Outro jogo
Em Imperatriz, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve maioria dos votos. Foi uma das três cidades do Maranhão em que ele venceu. As outras foram Açailândia e São Pedro dos Crentes. Observadores políticos acreditam que isso é uma vantagem para quem for candidato a prefeito de Imperatriz pelo partido de Bolsonaro, pois poderia haver transferência de votos. Mas deve-se observar que eleição municipal é uma “briga paroquial”. Como exemplo temos 2016. Na primeira eleição de Flávio Dino, em 2014, ele obteve 84% dos votos. Dois anos depois, não conseguiu transferir votos suficientes para a eleição de sua candidata, Rosângela Curado (PDT), que ficou em terceiro lugar, e com uma pequena vantagem sobre o quarto colocado, Ribinha Cunha (PSC). Portanto, é complicado essa questão de transferência de votos, ainda mais se tiver um número elevado de candidatos. É aguardar.
Mudança
Onde há fumaça, há fogo, já diziam os mais velhos. Pois é. No meio da semana passada surgiu informação de que o secretário municipal de Esportes e Lazer, Eudes Feitosa, havia caído e assumiria o desportista Luiz Gonzaga de Souza, o “Luizinho do Botafogo”. Na verdade, não havia caído, mas já estava “maduro”. E ontem pela manhã o prefeito Assis Ramos assinou o ato de nomeação de Luizinho. Eudes passa a ser adjunto. A alegação para a mudança é que o ex-secretário precisaria de mais tempo para as suas atividades político-partidárias. Eudes foi vereador na legislatura passada e em 2020 tentará voltar ao Palácio Dorgival Pinheiro de Souza.
O que será?
Após o encerramento da sessão de ontem, os vereadores de oposição se reuniram em um gabinete por um bom tempo. Não se sabe do que estavam tratando, mas um aliado de um dos vereadores disse que “eles devem estar tramando alguma coisa”. Ontem houve Audiência Pública realizada pela Comissão de Saúde para apresentação, pela Secretaria de Saúde, dos relatórios resumidos da execução orçamentária da Saúde, referente ao primeiro quadrimestre. O presidente da Comissão de Saúde é o oposicionista Arimatéia “Ditola” Castro.
Olha aí!
O deputado estadual César Pires (PV) revelou que inúmeras ações ordinárias e mandados de segurança, com pedido de liminar, têm sido impetrados na comarca de Caxias, desde 2016, por alunos de cursos de Medicina de faculdades privadas e de universidades estrangeiras, que alegam problemas de saúde para obter transferência para a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), em Caxias. Segundo o parlamentar, com base nesses argumentos, a Justiça tem concedido liminares determinando que a Uema matricule essas pessoas.
Olha aí! - II
César Pires observou que “essa argumentação é totalmente ilegal, já que existe uma lei federal que trata do assunto e determina que somente funcionários públicos federais e estaduais, caso sejam transferidos a bem do serviço público, tanto eles quanto seus dependentes, têm direito a vaga em uma universidade congênere à que eles já estudam”. O deputado disse ainda que, segundo relatos de professores e líderes estudantis da UEMA em Caxias, há casos de alunos de universidades estrangeiras (Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina), que também buscam a Justiça para burlar a lei e conseguir transferência para o curso de Medicina.
Ele disse
“Um vice inimigo, minha gente, é um inferno. Por isso que eu não abri mão do Brandão: deixa o Brandão comigo. E a gente vai tirar esse mandato com a graça de Deus”. Governador Flávio Dino, destacando a lealdade do vice-governador Carlos Brandão.
Comentários