Desonestidade
É quase inacreditável (ou não?) a descoberta do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) e da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a existência de 84 mil servidores públicos no Maranhão que receberam indevidamente o auxílio emergencial, que deveria ser recebido apenas por cidadãos de baixa renda durante a pandemia do coronavírus. E isso deve estar acontecendo não apenas em relação a servidor público. É um absurdo, e muitos ainda se acham com toda moral de apontar o dedo sujo para os outros, especialmenente para os políticos. O roubo de um tostão ou de um milhão dá na mesma. É roubo. Há aqueles que fazem “gato” de energia e água; outros que aplicam golpes; há os que pagam boletos hackeando, enfim, são muitos os tipos de desonestidades. O recebimento de auxílio indevidamente rendeu prejuízo superior a R$ 60 milhões, só no Maranhão. Mas certamente quem recebeu um dia terá de devolver, como já acontreceu com os milhares de militares que haviam embolsado o dinheiro sem estar dentro dos critérios do governo.
Olha aí!
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, José Carlos Soares Barros (Podemos), hoje a bancada de oposição é maioria, com 13 vereadores. A situação se resume a 7 e um vereador é “independente”, conforme informa Zé Carlos. No começo do Governo Assis Ramos, a bancada de situação levava grande vantagem, com cerca de 17 vereadores. Com desentedimentos entre Executivo e Legislativo e alguns situacionistas sentindo-se “desprestigiados”, a bancada foi esvaziando ao ponto do Palácio Renato Moreira ficar com minoria no Palácio Dorgival Pinheiro de Souza. Um dos resultados disso foi a aprovação da CPI da Saúde, que poderia ter sido evitada se houvesse um entrosamento melhor entre os dois Poderes.
E...
Olha o caso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Se ele continuasse com o comportamento que vinha tendo em relação ao Congresso Nacional, certamente iria ter muitos problemas. Aliás, já estava tendo. Agora acertou os ponteiros com o famoso Centrão e ganhou fôlego.
Alianças
Com as eleições definidas para este ano (15 e 29 de novembro), os partidos já se movimentam para o fechamento de apoios e coligação majoritária (chapa de prefeito e vice). Não haverá coligação proporcional. Os partidos que já bateram o martelo por candidatura própria, investem sobre os outros que não estarão concorrendo à Prefeitura e até mesmo aqueles que estão ensaiando pré-candidaturas. Na verdade, algumas siglas pretendem indicar o vice. Conforme observadores políticos, nem todos que se apresentam como pré-candidatos passarão das convenções. O número de concorrentes ao cargo se resumiria a seis. No máximo sete. É aguardar.
No páreo
O empresário Lacerda confirmou que estará mesmo disputando o mandato de vereador. É conhecido como Lacerda do Paraíba, empresa da qual foi diretor regional por muitos anos. Lacerda se filiou ao PSDB do pré-candidato a prefeito Sebastião Madeira.
Capengando
O cenário político/eleitoral não se apresenta bom para o candidato do partido do governador Flávio Dino (PCdoB) e São Luís. O deputado federal Rubens Jr., atualmente secretário de Estado, no momento não vem demonstrando força eleitoral capaz de disputar em igualdade com outros pré-candidatos apontados como fortes, como o deputado Eduardo Braide (Republicanos). Já em Imperatriz a situação do PCdoB é diferente, com o deputado estadual Marco Aurélio sendo apontado como um dos fortes concorrentes, com condições de “peitar” Ildon Marques (PP), Sebastião Madeira (PSDB) e Assis Ramos (DEM).
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