Segundo analistas, as altas de sexta-feira (1º de julho) refletiram o menor ritmo de moagem na primeira quinzena de junho, conforme mostrou relatório com o balanço de safra apresentado pela Unica - União da Indústria de Cana-de-açúcar.
No vencimento outubro/16, a commodity fechou cotada em Nova York, na última sexta-feira em 20,78 centavos de dólar por libra-peso, alta de 45 pontos quando comparado com a véspera. As demais telas da Ice Future se valorizaram entre 32 e 42 pontos.
Em Londres os preços também fecharam em alta em todos os vencimentos. Agosto/16 foi comercializado a US$ 564,00 a tonelada, valorização de 11,50 dólares. Os demais contratos fecharam em alta entre 10,80 a 12,90 dólares.
Para Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting, “quem em sã consciência acreditava que veríamos esse nível de preços tão prematuramente? Os fundamentos do açúcar, discutidos aqui à exaustão, apontavam acertadamente para preços acima dos níveis que estávamos acostumados no final do último trimestre de 2015 quando os preços médios estavam ao redor de 14.50 centavos de dólar por libra-peso. Assinalamos que os preços poderiam ir alcançar 18 centavos no último trimestre de 2016. No mundo real, eles bateram 18 no início de junho, 19 dois dias depois, 20 em duas semanas e 21 centavos de dólar por libra-peso antes do mês de junho expirar. Para onde vamos, José?”.

Mercado interno
No mercado doméstico os preços fecharam a sexta-feira em alta de 0,05%, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 87,90 a saca de 50 quilos do tipo cristal. (Com informações da Agência UDOP de Notícias)