Senadores José Sarney e Pedro Simon

Direto de Brasília

Ainda curtindo o frio de Brasília. Esta semana a temperatura está oscilando entre a mínima de  11ºC e a máxima de 32ºC. Segundo os meteorologistas, a temperatura na capital da República continuará baixa pelos próximos dias. Morei aqui por mais de 30 anos, mas gosto mesmo é do calor do Maranhão e do Pará. Enquanto em Brasília a população está tirando os casacos dos armários, no Maranhão, no Pará e no Tocantins as pessoas estão aproveitando as belas praias da região com um forte sol e uma temperatura que chega perto de 40ºC. De qualquer forma, eu amo este Brasil tropical, com frio e calor para a alegria de todos.

Frustração com a política

Dos 594 parlamentares, 49 congressistas desistiram de tentar um novo mandato nas urnas neste ano. É o que informou a matéria assinada pelo repórter André Shalders, no Correio Braziliense de segunda-feira, 28 de julho de 2014, com o título “Reeleição descartada por opção”.
“Idade, problemas de saúde, frustração com a política e a vontade de cuidar de negócios anteriores à vida pública. Essas são algumas das razões alegadas por congressistas que, mesmo contando com a fidelidade do eleitorado nos estados de origem, não tentarão voltar a Brasília para uma nova legislatura. Ao todo, 12 senadores e 37 deputados federais descartaram tentar a reeleição nem concorrerão a outros cargos fora do parlamento. Além do senador José Sarney (PMDB-AP), a leva inclui parlamentares com extensa trajetória na vida pública, como os senadores Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Casildo Maldaner (PMDB-SC), ambos ex-governadores. Na Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), que chegou a presidir a Casa, vai pendurar as chuteiras este ano, após 40 anos consecutivos como deputado federal”, destaca a reportagem do Correio Braziliense. “Depois de dez mandatos como deputado federal, eu sinto que já cumpri minha missão”, disse Inocêncio ao repórter André Shalders.
“Cheguei à triste conclusão de que não conseguirei produzir mais nada de novo na política e no parlamento. Ou fazemos uma mudança radical ou então iremos de mal a pior, sob todos os aspectos”, disse Pedro Simon, de 85 anos de idade e 65 anos de vida pública. A reportagem do mais antigo jornal de Brasília cita ainda outros exemplos de parlamentares que desistiram de disputar mais uma eleição.

Por falar em política...

Falta de vergonha. Enquanto a maioria dos trabalhadores brasileiros “rala” todo dia de segunda a sexta-feira e, às vezes, até nos finais de semana, os bonitos dos deputados e senadores vão trabalhar no chamado “esforço concentrado” apenas nos dias 5 e 6 de agosto e em 2 e 3 de setembro, para votar, entre outras coisas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que já deveria ter sido aprovada no final de junho. No Senado, os senadores vão trabalhar um pouquinho mais que os deputados até as eleições de 5 de outubro: 5, 6, 7 e 19 de agosto e 2, 3, 4 e 16 de setembro, conforme destacou ontem em sua edição o jornal Correio Braziliense.

OAB Imperatriz

Durante as férias de julho, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Imperatriz, oferece o curso “Direito Previdenciário: o regime próprio de Previdência Social”. De modalidade telepresencial, o treinamento será realizado de 28 a 30 deste mês, das 19h às 21h. A informação é da Palavra Comunicação.

Colorimetria

Será realizada em 11 de agosto a Primeira Jornada de Colorimetria de Imperatriz. A ideia é capacitar os profissionais dos salões de beleza que trabalham com a coloração de cabelos. A realização desse intensivo é da Terceira Feira de Beleza de Imperatriz, inciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Imperatriz e Ativa Consultoria, com o apoio do Sebrae, Sedinc e Governo do Maranhão.
As vagas são limitadas. Os interessados já podem realizar sua inscrição procurando a sede da CDL, localizada no Palácio do Comércio, Rua Bom Futuro, 455, no centro de Imperatriz, ou ligando para (99) 2101-2626 e entrar em contato com um dos vendedores responsáveis pela Jornada de Colorimetria. A informação foi enviada via email à coluna pela assessoria de imprensa da CDL.

Fundo Vale entre dez instituições que mais investem na conservação da Amazônia

O Fundo Vale, criado por iniciativa da Vale, figura entre as 10 instituições que mais têm destinado investimentos para conservação da Amazônia nos últimos anos. A constatação é da recente pesquisa realizada pela fundação americana Gordon e Betty Moore, que realiza investimentos na região há mais de uma década. O estudo também mostrou que o Fundo Vale é a única instituição do setor privado a constar na lista.
O levantamento concluiu que, entre 2007 e 2013, foram investidos mais de US$ 1,34 bilhão de dólares por 24 instituições dos setores público e privado, incluindo governos, fundações, Organizações Não Governamentais (ONGs), agências bilaterais e instituições multilaterais. Os maiores financiadores de projetos são governos nacionais e subnacionais, com 32,4% dos investimentos.
Entre os países que possuem o bioma em seus territórios, o Brasil foi o que mais recebeu aportes: US$ 668,5 milhões. Cerca de 60% da Amazônia encontra-se em território brasileiro. Já para o Peru, que concentra 11% do bioma, foram destinados US$ 212,6 milhões, o que representa 16% do total de aportes.

Monitoramento

A pesquisa revelou que cerca de 27% dos recursos são alocados para legislação, políticas e monitoramento e 23,5% para pagamento por serviços ambientais e redução compensada de emissões de gases de efeito estufa, o que está figurando como uma nova tendência. Áreas Protegidas recebem o terceiro maior apoio (15,8%), enquanto menos de 4% das verbas são destinadas diretamente para os vetores de desmatamento, como a pecuária, em que o Fundo Vale também atua.

O Fundo Vale

Criado pela Vale em 2009, é uma associação sem fins lucrativos, com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), com foco em desenvolvimento de territórios. O Fundo iniciou suas ações pelo Pará. A primeira experiência foi em Paragominas, onde conseguiu unir atores sociais e fortalecer uma agenda de sustentabilidade que já estava em curso, agilizando a transformação do município.
O Programa Municípios Verdes do Pará (PMV), lançado em 2011, inspirou-se no exemplo de Paragominas, uma das experiências mais bem-sucedidas de crescimento econômico aliado ao respeito pelo meio ambiente. O Fundo Vale é membro fundador do PMV, e colaborou com a estruturação e fortalecimento da gestão do programa. Atualmente é parte de seu Conselho Gestor.

Pecuária Verde

Outro projeto no município que conta com a parceria do Fundo Vale é o projeto piloto “Pecuária Verde”, realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP) e apoio da Dow AgroSciences. A iniciativa orienta os fazendeiros a aumentarem a produtividade dos terrenos e ajustarem as práticas produtivas, com a melhoria do manejo do gado, recuperação das pastagens, capacitação e treinamento de funcionários. Há ainda a recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reserva Legal, feita com a consultoria de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da ONG The Nature Conservancy (TNC). Além de Paragominas, o Fundo Vale atua também em iniciativas nos municípios de Almeirim, São Félix e Novo Progresso, entre outros.

R$ 95 milhões

Em quatro anos de operação, o Fundo Vale comprometeu aproximadamente R$ 95 milhões em 43 iniciativas de desenvolvimento sustentável na Amazônia, abrangendo seis estados (Pará, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amapá) e com a parceria de 25 organizações de grande experiência e reputação na área socioambiental. Do total de recursos aportados no Fundo Vale em 2013 por seus mantenedores, 90% são doados pela Vale S.A. e 10% pela Companhia Portuária da Baía de Sepetiba (CPBS). (Informação enviada à coluna via e-mail pela assessoria de imprensa da Vale em Marabá).

Cigarro

O cigarro incomoda muita gente e causa a morte de milhões de pessoas no mundo. Mas o que me revolta é ver no Pará, no Maranhão ou mesmo em Brasília o motorista abrir o seu vidro lateral, deixando a esposa ao lado com o vidro dela fechado, os filhos no banco de trás e acender descaradamente um cigarro. O imbecil não sabe ou se faz de desentendido que aquela fumaça do cigarro vai direto para os pulmões de quem está sentado no banco traseiro. Será se o indivíduo não pode esperar cinco ou 20 minutos até chegar ao seu destino e fumar em área aberta sem prejudicar ninguém, especialmente suas próprias crianças? Ah, e um detalhe: já vi a cena várias vezes sendo praticada por homens e mulheres. Isto é um absurdo.

Boa semana a todos com saúde e paz.