Viva o cacau
7 de julho é comemorado o Dia Mundial do Chocolate
O Pará é o maior produtor de cacau do país. A previsão da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) para 2020 é de área cultivada de 149.918 hectares, com produção de 145 mil toneladas. Há informações de entidades mais otimistas de que a área cultivada é de 170 mil hectares.
Em 2019, a área cultivada foi de 146 mil 918 hectares e a produção de 133.489 toneladas de amêndoas, o que representa 55% da produção nacional.
O Pará produz 911 quilos por hectare, enquanto que a média nacional é de 500 quilos. O estado da Bahia é o segundo maior produtor de cacau no país e produz 250 quilos por hectare.
Medicilândia
Medicilândia é Capital do Cacau. A cidade, que fica a 900 km de Belém, às margens da rodovia Transamazônica, produz 36 mil hectares de lavoura de cacau. A região de São Felix do Xingu e Tucumã também se destaca na produção de cacau no Pará.
O Pará exporta amêndoas de cacau principalmente para países da Europa (França) e da Ásia (Japão).
A história
O cacau chegou ao Brasil no século XVII e, atualmente, o Brasil é 5º em maior volume de vendas do produto no varejo, de acordo com dados da Euromonitor (empresa de pesquisa de mercado, com sede em Londres).
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) informa que a indústria brasileira fatura cerca de R$ 28 bilhões por ano e gera mais de 37 mil empregos diretos, além dos milhares de empregos indiretos.
Léo do Cacau
Na região de Parauapebas (PA), o maior produtor de cacau é o empresário Léo do Cacau. Ele produz na Chácara Paraíso, a 5 km da cidade, 35 mil pés de cacau em uma área de 8 alqueires.
(Com informações da Abicab, www.cnabrasil.org.br, redepara.com.br e do programa Conexão Rural).
Ministra Tereza Cristina participa da abertura da feira AgroBrasília, que acontece pela primeira vez emversão virtual
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou na segunda-feira (6), por videoconferência, da abertura da AgroBrasília Digital, realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). O evento também contou com a participação do embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman.
A ministra destacou o desenvolvimento da região Centro-Oeste, especialmente com o uso de tecnologias e diversidade de produtos. “Isso deixa qualquer ministro da agricultura com o olho brilhando, vendo que a nossa agricultura não para e vem crescendo cada vez mais em produtividade, uma agricultura sustentável”, disse a ministra.
Tereza Cristina desejou sucesso ao evento, nesse novo modelo de realização das feiras agropecuárias. “Tenho certeza que os produtores vão participar de maneira intensiva, vão poder trocar tecnologias, aprender, trocar experiências e principalmente, fazer negócios”.
Estados Unidos
O embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, destacou que os governos dos Estados Unidos e do Brasil trabalham juntos em estratégias para desenvolver padrões, diretrizes e recomendações internacionais para os produtos agrícolas e colaborando no desenvolvimento do setor. Segundo ele, agricultores brasileiros e americanos caminham em sintonia.
“Sabemos que brasileiros e americanos querem uma agricultura baseada em ciência e tecnologia e na proteção do meio ambiente. E por isso, estou muito feliz em saber que Brasil e Estados Unidos juntos vão alimentar o mundo”, disse Chapman. Tereza Cristina concordou com o embaixador sobre a parceria e a força dos países na agropecuária.
Embrapa
O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, destacou a produção agropecuária e a presença da Embrapa na região Centro-Oeste. Neste ano, a instituição participa do evento com a apresentação de mais de 90 tecnologias, além de vídeos, publicações, palestras e lives. A Embrapa também fará o lançamento de três novos produtos: um serviço de genotipagem para o tambaqui, uma nova variedade de cenoura e um curso de produção doméstica de plantas não convencionais.
Autoridades do DF
Também participaram da abertura do evento o presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner; o presidente da AgroBrasília, Ronaldo Triacca; o secretário de agricultura do Distrito Federal, Cândido Teles, e o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Realizada pela primeira vez na versão digital, a feira vai até o dia 10 de julho, com apresentação de tecnologias, oportunidades de negócios e transmissão de conteúdo exclusivo. Em 2019, 121 mil pessoas visitaram a AgroBrasília, que reuniu 480 expositores. No total, o montante de compras fechadas alcançou R$ 1,2 bilhão.
No ano passado, tive a honra de fazer a cobertura da AgroBrasília para o Conexão Rural. Foi muito bom. Esperamos voltar lá em 2021, sem pandemia da covid-19. Parabéns aos organizadores deste importante evento do agronegócio.
Banco do Brasil anuncia a destinação de R$ 103 bilhões para a safra agrícola
E ao participar na semana passada do lançamento do Plano Safra do Banco do Brasil, que terá que terá R$ 103 bilhões disponibilizados para o setor, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, lembrou que a instituição é parceira histórica e fundamental do governo no Plano Safra. “Quero agradecer ao presidente Rubem Novaes por dar continuidade a essa longa e frutífera parceria entre o Banco do Brasil e a agropecuária brasileira, vital para o desenvolvimento econômico do país”.
Destacando os números gerais do Plano Safra lançado pelo governo, Tereza Cristina disse que os recursos vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo Coronavírus. “Por isso a importância do credito mais abundante e com juros mais baixos. Não tenho dúvidas de que a agropecuária brasileira vai fazer a diferença, gerando empregos e divisas para o nosso país”. Para a safra 2020/2021, que inicia hoje, foram destinados R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao plano anterior.
Tereza Cristina disse que espera que os produtores tenham facilidade na contratação do crédito. “O Mapa fez essa conversa com muitas instituições para que esse ano pudesse agilizar. Foram muitos detalhes conversados durante a confecção desse Plano Safra. Espero que a gente possa encaminhar mais rápido, para que os produtores possam comprar melhor os insumos para o seu custeio e aqueles que queiram investir também já fazer o seu planejamento nas várias linhas que tem no Plano Safra”.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, destacou que os produtores rurais têm sido essenciais para que o país possa enfrentar as adversidades dos últimos meses. “Temos muito orgulho de apoiar a agropecuária brasileira, um setor que a cada dia, a cada safra, se supera demonstrando pujança e protagonismo no cenário mundial. A força dos nossos produtores rurais é orgulho para todo o Brasil”, disse.
Cuide-se. Fique em casa. Lave bem as mãos sempre.
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