ORLANDO DA VALE DO SOL É GENTE QUE FAZ
Fui conversar com SEU ORLANDO da Vale do Sol. E imaginei: esse homem tem muita coisa pra contar. E levei canetas, agenda de 60 páginas, notebook carregado e dispus de uma tarde para a “entrevista”. Mas SEU ORLANDO, um tremendo pé no chão, é um homem simples, escancarado; um livro aberto, sem arrodeios, sem sombras e sem meias-metades. Tão acessível quanto o dinheiro sobre a calçada alta; o ouro sobre a face da terra. Assim é ORLANDO da Vale do Sol. Um trabalhador de origem, um católico que vive a sua fé; um talento do dia-a-dia, um filho da prosperidade e da bênção. Ungido para ser vencedor. Um homem como poucos. Orlando da VALE DO SOL... é GENTE QUE FAZ.
Conheci o SEU ORLANDO no ferro de fogo do dia a dia. E a nossa aproximação era um bom dia à saída da Santa Missa com o Padre Felinto em Santa Teresa, aos domingos. E só na semana passada vim a saber onde ele mora. Mas aquela sua “alturona” de quase dois metros, aquela humildade de sempre e a simplicidade de um homem voltado para o trabalho, para os seus afazeres e que se revela num exemplar pai de família, que afinal não fuma, nem bebe, é um cidadão por excelência! E pensei: “esse cara dá um bom... GENTE QUE FAZ”. Mas as entrevistas eram sempre adiadas. Então hoje é o dia de ORLANDO DA VALE DO SOL, em... GENTE QUE FAZ.
Seu Orlando, embora tenha escritórios e jardins e um parque de recreio, me recebeu na copa-cozinha de sua residência, onde fiquei postado de frente para um quadro lindíssimo e original, que retrata uma bandeja em cachos de uvas que me deixou extasiado pela arte e pelo belo que nele há, pintado por sua esposa D. LUZIA, um capítulo à parte que compõe a obra e a vida desse ORLANDO. Quadro esse, aliás, em meio a múltiplos outros, vindos do mesmo talento da esposa e companheira.
De saída ORLANDO me disse que “não estudei” como também não estudaram seus dez irmãos. Foi criado com a família numa pequena propriedade rural paterna, todos na roça, no Município de Abadiânia – Goiás. Durante vinte anos foi motorista de ônibus interestadual. Tanto assim que certa tarde, em 1973, quando aqui chegava para estacionar, viu que no local havia uma multidão, um homem de barbas grandes, outro homem que se destacou como o proprietário do empreendimento. Era a nova rodoviária que acabava de inaugurar. “Os homens eram o Guerrinha e o Frei Epifânio que celebrou a missa”. Orlando foi o motorista do primeiro ônibus que inaugurou a antiga rodoviária que foi o cartão postal da cidade; rodoviária que viveu durante 40 anos. Uma fotografia que ficou para a história. Enfim, arquivada.
Mais tarde, anos oitenta, ORLANDO, que no Goiás já trabalhava com maquinários de serviço, foi contratado por uma empresa para extrair vinte mil metros cúbicos de seixo em SUMAÚMA – material que se destinaria aos serviços da construção da Ferrovia em Carajás. E veio com a família. Orlando realizou os serviços e, empreendedor, comprou a dita jazida e fixou-se em definitivo em Imperatriz.
SEU ORLANDO é exemplo de hombridade na vida pessoal, no trabalho e por onde vai, que é como assim o reflete. E com ele a gente aprende que caráter, honra, talento e dignidade são valores que não dependem do “estudo” que ele não teve. E se ORLANDO se transformasse em meia dúzia de si mesmo, Imperatriz jamais seria a mesma. Orlando tem empreendimentos no segmento extrativista (areia e seixo), na prestação de serviço (máquinas pesadas – tratores, retroescavadeira, patrol, caçambas, carretas). Também atua no ramo de “concre-mix” – concreto preparado para servir a grandes construções de prédios. Nessa lida são mais de setenta empregados diretos, todos devidamente regularizados.
SEU ORLANDO levou-me a conhecer um super-investimento que tem na região do Cacau, por trás do Atacadão, para onde está transferindo todo o conjunto do escritório de suas atividades, equipado com restaurante, ambiente climatizado, pátio para estacionamento de toda a sua frota de motocicletas, veículos, carretas, máquinas pesadas e oficina de serviços. Nesse mesmo grande espaço, uma área de tirar o fôlego, composta de duas suítes, em edificação independente, piscina infantil, salão de festa e reuniões, tanque de peixe, que os cria em mero lazer; lago para a prática de esporte/s, muita grama, muito verde e muita sombra e, sobretudo, muita criatividade, oriundos de uma arquitetura original; tudo criado e produzido pela arte e talento de um ORLANDO que não estudou e com os detalhes artístico-plásticos e carismáticos da escultora, pintora e cúmplice - a esposa dona LUZIA.
D. Luzia, que é o outro braço do Seu Orlando, é uma estrela incrível que tem luz própria. Em princípio, parece uma mulher calada, arredia. Mas quando fala, logo se vê o mundo que ali faz morada, na criatura católica e simples que é. Veia artística e intelectualidade só até ali. Produz pinturas e esculturas incríveis. Não sei se me expresso mal, mas parece “coisa industrial”, via de tecnologia. Senhora de uma criatividade sem limites e de um dom ímpar – que talvez nem ela se dê conta - Dona Luzia produz e decora a casa e os jardins do seu reduto. É outra... GENTE QUE FAZ.
E a capela que tem ao lado de sua casa? E a praça decorada em vegetação e flores naturais ao lado da capela? E aquela imagem de Nossa Senhora de Aparecida? E aquelas garças, peixes e papagaios e seriemas e outras aves em escultura que adornam as suas áreas? Parecem de carne e osso! E aquela escultura do BOM PASTOR e suas ovelhas sobre a área verde à margem do lago? E a decoração daquela cozinha na área de lazer, com área de lazer e tudo? Tudo de tirar o fôlego.
Deixei Orlando e fui lembrar da esposa Dona Luzia. Sim porque ela é a costela viva e acordada desse cristão que veio do barro; é a outra perna desse SACI; é o outro braço de ORLANDO da Vale do Sol. Com eles a gente vive no sangue e na alma a lição de que caráter, honra, talento e dignidade são valores que não dependem de “estudo”. Orlando da Vale do Sol e sua esposa D. LUZIA são... GENTE QUE FAZ.
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