Jogo eleitoral 

Ano eleitoral, a Câmara Municipal de Imperatriz, cujo presidente é pré-candidato a prefeito, vai procurar todos os meios para tentar desgastar a imagem do prefeito Assis Ramos (DEM). São jogadas a todo momento e a mais recente é um novo pedido de instalação da CPI da Saúde. Esse filme a população viu no ano passado. A criação da CPI foi barrada pela justiça que não viu motivo para tal. Agora a oposição volta à carga com a mesma proposta. Além disso, divulgaram ontem que a Comissão de Direitos à Saúde da Subseção local da OAB havia ingressado com um pedido de afastamento do prefeito Assis Ramos e da secretária de Saúde, Mariana Jales. Só que logo em seguida foi publicada uma nota da OAB desmentindo a informação. Diz a nota: “A Subseção de Imperatriz, da Ordem dos Advogados do Brasil, informa a todos que não promoveu requerimento à Câmara Municipal de Imperatriz  pedindo o afastamento do prefeito Assis Ramos, quer por sua Diretoria, quer por quaisquer de suas comissões regimentalmente constituídas, e que qualquer requerimento nesse sentido é de responsabilidade exclusiva de eventual (is) peticionante (s)”. A nota é assinada pela presidente da Subseção, Márcia Cavalcante de Aguiar. 

E...

Ao reagir à proposta da oposição, o prefeito Assis Ramos lembrou que desde o ano passado está havendo “essas investidas da Câmara com uma série de ações sem respaldo jurídico, com a intenção de me desgastar. Todo mundo sabe que ele (presidente da Câmara, José Carlos Barros) se apresenta como pré-candidato e é natural que queira se segurar em alguma coisa para aparecer”.  

Chapa

Estão anunciando que já está fechada uma chapa majoritária para a prefeitura de Davinópolis. Dirigente regional do Patriota, o dr. Lourival Lima  foi definido como pré-candidato a prefeito na chapa encabeçada por Zé Pequeno, filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Davinópolis, Chico do Rádio. Em 2016 Zé Pequeno disputou o cargo. 

Chama a Nasa

No Brasil, quando há uma tentativa para explicar algo considerado extraordinário, diz-se que  o brasileiro precisa ser estudado pela Nasa (agência espacial americana). Trazendo a coisa para nossa paróquia, o imperatrizense precisa ser estudado diante da atitude “suicida” de desafiar diariamente o coronavírus, mesmo a cidade caminhando para a casa dos 200 óbitos. É como se a pandemia tivesse desaparecido. Na semana passada Imperatriz foi notícia nacional. O jornal O Estado de São Paulo, tendo como fonte um infectologista da UFMA, colocou Imperatriz, Açailândia e Santa Inês como novos epicentros da Covid-19 no Maranhão. Medida de contenção nenhuma fará efeito sem a participação e o engajamento da população quando o assunto é o combate ao coronavírus. 

E..

Ainda sobre o pandemia do coronavírus. Se o poder público não juntar forças para adotar as medidas necessárias, com a chegada do período de veraneio e a vontade represada da população de se “aglomerar”, os casos de Covid-19 tendem a explodir. Vão sobrar doentes e faltar leitos.

Convenções

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já autorizou que as convenções partidárias para a escolha de candidatos a prefeito e a vereador sejam realizadas em encontros virtuais. A flexibilização é para evitar aglomerações e impedir a circulação do coronavírus.  Os diretórios e comissões provisórias dos partidos serão obrigados a se adaptar às tecnologias de encontros remotos para cumprir essa formalidade legal, contudo, nada impede que as convenções sejam realizadas de “corpo presente”  desde que sejam adotadas as medidas necessárias. O problema é a indisciplina desse povo. No calendário da Justiça Eleitoral, o período das convenções começa dia 5 de Julho e se estende até o dia 20 de agosto.

Novos tempos

Se as duas últimas eleições foram marcadas pelo uso intensivo das mídias sociais na conquista do eleitor, neste 2020 a coisa será mais intensa, principalmente por causa da pandemia do coronavírus. O candidato que não se adaptar a esses novos tempos vai ficar para trás.