Está indo tudo bem

É, para os pessimistas de plantão, o resultado tem sido outro. Quem torcia para dar tudo errado no Brasil no que se refere à organização da Copa do Mundo, está notando que quebrou a cara. Pois não é que está dando tudo certo, com exceção de pequenos problemas aqui ou ali. E olha que é a imprensa estrangeira quem está dizendo. Confesso a você, leitor desta coluna, que até eu mesmo achei que fosse dar tudo errado e que o Brasil não estaria preparado para realizar um evento tão grande deste. Mas tenho notado que, até o momento, metade do período da competição mundial de futebol, a coisa flui normalmente e todo mundo está feliz e contente, mesmo com hotéis e outros estabelecimentos abusando dos preços nas cidades sedes da Copa do Mundo e os bares que ficam nas chamadas arenas, onde acontecem os jogos.
O que ficou feio mesmo é aquele assunto que abordei aqui na semana passada: os baderneiros de plantão continuam aprontando, quebrando o patrimônio, lojas, concessionárias de veículos e saqueando supermercados no gancho que estão protestando contra a realização da Copa. Isto é conversa para boi dormir. Estas atitudes são de vândalos e de bandidos mesmo. Não tem desculpa. Você pode protestar até contra o Papa, mas desde que respeite o direito de ir e vir e os órgãos públicos e as empresas de quem lutou tanto na vida para montá-las. E estes empresários que tiveram suas lojas ou carrões destruídos vão ser ressarcidos pelo Estado? Será? Fica a pergunta no ar.

Atendimento péssimo

As cidades do Brasil, do Maranhão ao Rio Grande do Sul, passando por Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda pecam em uma coisa: o péssimo atendimento em bares, restaurantes e outros estabelecimentos. É impressionante o despreparo dos funcionários e garçons na maioria dos bares e restaurantes. Falta rapidez, gentileza e bom serviço.

Dinheiro trocado

Dias atrás, fui comprar um sabonete e um creme dental em importante drogaria de Parauapebas (PA), onde resido há quase três anos, e a moça do caixa disse que não tinha troco para a nota de R$ 50,00 que eu havia lhe passado. Eu disse: - Senhora, quem tem que arrumar o troco é a drogaria e não eu. Ela respondeu que, se eu não tivesse trocado, não realizaria a compra. Fui percorrer a cidade em busca de outra farmácia ou drogaria, perdendo tempo, já que após as 22h é difícil encontrar alguma farmácia aberta na maioria das cidades brasileiras. Pena que não havia nenhum gerente lá para que eu pudesse reclamar do péssimo atendimento.

Política

Acontece cada uma na política. Paulo Maluf e PT continuam juntinhos em São Paulo. O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao lado de Dilma Rousseff. Dem, o Democratas, oriundo da antiga Arena, PDS e PFL, lança candidato a vice-governador na chapa de Hélder Barbalho, do PMDB, que fez aliança com o PT no Pará. O PTB, que sempre foi aliado de Dilma, agora vai de Aécio Neves, do PSDB. Não entendo mais nada.

Porto de Kashima, no Japão, recebe pela primeira vez o maior navio mineraleiro do mundo

O porto de Kashima, no Japão, recebeu pela primeira vez, na semana passada, um navio do tipo Valemax. O Vale Brasil, que tem capacidade para transportar até 400 mil toneladas de minério de ferro, atracou no porto de Kashima, da Nippon Steel & Sumitomo Metal (NSSMC), no dia 18 de junho. Carregado com 390 mil toneladas de minério de ferro, o Vale Brasil atracou inicialmente nos portos de Oita e Kimitsu e depois seguiu para o porto de Kashima, onde descarregou o restante da carga (150 mil toneladas).
A NSSMC já tinha recebido, pela primeira vez, um navio do tipo Valemax em Oita em junho de 2012, e em janeiro do ano passado no porto de Kimitsu.

30 navios

Até agora, os Valemax realizaram 355 operações de atracação e desatracação em diferentes portos ao redor do mundo. A frota atual de 30 navios Valemax já atracou nos portos de Ponta da Madeira e Tubarão (Brasil), Roterdã (Holanda), Taranto (Itália), Oita e Kimitsu (Japão), Villanueva (Filipinas), Gwangyang e Dangjin (Coreia), Sohar (Omã), no centro de distribuição Teluk Rubiah da Vale (Malásia), além dos portos de Dalian e Lianyungang (China), e agora em Kashima. As duas estações de transferência de minério da Vale em Subic Bay, nas Filipinas, também já receberam os navios. A Vale já exportou 64 milhões de toneladas de minério de ferro por meio dos navios Valemax.

Emissões de carbono

Este tipo de navio reduz as emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada em relação a um navio de cerca de 200 mil toneladas. A redução refere-se à utilização de equipamentos mais modernos que utilizam menos diesel. Os mineraleiros têm alto padrão de segurança e vão contribuir para a redução do custo de transporte transoceânico de minério de ferro para as empresas siderúrgicas. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale)

Boa semana a todos, com muita saúde e paz. Até quarta-feira.