dos circos.

Variação de preços

A roubalheira está tão grande na política que até nos preços os consumidores sofrem. Um ladrão quebrou o vidro esquerdo do meu carro, um Gol 2012. Fui pesquisador o preço e, para minha surpresa, encontrei preços de R$ 115,00, R$ 130,00, R% 155,00 e R$ 180,00. Portanto, pesquise bem antes de efetuar qualquer compra. Os preços estão uma loucura e ninguém mais respeita ninguém. Acho que o único local em que ainda somos respeitados é no circo, aonde pagamos um ingresso e damos boas gargalhadas e vemos artistas fantásticos se apresentando em grandes espetáculos.

Boa semana a todos e até quarta-feira, se Deus quiser.