Com a “pandemia da inimizade”, prefiro o silêncio
A pandemia causada pelo danado do coronavírus (Covid-19) em todo o mundo, vem causando também atritos entre familiares e amigos, tanto nas casas como em grupos de whatsapp. E isto é muito triste. Explico melhor:
Se o fulano diz que o presidente Jair Bolsonaro está certo ao criticar o isolamento social e defender a flexibilização das medidas de confinamento, o sujeito é taxado de direitista, bolsonarista, alienado, entre outros adjetivos.
Se o cicrano critica as ações e declarações de Bolsonaro, o sujeito é considerado esquerdista, petista, burro, imbecil, entre outros adjetivos.
Para uns, o correto é liberar geral o comércio, mais preocupados com a economia do que com a saúde da população. Para outros, o correto é flexibilizar a abertura do comércio, mas respeitando as regras determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotando o confinamento social e o mínimo de movimentos nas ruas das cidades do mundo todo, em uma preocupação geral com a vida das pessoas. Mas os dois lados não se entendem e acabam brigando, discutindo e se desentendendo nas redes sociais, inclusive com a saída de amigos de determinados grupos de whatsapp.
Antes o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mande Mandetta, era bom para todos do governo Bolsonaro. Agora, que ele aparece em destaque com a popularidade em alta e ofuscando o presidente Bolsonaro, para os bolsonaristas ele não presta, não vale nada e é um “traidor”. Se alguém defender o ministro nas redes sociais, é considerado um “esquerdista”. Por outro lado, se alguém criticar o ministro, vão dizer que esta é pessoa é aloprada e bolsonarista doente.
O certo seria que as pessoas manifestassem suas opiniões e todos se respeitassem, sem o estigma de direita ou de esquerda, de bonzinho ou de imbecil e todos pudessem debater o que é o melhor para o Brasil e para o mundo sem atritos, sem violência e sem baixaria.
Por tudo isso, e com a “pandemia da inimizade”, eu vou preferir o silêncio. É melhor ficar calado do que perder um grande amigo. E o mais importante: FIQUE EM CASA e só saia no caso de extrema necessidade, lave bem as mãos com água, sabonete e sabão e, se possível, use máscaras ou equipamentos de proteção individual, dependendo da sua profissão.
Agronegócio
Com a reportagem sobre a Casa Branca Agropastoril, a ser veiculada no próximo domingo no programa Conexão Rural (Rede TV de Parauapebas e no portal de O Progresso), e os depoimentos do jornalista Altair Albuquerque, da Texto Comunicação Corporativa, e dos jornalistas participantes, encerraremos a série de matérias sobre o Road Show 2020 para Jornalistas de Agronegócio.
Foi muito bom ter participado, ao lado do cinegrafista João Pezão Filho, deste grande evento do agro, realizado de 9 a 13 de março em São Paulo, Minas Gerais e no Paraná.
Nossos sinceros agradecimentos ao jornalista Altair Albuquerque pelo convite, pelo quarto ano consecutivo, para que o Conexão Rural participasse deste importante evento do agronegócio brasileiro. Foram visitas importantes a grandes fazendas (pecuária de corte, pecuária de leite, piscicultura, genética, institutos de pesquisas, entre outras) que aumentaram nossos conhecimentos e nos permitiram levar aos nossos leitores e espectadores as notícias sobre tecnologias e as novidades de interesse do homem do campo. Valeu, Altair.
Casa Branca Agropastoril
A Casa Branca Agropastoril há mais de duas décadas seleciona reprodutores e matrizes das raças Angus, Brahman e Simental. A proposta é colocar no mercado animais férteis, produtivos, precoces e funcionais, que multiplicam a genética de resultados da empresa nas propriedades rurais de todo o Brasil e dos países latino-americanos.
De acordo com a gerente da Fazenda Santa Ester, em Silvianópolis (MG), Maria de Lamare, esta genética selecionada e perfeitamente adaptada às condições do Brasil Central, proporciona mais bezerros de qualidade, que crescem rápido, chegam à idade de abate mais cedo e têm excelente conformação.
Ela disse ainda que a Casa Branca investe em Angus, Brahman e Simental para contribuir para o aumento da produtividade da pecuária, já que o Brasil tem hoje rebanho de mais de 215 milhões de bovinos, com cerca de 50 milhões de fêmeas em idade reprodutiva.
A Casa Branca Agropastoril mantém parceria com o Departamento de Melhoramento Genético da Universidade Federal de Lavras, liderado pela professora Sarah Laguna Meirelles, que coordena a Prova de Desempenho dos machos Angus, Brahman e Simental.
Os machos que passam por essa rígida prova seguem para avaliação de carcaça por ultrassonografia, trabalho coordenado pelo professor doutor Jaime Tarouco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
E entre os outros importantes parceiros da equipe da Casa Branca, há ainda os professores Márcio Duarte, da Universidade Federal de Lavras, e Mateus Gionbelli, da Universidade Federal de Viçosa, também em Minas Gerais, que avaliam a nutrição fetal, cuidando para o necessário suprimento de nutrientes ainda na fase embrionária.
Há três anos, a Casa Branca iniciou o projeto de análise genômica do plantel Angus, Brahman e Simental, sob a coordenação do professor José Fernando Garcia, da AgroPartners, da Universidade Estadual Paulista – Campus de Araçatuba.
Peixe BR comemora habilitação de plantas para exportação de peixes de cultivo para a China
A Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR) comemora mais uma conquista da cadeia de peixes de cultivo, com a habilitação de 11 plantas em 9 estados para exportação para a China. Essa conquista resulta do trabalho realizado desde 2019. “É uma demanda antiga da atividade. Com a habilitação, temos a oportunidade real de enviar nossos produtos para um grande mercado consumidor, que tem sido o principal destino das exportações brasileiras”, avalia Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR.
As empresas habilitadas para exportação de tilápia para a China são Copacol (PR), Netuno (BA), Trutas NR (MG), Vitalmar (SC), Global Food (SP), C.Vale (PR), Zaltana (RO), Frigopesca (MT), Lakes Fish (GO), Pescado DuVale (RO) e Bem Bom Pescados (GO).
A atuação da entidade junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi fundamental para essa vitória do setor. “Estamos celebrando pois temos confiança na qualidade do peixe brasileiro, que atende aos mais altos padrões de qualidade e segurança alimentar. Trabalhamos constantemente para melhorar os nossos processos, eliminando possibilidades de falha ou irregularidade de fornecimento”, completa Medeiros.
Em 2019, a tilápia consolidou-se como o carro-chefe dos negócios internacionais, com alta de 19% no volume exportado. “Nosso potencial de produção é enorme e com a demanda de peixes de cultivo pela China temos a chance de alavancar exponencialmente os nossos números”, pontua o presidente da Peixe BR.
(Com informações da Texto Comunicação – SP).
Parabéns a todos nós jornalistas pelo 7 de abril – Dia do Jornalista
Boa Semana Santa a todos, FELIZ PÁSCOA com saúde e paz e até quarta-feira.
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