Quando do lançamento do livro “A História do Presidente Lula em Cordel”, ocorrido em outubro de 2005 em São Bernardo do Campo (SP)
Em momento de descontração em novembro de 2010, após uma cerimônia no Palácio do Planalto
Na porta de um hospital em Davos, na Suíça, em janeiro de 2003, quando Lula foi visitar o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que havia caído e quebrado a perna

A presença da Polícia Militar e de outros órgãos do governo na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, que foi “tomada” pelas forças policiais no domingo, é uma grande vitória do governo do Rio de Janeiro. Demorou muito. Isso já deveria ter ocorrido há muito tempo em todas as favelas do Rio. Há mais de 40 anos os traficantes mandavam e desmandavam na Rocinha e favelas ao lado. Agora, com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a situação é outra nas favelas do Rio.
As bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas no morro como símbolo de sucesso da operação comandada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. Hastear bandeira lembra a conquista de um atleta quando chega ao topo do Pico do Everest. A que ponto chegamos no belo estado do Rio! Foram necessários anos e anos e muito dinheiro envolvido nas operações para que o Estado chegasse de fato às favelas, que eram dominadas por narcotraficantes.
Nas favelas moram pessoas de bem, gente trabalhadora, que vivia sofrendo com as ações dos bandidos no dia a dia. Levar segurança às favelas é levar dignidade aos brasileiros humildes que por lá residem. É levar escola, instituições bancárias, creches, hospitais. Enfim, é implantar de fato o Estado Democrático de Direito.
Que a operação “Choque de Paz” chegue a outros morros e que o exemplo do Rio seja seguido por outros governantes de estados onde o narcotráfico ainda domina determinadas áreas.
Que os “malandros dos morros” sejam apenas aqueles retratados nos sambas do mestre Moreira da Silva (que nasceu no Rio em 1° de abril de 1902 e morreu lá mesmo em 6 de junho de 2000) também conhecido como Kid Moringueira. Os “malandros” das letras de Moreira da Silva gostavam de curtir um autêntico samba usando reluzentes sapatos brancos. E como dizia o outro mestre do samba, Assis Valente, que o carioca vista “a camisa listrada e saia por aí” em clima de paz.