Hoje, direto de Brasília

Amigos e amigas leitores desta coluna, hoje estou em Brasília, onde devo permanecer até o dia 3 de agosto para tratar de assuntos pessoais, rever os filhos, a neta Lara e conhecer a neta Valentina, que nasceu dia 17 de junho deste ano.

Sucessão presidencial

Matando a saudade de ler o jornal impresso mais antigo da capital da República e um dos mais antigos do Brasil, o Correio Braziliense (no Pará, onde moro, sempre leio na internet), li no domingo (20) uma matéria política com o título “Exposição turbinada”, assinada pelos repórteres João Valares e Diego Abreu, na qual eles falam da luta dos presidenciáveis para obter mais tempo na TV na propaganda eleitoral gratuita, que começa daqui a  menos de um mês.
“A um mês do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, os três principais postulantes na corrida presidencial fazem as contas para turbinar aparições nos horários destinados aos candidatos a governador nos estados. O objetivo é marcar posição não apenas às terças, às quintas e aos sábados, dias destinados aos presidenciáveis, e sim durante toda a semana, com exceção de domingo. Ao somar o tempo potencial de televisão nos 10 maiores colégios eleitorais do Brasil nos dias de governadores, a presidente Dilma Rousseff, que conta com palanque em todos os estados desse grupo com mais eleitores, apresenta a maior chance de exposição. Somando o tempo dos candidatos que devem utilizar a imagem da petista, chega-se a 90 minutos e 57 segundos. Utilizando a mesma lógica, o tucano Aécio Neves (PSDB-MG), com apoio em oito estados, considerando o mesmo recorte, tem potencialmente 57 minutos e 22 segundos e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),  apenas 22”.
A matéria do Correio Braziliense faz em seguida o seguinte esclarecimento: “A regra eleitoral, no entanto, estabelece que o espaço voltado para a propaganda de um determinado cargo só pode ser usado para esse fim.  Assim, o presidenciável poderá aparecer no horário eleitoral de candidatos filiados ou coligados ao mesmo partido, mas só para declarar apoio ao aliado, e jamais para pedir voto para si. Eduardo Campos, por exemplo, terá menos chance de aparecer no horário dos governadores porque só conta com palanque em cinco estados dos grupos dos 10 maiores colégios eleitorais”.

As promessas

Quando começar de fato a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, dia 19 de agosto, conforme o calendário divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o povo brasileiro ouvirá tanta promessa que até dará para desconfiar. Quem não fez estando no poder, dirá que fará agora e quem nunca fez por nunca ter estado no poder afirmará que vai fazer. Enfim, os candidatos terão solução para tudo e para todos os problemas. Analise bem as promessas, ou melhor, as propostas, e escolha bem os seus candidatos à presidência da República, ao governo do estado, ao Senado, à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.

Dunga. Isto é que é renovação?

A CBF não quer renovar em nada nem pensa em conquistar o hexa em 2018 na Rússia. Deve estar pensando em 2022. Pelo menos é isto que demonstrou ao escolher o gaúcho Dunga para voltar a comandar a seleção brasileira. Dunga foi jogador e capitão do Brasil na conquista do tetra nos Estados Unidos em 1994, ao lado de Romário, Bebeto, Márcio Santos, Aldair, Mauro Silva e companhia, e foi técnico da seleção entre 2006 e 2010, mas o Brasil foi eliminado pela Holanda por 2x1, de virada, ainda nas quartas de final da Copa de 2010. Entendo que o nome da vez seria Tite, o grande campeão pelo Corinthians paulista. Se perguntarmos em todo o Brasil para qualquer pessoa sobre a escolha do novo técnico, a resposta será desfavorável a Dunga em sua maioria. Com a escolha, os dirigentes provam que querem apenas ganhar dinheiro em cima do nosso futebol e não querem conquistar nada de título. Acorda, José Maria Marin.

Transamazônica

Passei na sexta-feira passada na Transamazônica, procedente de Parauapebas (PA), com destino a Imperatriz, e conferi que aquele primeiro trecho de 4 km entre a entrada do Brejo Grande e a ponte na divisa entre o Pará e o Tocantins, já está asfaltado, mas o trecho maior de 12 km – conferido no velocímetro do meu carro, já que pensava que eram apenas 8 km – continua no chão, isto é, na poeira neste período do ano. E detalhe: parece que a verba liberada foi apenas para o primeiro trecho no sentido Marabá-Rio Araguaia. Será?

Baderneiros

É impressionante como ainda aparece político defendendo baderneiro no Rio de Janeiro. Repito: protestar contra tudo e contra todos é liberado, é permitido. Agora, quebrar o patrimônio público e privado, como agências bancárias e concessionárias de carros, e saquear supermercados é coisa de bandido, de vândalos. Quando os “meninos e as meninas” foram para a cadeia ficam bonzinhos, bonzinhos. Devem ficar presos por muito tempo para aprenderem a ser cidadãos de verdade.

Boa semana a todos e até quarta-feira, com saúde e paz.