Assim é
A população tem todo direito de reclamar. Os adversários, de criticar. E a administração municipal, a obrigação de buscar resolver os problemas, como está fazendo. E jogar a culpa nas administrações passadas, também não vai resolver, porém, muito do que estamos vivendo hoje é herança de outros gestores, que não tiveram um projeto mais arrojado em relação os problemas de infraestrutura de Imperatriz. Quantos gestores já passaram pela Prefeitura? Só dois ficaram 18 anos no comando do Palácio Renato Moreira. É verdade que procuraram fazer alguma coisa, mas os resultados ínfimos diante de tantos problemas. Imperatriz cresceu de forma desordenada, sem acompanhamento do poder público. Invasões e mais invasões foram aparecendo, famílias construindo casas nas margens de riachos e mazelas e mais mazelas surgindo. Hoje a cidade tem cerca de 150 bairros. Não tem mais de 25% de rede de esgoto, é cortada por vários riachos e tinha lagoas em várias partes, como a da Covap, no Centro. O resultado de tudo isso é que, quando chega o inverno, vem a calamidade. Só mesmo uma força-tarefa União/Estado/Município para amenizar o grave problema. O resto é conversa de quem, em época de campanha, acha que pode fazer milagre!
Premonição?!
Ao cobrar mais atuação dos seus pares, durante discurso na sessão de ontem, o vereador Aurélio Gomes (PT) alertou que “pode acontecer com os vereadores o mesmo que aconteceu com os conselheiros tutelares, em que na última eleição nenhum foi reeleito”.
E...
O vereador Aurélio Gomes pode até ter exagerado nas suas colocações para dar mais força às suas observações sobre a atuação dos colegas, pois trabalho de vereador em plenário não garante reeleição, por mais atuante que seja como verdadeiro legislador. Projetos e discursos bonitos não são lembrados pelo eleitor na hora de votar, infelizmente. Ganha mesmo quem age fora do Plenário, praticando assistencialismo. Exemplos? Temos aí vários, basta ver vereadores com até seis mandatos. Ganharam exercendo o verdadeiro papel de legislador? Não. Foi sendo o que o eleitor quer: “bonzinho”.
Em campo
Na sua vontade de chegar à Presidência da República, o governador Flávio Dino (PCdoB) já está indo longe demais, considerando-se que ainda estamos muito distantes da eleição de 2022. Além das articulações que tem feito em várias partes do País com lideranças, participado de entrevistas à chamada “grande imprensa”, debates e outros eventos, ontem ele participou de um encontro que reuniu centenas de militantes da Força Sindical e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. O gestor maranhenses fez um discurso abordando a economia nacional, sugerindo rumos para a retomada do crescimento do País. Pode até não alcançar seus objetivos, mas está correndo atrás...
Crescer
O partido Cidadania pretende lançar candidatura própria de prefeito em cerca de 50 dos 216 municípios no Maranhão. A legenda tem como líder no estado a senadora Eliziane Gama, mas a presidência é exercida por Eliel Gama. Criado a partir da fusão com o PPS, o Cidadania elegeu em 2016 apenas dois prefeitos. Agora que eleger um número significativo, além aumentar suas bancadas nas câmara municipais, pois pretende se fortalecer para ter posição mais destacada nas eleições de 2022.
Ela disse
“O convite que me trouxe até aqui falava em porteira fechada, carta branca. Não vou esquecer não, presidente”. Atriz Regina Duarte, que ontem tomou posse como secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro.
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