Recompensa

O  governador Flávio Dino sancionou projeto do deputado estadual Dr. Yglésio (PDT), instituindo a “Lei da Recompensa”. O parlamentar disse que “chegamos à conclusão que as organizações criminosas agem no intuito de comprar o silêncio das pessoas e, muitas vezes, por conta da vulnerabilidade ou medo, o cidadão não tem um incentivo para prestar informações que possam servir à prevenção, à repressão e à investigação de crimes”. A lei ainda precisa de um decreto que crie o “Programa Estadual de Recompensas”, para que o instrumento possa ser usado no combate ao crime. O deputado sugeriu ao Executivo o pagamento mínimo de R$ 1 mil e, no máximo, R$ 30 mil, a depender do crime a ser solucionado. “O caminho para a vitória contra os bandidos é atacá-los no coração de seus planos criminosos”, ressaltou Yglésio.

Pesquisa

Na Câmara Municipal, ontem obteve-se informação de que uma pesquisa de intenção de votos “saída do forno” na terça-feira mostra melhores pontuados o ex-prefeito Ildon Marques, o deputado  Marco Aurélio e o prefeito Assis Ramos. Outros que também aparecem bem são o deputado Rildo Amaral e o presidente da Câmara, vereador José Carlos Barros. Os números da pesquisa não serão divulgados porque foi feita apenas para o “consumo interno” do grupo de um pré-candidato. Prever-se uma eleição equilibrada em 2020.

Será?

Rumores dão conta que uma pessoa do setor público estaria decidida a pedir demissão. Dizem, inclusive, que a saída seria concretizada na próxima segunda-feira. A coluna não divulgará nome porque não conseguiu checar a informação, portando dependendo de confirmação. É aguardar.

Acúmulo 

A OAB Maranhão promoverá uma audiência pública no próximo dia 10, a partir das 14h, para serem debatidos  acúmulos de cargos nos órgãos públicos. A entidade integra a Rede de Controle com o TCE, o Ministério Público Estadual e outras instituições e reconhece a necessidade de se estabelecer um efetivo controle na gestão dos cargos públicos. O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), Nonato Lago, revela que o órgão tem o maior interesse no aprofundamento desse debate e buscar saídas tanto no que diz respeito ao cumprimento da lei pelos gestores, quanto no que toca à preservação dos direitos de servidores que eventualmente forem obrigados a renunciar a uma (ou mais) das funções que não preencham os pré-requisitos legais.

No ataque

O governador Flávio Dino (PCdoB) não dá trégua. Ontem voltou à carga contra o ministro da Justiça, Sergio Moro, ex-juiz federal. Segundo FD, “se o juiz é parcial, ele não é juiz de verdade, portanto tivemos processos sem juízes. Se não havia juiz, é farsa, não processo legal. Como não houve processo legal, não há Justiça. Portanto, é mais grave do que desequilibrar a balança. Ela simplesmente não existia”. E foi além: “Um juiz não pode esconder provas para burlar a competência do Supremo; determinar previamente se uma delação será feita ou não; determinar, fora do processo, “próximos passos” para uma das partes; e rasgar as leis para satisfazer interesses ou sentimentos pessoais”.

Ele disse

– O encontro entre Flávio Dino e Sarney serve para demonstrar, principalmente, que Lula estava certo quando fez aliança com o PMDB no Maranhão em função do projeto nacional do PT, que mudou para melhor o Brasil e o Maranhão”. Frase do deputado Zé Inácio (PT), em entrevista ao jornalista Marco D’Eça, de São Luís.