Rumo à Rússia
Os brasileiros já estão se preparando para viajar para a Rússia daqui a quatro anos para assistir à Copa do Mundo de 2018. Os que esses brasileiros estão fazendo é o que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria ter feito com a nossa seleção, ou seja, preparar o elenco com bastante antecedência, como fez a Alemanha, campeã mundial. Menosprezar os garotos da seleção sub-20 foi um dos erros da cúpula da CBF.
Na vida, tudo depende de planejamento, garra, determinação e força de vontade. Vamos juntar tudo isto e tirar lições da copa que perdemos feio, levando uma goleada de 7 a 1 da Alemanha e outra para a Holanda, por 3 a 0, na reta final da competição.
O texto do Evangelho da missa de domingo passado do informativo “Dia do Senhor”, da Paróquia de São Sebastião, em Parauapebas (PA), abordava, coincidentemente, o semear no sentido de fé em Deus e no que se refere às boas ações praticadas na terra, ao citar que Jesus usou parábolas para mandar o seu recado.
“O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho e os pássaros vieram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça”. (…)
A semente que caiu em boa terra é aquele que houve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta.
Trazendo as parábolas de Jesus, com base no texto do Evangelho (Mt 13, 1-23) para a nossa realidade futebolística, poderíamos dizer que as sementes da CBF são as que foram plantadas no meio do caminho; as que caíram em terreno pedregoso, e às que caíram no meio dos espinhos. Se a CBF houvesse plantado a semente em terra boa, o resultado da participação da seleção brasileira teria sido diferente, podendo, inclusive, ter chegado à final da Copa. Fica a mensagem para reflexão.
Expoimp 2014
Não acompanhei toda a programação da Exposição Agropecuária de Imperatriz, realizada de 5 a 13 de julho de 2014, mas pelos primeiros dias em que estive no Parque Lourenço Vieira da Silva e pelas notícias que recebi, posso dizer que a Expoimp foi sucesso total e mais uma vez mostrou que nossa cidade tem força na agropecuária e no agronegócio. Eu visitei estandes e entrevistei empresários. Pude constatar o que estou dizendo. Lembro até que vi um trator de R$ 525 mil e perguntei ao gerente da empresa se havia comprador na região para o referido trator e a resposta foi imediata. “Temos sim. Este aqui, inclusive, já está vendido”, respondeu o gerente para Norton Schuler, para minha surpresa.
Cavalgada, leilões e shows
A cavalgada foi um sucesso. Os leilões, os rodeios, os negócios e os shows, com destaque para Gabriel Gava, Flávio José e Eduardo Costa.
MA, TO e PA
O presidente do Sinrural, Sabino Costa, os diretores e sua equipe de trabalho estão de parabéns pela realização da Expoimp, assim como os patrocinadores e os pecuaristas de vários municípios do Maranhão, Tocantins e Pará, que expuseram seus animais na Expoimp.
A 46ª Expoimp, que foi realizada de 5 a 13 de julho, contou com o apoio do Governo do Estado do Maranhão, Prefeitura Municipal de Imperatriz, Banco do Nordeste, Sebrae e Schin.
Curso de férias na OAB
Durante as férias de julho, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Imperatriz, em parceria com a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), oferece o curso “Direito Civil: soluções práticas”. A capacitação é telepresencial e será realizada em dois momentos: de 15 a 17 e 22 a 24 deste mês. As aulas acontecem na sede da OAB, das 19h às 21h.
O curso tem carga horária de 12 horas. Os participantes receberão certificado no formato digital. Ainda no dia 15, houve o telepresencial Danos Morais por Inadimplemento Alimentar. Este aconteceu das 10h às 12h.
Inscrição - Os interessados devem se inscrever na OAB ou por telefone. A sede da Subseção Imperatriz fica na Rua Simplício Moreira, 1083 – Centro. Os números para contato são: 3525-9666 e 3252-3157. Outras informações no site: www.oabimperatriz.com.br. (Fonte: Palavra Comunicação – assessoria de imprensa da OAB-Imperatriz)
Imperatriz
Imperatriz, minha querida cidade, você comemora hoje (16 de julho) 162 anos de fundação. Ainda é uma moça em comparação com outras inúmeras cidades do Brasil que têm mais de 200 ou 300 anos.
Quando minha família chegou a Imperatriz procedente de Marabá (PA), onde nasci, eu não tinha nem dez meses de vida. Fui criado nas barrancas do rio Tocantins ao lado de vizinhos como “Seu” Lucas; “Seu Almir” e o gente boa do “Piauí”, que trabalhava no armazém do “Seu” Manoel Ribeiro. Lembro também do “Seu” Manoel do Oito e do filho dele, o Mário, que mudaram para a casa ao lado da casa onde eu morei na infância, feita de madeira. Nesta época, eu já havia mudado para Brasília. Mas antes de ir para a capital da República, nós moramos na Rua Coronel Manoel Bandeira, bem na esquina onde até um tempo atrás funcionava um cartório, inclusive lembro que o imóvel pertencia à família do atual editor de O PROGRESSO, Coriolano Filho. Acho que isto foi por volta de 1968.
Depois, mudamos para uma casa na Rua Godofredo Viana, ao lado do então Clube Tocantins, o melhor da cidade. Passamos pouco tempo depois para uma casa bem em frente, ao lado onde morava o Leó, do Cine Muiraquitã e do Cine Fides. No final de 1969, minha família mudou-se para uma casa na Avenida Getúlio Vargas, quando a referida avenida tinha muita areia. Vi chegar por lá o esgoto, o asfalto e energia elétrica. Vi chegar ao lado da nossa casa uma emissora de rádio, bem na esquina da Rua Bahia, com a Getúlio Vargas. Lembro da sapataria do “Seu” Chico, onde fui auxiliar de sapateiro; da padaria de “Seu João”, na Dorgival Pinheiro de Sousa, onde trabalhei ainda garoto, e da Casa Garotti, onde fui office-boy e vendedor. Lembro do amigo Caraciolo da Rocha Soares, quase um irmão.
Lembro muito bem da minha infância e adolescência, quando brincava com os amigos Ademir, Pedrinho, Adelson, Adelmo, filhos do “Seu” Pedrão; do Toinho “Foen”, entre muitos outros. Depois, já metido a rapaz, lembro que ia ao Balaio, ao Barranco e ao Mustang e nas festas do Clube do Tocantins e tempos depois, os eventos do Clube Juçara.
Enfim, fui para Brasília em 1976, voltei em 1977, quando comecei no jornalismo aqui em O PROGRESSO; depois fui servir ao Exército em Marabá (PA) e em janeiro de 1979 voltei para Brasília, em seguida fiquei um ano e meio fazendo faculdade em Uberaba (MG) e depois retornei para Brasília, onde conclui meu curso e morei por mais de 30 anos. E há mais de três anos estou morando em Parauapebas (PA).
Mesmo com tanta mudança, minha querida Imperatriz, nunca esqueci você e dos amigos inúmeros amigos da Escola Santa Teresinha – Reginaldo, Flaviano, Brandão, Beto, Hugo, Moacir, Amelinha, Joaninha, Betinha, Ducivaldo, entre tantos outros. Do Colégio Dorgival Pinheiro de Sousa e do Cristo Rei – Deocleciano, Antônio Marabá e João Carlos Silva Amazonas; e da Escola Técnica de Comércio - Antônio Lucena, Beto Padeiro, Jaqueline Freitas, Juçara Freitas, e muitos outros. Isto, sem falar dos amigos de jornalismo, que são vários e vários.
Ah, Imperatriz, como tenho saudade daqueles tempos e como eu te amo. Parabéns, Imperatriz. E continue pujante e forte como é até hoje. Parabéns também ao povo trabalhador desta querida cidade.
Um abraço a todos e até a semana que vem.
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