Índio ficou rico em Serra Pelada, mas morreu pobre no mesmo garimpo
A jornalista Beatriz Thielmmann fez grandes coberturas jornalísticas no Brasil e no exterior

Semana de reflexão

Estamos em plena Semana Santa. É um período para refletirmos. Para rezarmos (católicos) ou orarmos (evangélicos). É um momento para reverenciarmos mais ainda o Cristo Salvador. Especialmente para os católicos (eu sou católico), é uma semana de obediência à fé cristã. Para o jovem Padre Patrick, da Paróquia de São Sebastião, em Parauapebas (PA), “a missa mais importante do ano para a igreja católica é do Sábado de Aleluia”. Para o padre, “faltar a esta missa é pecado mortal”.
A Sexta-feira Santa lembra o calvário de Cristo, seu sofrimento e sua morte. E o domingo, para a alegria de todos nós, a Páscoa, que significa renascimento. Cristo ressuscitou para nos salvar. Boa Semana Santa a todos.

Serra Pelada perde seu garimpeiro mais famoso

O garimpo de Serra Pelada, em Curionópolis (PA), sem dúvida é um dos maiores produtores de causos do Pará. Na semana passada o garimpeiro José Mariano dos Santos, o Índio, protagonista de alguns desses causos no famoso garimpo, morreu de causa ainda indefinida. Ele era hipertenso e se recuperava de um derrame.
No auge do ouro em Serra Pelada, os barrancos de Índio produziram nada menos que 1.183 quilos de ouro. Em valores atuais, o intrépido garimpeiro colocou nos bolsos fortuna equivalente a R$ 147 milhões.
Índio ficou conhecido nacionalmente quando uma rede de TV produziu, em meados dos anos 90, um programa sobre Serra Pelada e Índio pôde contar seus causos, tantas vezes repetidas entre seus pares. Naquela época, o cantor Sidney Magal fazia um sucesso muito grande e a peso de ouro foi contratado para fazer um show no garimpo. Trouxe com ele uma dançarina fogosa e jovial de nome Terezinha, que despertou a paixão em Índio. Inconteste, assim que o show terminou e a jovem voltou ao Rio de Janeiro, Índio se deslocou até Marabá, pois queria a todo custo rever a jovem. Quando chegou ao aeroporto de Marabá, não havia mais vagas no voo para o Rio de Janeiro. Movido por uma paixão avassaladora e uma irresponsabilidade ainda maior, Índio não pensou duas vezes. Comprou 100 bilhetes de um Boeing com destino ao Rio de Janeiro, o que fez com que a empresa enviasse um avião para transportar o apaixonado garimpeiro até sua amada. Índio viajou acompanhado apenas da tripulação.

Onze carros e três apartamentos

Lá chegando, Índio hospedou-se no Hotel Copacabana Palace, o mais caro na época, por sessenta dias, vivendo da luxúria que o dinheiro lhe concedia.
Conta a lenda que Índio ainda comprou 11 carros de uma só vez, três apartamentos em Belém e se casou por quatorze 14 vezes, gastando todo o dinheiro conseguido em Serra Pelada com luxos, mulheres e muita curtição, morrendo pobre.

“Faria tudo de novo”

Quando perguntado se estaria arrependido do que fez com o dinheiro em virtude da falta do mesmo nos tempos atuais, Índio era taxativo, e sem arrependimento afirmava que “se pegasse o mesmo dinheiro, hoje, faria tudo de novo”.
Serra Pelada produziu milhares de toneladas de ouro e outros tantos garimpeiros como Índio. Aliás, a maioria deles que “bamburraram” em Serra Pelada está hoje pobre. Um dos motivos era a falta de conhecimento com o dinheiro, a outra simplesmente o fato de acreditar que todo aquele ouro recolhido a duras penas não acabaria nunca e que o garimpo lhe daria outra vez, e muito mais. (Informações e foto do meu amigo Wenderson Costa, do site www.reporter30.com.br)

Perdi uma amiga

A imprensa toda divulgou e a TV Globo destacou em todos os seus telejornais a morte da jornalista Beatriz Thielmann. Convivi com ela em Brasília durante as décadas de 1980 e 90. Elegante, educada, humilde, simples e grande profissional. Fizemos coberturas dos principais eventos ocorridos no país nos últimos 30 anos. Ela para a TV Globo e eu para a Rádio Nacional de Brasília e outras emissoras de rádio do país. A notícia me deixou triste. E para homenageá-la, reproduzo aqui a notícia da redação do site www.comunique-se.com.br, especializado em comunicação social, sobre a morte da amiga Bia:
O telejornalismo brasileiro se despediu de Beatriz Thielmann no último fim de semana
Contratada pela Rede Globo desde o início da década de 1980, a repórter morreu, aos 63 anos, na tarde de domingo, 29, em decorrência de um câncer no peritônio, membrana que reveste o abdômen. A jornalista estava internada no Sírio-Libanês, em São Paulo.
Com mais de 30 anos profissionais dedicados à TV Globo, Beatriz Thielmann começou na emissora como estagiária de redação e chegou a ser editora de texto. No período como repórter, colaborou com os principais produtos jornalísticos da casa: ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal da Globo’, ‘Jornal Nacional’ e ‘Globo Repórter’. (Fonte: site G1.com.br)

Repórter cinematográfico da TV Globo, Luiz Quilião morre em Brasília

O repórter cinematográfico Luiz Quilião, da TV Globo, responsável por reportagens premiadas, morreu no domingo (29), em Brasília, aos 57 anos. Quilião deixa dois filhos.
O cinegrafista gaúcho tinha 34 anos de profissão e trabalhou por 22 anos na TV Globo. Antes de trabalhar na TV Globo de Brasília, ele passou por redações no Rio Grande do Sul, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao longo da carreira, Quilião ganhou diversos prêmios, incluindo seis pela série “Terra do meio, Brasil invisível”, exibida no Bom dia Brasil, em 2007. A série também rendeu ao repórter uma homenagem na Organização das Nações Unidas (ONU).
Ele estava internado desde o dia 18 de fevereiro com uma trombose intestinal. No domingo, teve um forte sangramento no intestino e uma parada cardíaca. A exemplo da colega de emissora, Beatriz Thielmann,  seu corpo também foi cremado. A cerimônia de cremação de Quilião ocorreu em Brasília e da jornalista Beatriz Thialmann no Rio de Janeiro. (Informação do site www.G1.com.br, o portal de notícias da TV Globo)

Dilma no Pará

A presidenta Dilma Rousseff esteve na segunda-feira (30) no município de Capanema (PA), a 160km de Belém, para entregar 1.032 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A estimativa é beneficiar mais de 4.100 pessoas com a entrega das novas casas.
O empreendimento, denominado Conjunto Habitacional José Rodrigues de Sousa, é destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e recebeu investimento de R$ 53,6 milhões. São 1.032 apartamentos distribuídos em 129 blocos de dois pavimentos e quatro unidades por andar. Cada apartamento tem área privativa de 39,22 m², divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes.

FELIZ PÁSCOA A TODOS!