Adiamento
Há uma grande expectativa no meio político, especialmente entre os que pretendem disputar as eleições de 2020, em torno da possibilidade do pleito ser adiado por causa da pandemia do Covid-19 (Coronavírus). Os prefeitos e vereadores não achariam nada ruim. O ministro Luiz Barroso, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoreal (TSE) em maio, afirmou em entrevista ao colunista Josias de Sousa, do UOL, que o órgão deve decidir até junho se haverá ou não eleição em 4 de outubro. Ele adiantou que se houver adiamento, o pleito poderia ser remarcado para dezembro, no máximo. Já no Senado, as propostas de adiamento das eleições para 2022 vêm ganhando força. O senador Major Olimpio (PSL-SP), por exemplo, defende a unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais, evitando assim os gastos com as campanhas eleitorais deste ano. A economia esperada, segundo o senador, seria de até R$ 1,5 bilhão, além dos recursos do fundo eleitoral, que não seriam utilizados. Ele apresentará uma proposta de emenda à Constituição. Os senadores Elmano Férrer (Podemos-PI), Wellington Fagundes (PL-MT), Ciro Nogueira (PP-PI) e Mailza Gomes (PP-AC) também são a favor do adiamento para 2022. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende uma disputa única no País a cada cinco anos, sem reeleição. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos.
Perigo!
Estamos entrando no momento mais crucial da pandemia do Coronavírus. Mas, infelizmente, o que se vê são as pessoas “afrouxando” no isolamento social. Com isso, há um grande risco de uma situação pior do que já está acontecendo. Ontem já passaram de 13 mil casos confirmados e 667 mortes no País. Em Imperatriz, nas casas lotéricas está se vendo grande movimento. Na segunda-feira, era como se fosse um dia normal, com grandes filas, sem qualquer preocupação das pessoas em manter a distância. Além do mais, quase todo mundo sem máscara.
Lamentável
Uma festa de aniversário ficou marcada por uma verdadeira tragédia causada pelo Coronavírus. No dia 13 de março, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, pelo menos 14 pessoas que participaram da festa contraíram o Covid-19. Entre os pacientes, três irmãos (dois homens e uma mulher) com mais de 60 anos. Morreram duas semanas depois. O aniversário era de uma irmã deles.
Apelo
Ontem o governador Flávio Dino (PCdoB) fez um pronunciamento pedindo aos maranhenses que evitem viagens durante o período de Semana Santa para não aumentar a capacidade de propagação do novo coronavírus (Covid-19) no feriado. “Os prefeitos podem e devem adotar medidas protetivas das suas respectivas cidades”, afirmou ele, informando que um ofício com recomendação foi encaminhado à Federação dos Municípios do Maranhão. Ele adiantou que ainda ontem editaria um ato restringindo a saída de pessoas de São Luís no feriado. Como se sabe, a capital tem a grande maioria dos casos já registrado estado. Já passam de 150. Flávio Dino anunciou às 10h19 no Twitter que havia subido de 4 para 8 o múmero de óbitos.
Olha aí!
O Governo do Maranhão começou a fiscalizar estabelecimentos comerciais que estão desobedecendo a ordem de permanecer fechados em razão da pandemia do Covid-19. Quem insistir na irregularidade pagará uma multa entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. O valor será fixado pela Vigilância Sanitária, considerando as características da infração, variando de leve para gravíssima, podendo ser duplicado em caso de reincidência. O valor mínimo de R$ 2 mil para infrações leves e valor máximo de R$ 1, 5 milhão para as gravíssimas.
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