(...de quando a gente não tem o que escrever mas tem o dever (moral) de mandar o texto. Logo eu que falo às paredes e aos ventos).

A CULPA É DO BOLSONARO

Era uma manhã de sol. Uma quarentona senhora, caminhava tranqüila pela ruas,  com seus papéis debaixo do braço,  quando dirigia-se à Caixa para receber a terceira parcela do seu Benefício Social. Na oportunidade foi surpreendida pelos latidos e avanços de um vira-lata que seguia ao lado, preso por um peitoral  e uma corrrentezinha, segurado por sua dona. Com o avanço do cão, a senhora desequilibrou-se, caiu ao chão e sofreu breves escoriações, além do constrangimento ali, à sua queda, no meio da rua. O caso foi parar na polícia, Delegacia da Mulher, Ministério Público, na representação de  “Direitos Humanos” e até no Bandeira-DOIS. Agora vai para a Justiça.  Reunidos juristas de todas as tendências, concluiu-se que  A CULPA É DO BOLSONARO. Por quê? Porque ao invés de ter criado uma plataforma para que o dinheiro fosse entregue à beneficiária, EM CASA, teve esta que dirigir-se à Caixa para o tal recebimento. E, como no percurso, ocorreu o incidente, daí que juristas de todas as tendências, concluíram unânimes, em laudo circunstanciado: A CULPA É DO BOLSONARO!!! Ele que se tornou o CULPADO GERAL da nação. Não é mesmo assim???!!!

A CULPA É DO BOLSONARO-II

Vejo pelos vídeos que circulam por aí que pipocam uma dúzia de representações  no TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL, contra o Presidente JAIR MESSIAS,  por crime contra a humanidade, em face da PANDEMIA que se alastra no fundo inteiro, do que resultaram milhares de mortes no Brasil, como de resto também no mundo inteiro. Publicamente todos sabemos que o STF (bate na madeira três vezes que é para não dar azar aqui no texto), retirou da Presidência, atribuições de protocolos e soluções em saúde em face do COVID-19 e os entregou a Estados e Municípios, de cuja entrega o que se tem notícia é que Estados e Municípios lucraram e estão lucrando com a desgraça alheia. Além de superfaturamentos por todos os lados. E agora diante  de mais de cem mil mortes em todo o país, múltiplas representações criminais - partidária e doentias e famigeradas contra BOSLONARO foram apresentada nesse Tribunal Penal Internacional, na Holanda, acusando-o de genocida e prática de crime contra a humanidade. Taí Bolsonaro no que está dando “não roubar nem ser roubado“ e sem essa de “toma lá, dá cá”. A culpa é tua!

”BOTA PRA MOER”

No periférico e mal afamado JOÃO PAULO, na capital, um bairro de todas as insalubridades, de um milhão de mulheres e homens vadios; venéreas, drogas, bebida alcoólica e outras mil e uma perdições, havia um popular  conhecido por BOTA PRA MOER, também por vezes chamado de “SEU ABOTA”, no respeito e na moral. Seu Bota era um indivíduo, retrancado, solitário, não era de conversas nem de rodas. Trajava-se razoavelmente a modo próprio.  Portava óculos escuros e envergava costumeiramente e sempre um paletó também escuro. E neste  uns tantos badulaques: estrelas, distintivos,  medalhas, broches e outras “comendas”. Trajado naquela FINA ESTAMPA, Seu Bota sentia-se O DONO DO PEDAÇO. E vivia naquela MALHAÇÃO diária, um lado e prá outro. Colegial, testemunhei as sandices de Bota Pra Moer. Hoje, revendo-o no tempo eu me pergunto  se foi Seu Bota quem inspirou a Globo nos títulos de suas futuras novelas, ou se foi a Globo quem nele se inspirou  para dar título aos seus folhetins. E, naquele tempo quando uma pessoa via outra assim nos trinques, nos panos,  com algum detalhe fora do trivial, já dizia: “tais se parecendo com Bota Pra Moer.

O CARANGUEJO E O GATO.

Não é propriamente um caranguejo mas um “SIRI”. Assemelhado e da família do caranguejo. Sabe esses vídeos que circulam pelos celulares?  Por é! Num desses aparece um SIRI, inerte, mais morto do que vivo, jogado à própria sorte, a poucos instantes da morte. Aí, de fininho e na treita aparece um gato. Gato foi chegando... se aproximando  devagarinho. Tocou com a pata esquerda, cheirou e, visivelmente,  gostou do que cheirou. E foi tomando gosto... se aproximando, tomando pé. E percebeu que ali estava não uma presa mas um petisco maravilhoso. Um prato perfeito. E o siri lá... mais morto do que vivo. Com as patas esticadas e uma delas aberta. Com alguém filmando. O gato foi mexendo, mexendo e o síri ali, inerte, nem se movia... nada! O gato foi mais adiante e vacilou e tocou com sua pata na pata aberta do siri. O que o gato não esperava é que naquela pata existia um ALICATE  pressão! E quando o gato tocou a pata do siri levou  uma chave, uma tranca, um aperto. Aí o que se viu foi o gato dando tresloucadas e enlouquecidas cambalhotas, tentando livrar-se do que imaginou fosse o prato feito! Você viu essa?

O QUERO-QUERO E O GALO

Outro vídeo, desses que rola da intranet. Num quintal de baixa renda, um galo carioca desses que nasceu para brigar até a morte. Em seguida um Quero-Quero, um pássaro  “atentado”, encrenqueiro e brigador da gota serena. Galo carioca e Quero-quero encreiro jamais se darão bem. Gato mais cachorro perdem é feio! O Quero-quero provocou o galo e foi pra cima, quer dizer por cima, para pegá-lo por cima. Galo carioca feito da briga e para a briga, topou a encrenca na hora e começou o espetáculo! E tome briga! Quero-quero fazia suas piruetas ia beliscar o galo na cabeça. O galo se desviava, rodava e partia pra cima do adversário. E quero-quero cantava vitória e nem aí pro azar - qual um Roberto Jefferson, eterno dono do PTB, tomando seu vinho, naqueles dias em que estava atolado até na tampa, no mensalão. Lembra?  E haja briga entre a ave e o pássaro! A certa altura o  galo “deu-lhe” uma pipocada no quero-quero e este saiu de mansinho, visivelmente espancado, qual um  Roberto Jefferson à espera de sua condenação na Lava-Jato. Mas o quero-quero não se deu por vencido. A Certa altura, o galo deu por encerrada a luta e fugiu da cena. O que ele não espera é que lá adiante o quero-quero estava  rente à sua frente. Aí, o vídeo acaba. Hoje eu me pergunto se era o que quero-quero que imitava (ou imitaria) o Roberto Jefferson ou se era o Roberto Jefferson que plagiava  o quero-quero.

“... ATÉ ONDE O DINHEIRO DER”

Anos 1960. Baixada do Maranhão. O padre italiano estava em DESOBRIGA, dessas em que aparecia por ali a cada dois ou mais anos. Uma novidade e tanta! Anunciou-se um mutirão de casamentos católicos. Então o povo entrou na fila para “botar os nomes”. Preço do Sacramento: trinta dinheiros. O roceiro não tinha a grana toda, então foi lá no padre e resolveu pechinchar: “Senhor padre, deixe por vinte, não tenho esse dinheiro todo”. O padre insistiu: “É trinta, ohhhhh!”. Matuto esperto, não se deu por vencido:  Então senhor padre,  “CASE ATÉ ONDE O DINHEIRO DER”. Pronto! Ficou com esse apelido e a estória pelo resto da vida: “ENTÃO SENHOR PADRE, CASE ATÉ ONDE O DINHEIRO DER”.