Diga que é mentira

Apesar dos muitos avanços implantados no serviço público de transporte de passageiros, Imperatriz é uma cidade cheia de deficiências quando o assunto é mobilidade urbana. Porque aqui prosperou o mototáxi? Depois o táxi lotação? E ainda, o mototáxi clandestino e o táxi lotação idem? Por falhas, muitas falhas no serviço então prestado. Ainda hoje há ruas por onde o ônibus coletivo não trafega. E são muitas! Daí que foi uma "mão na roda" o mototáxi e o táxi lotação. Quem é que não quer ter um transporte "pra chamar de seu"? À sua disposição, em sua porta, a um simples aceno de mão? Todo mundo! Pois bem, na esteira dessas deficiências que não é somente nossa, surgiu Brasil à fora, o Uber, o 99 e outros aplicativos como prestador de serviço à passageiros. Cidade de vanguarda, Imperatriz não poderia ficar de fora. O serviço aqui chegou e foi bem aceito pela população. 

Quem tem medo 

Agora na contramão dos avanços e da livre concorrência e autonomia de mercado, querem enquadrar o serviço prestado por motoristas de aplicativos. Antes de qualquer coisa é preciso dizer que todo cadastramento, se implica em melhorar a fiscalização, é bem vindo. Não merece aplausos, porém, se em seu bojo, traz outras intenções. Afinal, foram os aplicativos de transportes que a nível de Brasil fez melhorar a partir da concorrência e do preço mais barato, a qualidade dos serviços ofertados aos passageiros pelos serviços já existentes.       

do Uber

... e do 99? Querer que o serviço seja explorado somente por veículos emplacados em Imperatriz, por exemplo, é uma decisão pra tirar do mercado muitos profissionais, grande que é o volume de carros alugados. Prá resumir: nesse momento em que é grande e a cada dia, o número de desempregados, cresce como massa de padeiro, retirar o pão de cada um, por mais que se justifique a iniciativa como de interesse de uns é não querer ver o prejuízo que causa a outros. 

Finalmente 

Motorista de aplicativo também vota e tem família. Toda consequência tem seu preço. É aguardar!

Fundo Penitenciário 

Ao ver aprovado pelo Plenário da AL o Projeto de Lei 198/2019, de autoria do Poder Executivo, que abre crédito especial no valor de  R$ 50.694.843,45 (cinquenta milhões, seiscentos e noventa e quatro mil, oitocentos e quarenta e três reais e quarenta e cinco centavos) ao Fundo Penitenciário Estadual (Funpen), o governador Flávio Dino (PCdoB) destacou as formas de transformação do sistema prisional no país e apresenta o caminho que o Maranhão está traçando rumo a um sistema mais humanizado e capaz de garantir a ressocialização. 

Assim 

Para o governador, em primeiro lugar: "As principais estratégias para transformar o sistema penitenciário do Brasil transitam pelo uso eficiente do Fundo Penitenciário Nacional, ou seja, ampliar os recursos de colaboração do Governo Federal com os estados"; "Em segundo lugar, modernização, com uma agenda de gestão do sistema prisional, garantindo medidas que deem mais eficiência a esse dinheiro utilizado. Em terceiro lugar, o sistema de alternativas penais, fazendo com que medidas alternativas ao encarceramento possam ser aplicadas com largueza e com isso possamos evitar ou amenizar o fenômeno da superlotação carcerária. E em último lugar, destaco o investimento em educação e trabalho, como temos conseguindo fazer em nosso estado".

Ele disse

Ao lembrar que quando assumiu o Governo do Estado, em 2015, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas tinha vivido anteriormente 61 mortes violentas, Flávio destacou: "Com caso de canibalismo no interior do presidio, inclusive. Nós conseguimos reduzir no ano passado, de 61, para 3 mortes, que muito, inclusive me indignam, porque eu desejo que seja zero".