É TEMPO DE MANGUITA – uma manga pequena!!!

É tempo de manguita por aqui. Uma manga pequena! Aliás que já está passando a sua temporada. E você? Conhece A manguita? É uma manga pequena,  arredondada, uniforme, em cores que variam entre o “verdoso”, o ferrugem e o amarelo mas, enfim, gostooooosa toda! Aliás que certa feita um amigo me disse que a mulher há que ser como uma fruta madura que a gente, sem escolher lado, come com a boca toda. Pronto! A MANGUITA é essa fruta que a gente come com a boca toda!!!!!!!!!!!!!!!

Faz anos, por aqui não tinha lá essa manguita toda. Então vinha um senhor das bandas do velho Goiás, atravessava o rio e com um carro de mão rodava a cidade, vendendo suas manguitas, o que costumava fazer em dias de sábado. Eu era o seu fiel freguês. Por vezes saía à sua procura em dias de sábado, à tentação das tais MANGUITAS. Outras vezes, alugava aquele senhor fazendo-lhe perguntas sobre aquele seu trabalho, seus ganhos, sua vida e ia varando tempo.  Mas ele desapareceu.

Por conta disso dediquei-lhe alguns textos que foram publicados no Jornal, na minha coluna CAMINHOS POR ONDE ANDEI. O tempo passou e esse senhor desapareceu e com ele o seu carro de mão e o seu punhado de manguitas que costumava vender em dias de sábado. Ainda saí à sua procura, queria revê-lo falar da vida como outrora mas nada encontrei nos CAMINHOS POR ONDE ANDEI.

E se antes a MANGUITA era escassa, rarefeita por aqui hoje, a manguita marca uma intensa presença na cidade,na bancas, nas feiras livres na região. E quando chega o seu período de frutificação, as pessoas ficam ouriçadas, atentas – e até parece que a manguita, essa manga pequena que “a gente como com boca toda”, parece até que ela tem um encanto afrodisíaco.

Amigos meus por aqui, sabedores da minha relação afrodisíaca com a MANGUITA – essa fruta que se come com a boca toda me homenageiam com quantidades generosas de MANGUITAS. Assim é o amigo Salvador do lugar MIL E SETENCENTOS,  o Dr. Carlos de sua chácara em Bananal que enche o meu cesto de farturas. E o amigo Zé Bezerra, cujas mangueiras ainda jovens circulam o seu casario de fartura e de manguitas, no vizinho povoado de Centro dos Carlos.

Agora, porém, eu lembro daquele senhor que vinha do velho Goiás, pegava o barco, atravessava o rio e com o seu carrinho de mão saia a vender as suas MANGUITAS pela cidade, em de de sábado. Ele mesmo com quem eu ficava um tempão fazendo perguntas sobre seu trabalho, seus ganhos, sua vida e de olho naquela fruta madura que como um dia me disse um amigo: mulher é como uma fruta gostosa, madura, que a gente como toda, sem escolhe r o lado. É assim a manguita hoje que me inspira escrever para o CLUBE DA SAUDADE.

   Música – Mulher Pequena Roberto Carlos