O Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), instalado no Porto do Itaqui (São Luís, MA), divulga a movimentação de 5,4 milhões de toneladas de soja e milho nos últimos 12 meses (agosto de 2017 a julho de 2018). Deste volume, 44% foi recebido pela moega ferroviária e 56% pelo modal rodoviário, totalizando 85 navios embarcados no período. Com este resultado e visando atender à crescente demanda na produção de grãos em algumas das principais regiões agrícolas do Brasil, o TEGRAM anuncia o início da segunda fase do projeto, que permitirá duplicar a capacidade na movimentação de carga pela recepção ferroviária, agregando também uma segunda linha de embarques de navios em mais um berço de atracação no porto, redimensionando as capacidades do terminal para uma movimentação de volumes superiores a 10 milhões de toneladas ao ano.
O cronograma para esta segunda fase foi apresentado em 2 de agosto pelos gestores do terminal para a liderança da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), a qual, por meio de uma excelente gestão do Porto do Itaqui para a coordenação das operações, contribuiu para o TEGRAM atingir o excelente volume superior a 5 milhões de toneladas de grãos.
Quando concluída, a segunda fase envolve a infraestrutura necessária para operar mais um berço de atracação. Isso engloba a aquisição de um segundo shiploader, que permitirá ao terminal alcançar uma taxa de embarque de 5 mil toneladas de grãos por hora, distribuídas nos dois berços, permitindo o embarque de dois navios de forma simultânea, assim como a ativação da segunda linha da moega ferroviária, que permitirá a descarga de oito vagões simultaneamente, a uma taxa de 4 mil toneladas de grãos por hora. Quando concluída, a expectativa do TEGRAM é receber 80% do volume pelo modal ferroviário e os 20% restantes pelo modal rodoviário.
Com gestão do Consórcio TEGRAM-Itaqui, formado pelas empresas Terminal Corredor Norte, Glencore Serviços, Corredor Logística e Infraestrutura e ALZ Terminais Portuários, responsável pela administração e operação das áreas comuns, o TEGRAM já se consolidou como referência na operação de grãos e alternativa logística aos portos das regiões Sudeste e Sul para escoamento da safra de grãos dos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Entre as vantagens do TEGRAM para a logística do agronegócio, destaque para a sua localização estratégica, mais próxima de importantes mercados para a agricultura brasileira, e o uso de equipamentos de alta tecnologia em seus processos, tornando a operação mais eficiente e o setor mais competitivo. Somado a estes diferenciais, o escoamento pelo terminal estimula a produção agrícola nas suas regiões de abrangência, em que ainda há grande potencial de expansão em função da área de pastagens que pode ser convertida em plantio de grãos, favorecendo, inclusive, a melhora dos níveis de sustentabilidade e a geração de empregos.
 
Crescimento sustentável da agricultura na região
Sobre o crescimento da produção agrícola na região onde o TEGRAM está instalado, dados da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen) mostram uma evolução sustentável do setor, com indicadores expressivos. Conforme registro da Fapcen sobre a agricultura sustentável na região, 23,5% dos 4,64 milhões de toneladas de soja produzidas em 2017 nos Estados do Maranhão e Piauí têm a Certificação RTRS, que se baseia no Padrão RTRS de Produção de Soja Responsável e indica que a soja é originária de um processo ambientalmente correto, socialmente adequado e economicamente viável. Por ser a região com maior percentual de produção de soja com esta certificação, isso comprova o engajamento dos produtores locais e a preocupação da cadeia de grãos com a sustentabilidade, pois, para obter esta chancela, são observados princípios de conformidade legal e boas práticas de negócios e condições de trabalho responsável.