Desenhou
A decisão do prefeito Assis Ramos em trocar o MDB pelo DEM levou alguns apressadinhos a afirmar em redes sociais (tinha que ser) que com isso ele vai se aliar ao governador Flávio Dino (PCdoB). Exemplificaram que o partido é da base aliada do governo, tendo inclusive dois democratas como secretários - Rogério Cafeteira (Sedel) e Felipe Camarão (Seduc). Ontem Assis Ramos divulgou uma nota desmentindo as especulações. “... Ora, isso não tem nada a ver. Estou pensando mesmo é na cidade. Como governar Imperatriz sem ajuda do governo federal? Antes eu tinha dois senadores que me ajudavam muito, Lobão e João Alberto. Com isso a cidade não sentia tanto a falta de apoio do governo estadual. O DEM hoje é um partido forte e independente, possui vários ministros, inclusive o da Saúde, nosso principal gargalo”. Assis Ramos dá um exemplo: “Vocês acham que consegui os recursos para reformar o Socorrinho de forma tão rápida como? Claro, através do ministro da Saúde, que é do DEM. Enfim, penso mesmo é na cidade, essa questão política fica pra 2020, ano das eleições”. Para se antecipar a mais boatos, Assis afirmou: “Digo mais, além do DEM de Juscelino Filho, continuo com a ajuda do senador Roberto Rocha (PSDB), João Marcelo (MDB) e Cleber Verde (PRB). As soluções de Imperatriz estão em Brasília. Sozinho não consigo buscá-las”.
Grudou
Tem um vereador que resolveu “pegar no pé” de outro, incomodado com o que ele pensa e faz, como se quisesse o colega fazendo somente o que ele deseja. Já chegou inclusive ao ponto de chamá-lo de “gatinha”. Isso foi considerado falta de decoro e gerou um desconforto entre os pares. A tentativa de um vereador tentar desmoralizar outro traz prejuízos para todos, à própria Câmara, porque leva a população a crer que o comportamento é o retrato de toda a Casa.
E...
Tudo decorre da falta de preparo para conviver com a democracia. Se o vereador acha que tem direito de ser oposição, o outro também tem o mesmo direito de escolha, se situação ou neutro. Ou seja lá o que for. A sua posição precisa ser respeita. Mas o que se vê hoje é, na verdade, a empolgação, natural dos neófitos...
Davinópolis
Continua enrolada a situação política em Davinópolis. Rubem Firmo, embora preso ainda é prefeito. Se saísse, poderia reassumir o comando da prefeitura. A Câmara não cassa o seu mandato por questão de corporativismo, porque a intenção é manter no cargo o prefeito em exercício, o ex-presidente da Câmara Raimundo Coquinho. Cassando Firmo, teria eleição suplementar e Coquinho deixaria a prefeitura. Então, para o grupo da Câmara é melhor ficar como está até a eleição de 2020. Mas a situação atual não deve demorar muito. É aguardar.
Propostas
A Justiça Eleitoral do Maranhão irá analisar pedido feito pela Associação dos Magistrados para que seja criado, no âmbito do Tribunal Regional, grupo de trabalho com pelo menos 1 membro indicado pela entidade com o objetivo de apresentar propostas para viabilizar a implantação da decisão do Supremo Tribunal Federal quanto ao processamento e julgamento de crimes comuns que apresentam conexão com crimes eleitorais. O juiz Ângelo Santos, presidente da AMMA, argumentou que o pedido visa manter a efetividade da prestação jurisdicional eleitoral, além de contribuir com ideias e sugestões ao grupo de trabalho criado pela ministra Rosa Weber no Tribunal Superior Eleitoral.
Ele disse
“Não há nenhum tipo de troca, não participaremos do governo, não aceitamos cargo do governo, e votamos com o Brasil”. Ex-governador Geraldo Alckmin, presidente nacional do PSDB, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
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