O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá crescer 2 por cento em 2019 em relação ao ano anterior, após uma queda prevista de 1,6 por cento neste ano frente a 2017, disse a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira.
A CNA apresentou uma visão otimista para 2019, com perspectivas positivas para a economia e a política agrícola do Brasil.
A contração deste ano foi atribuída principalmente à greve dos caminhoneiros em maio, que paralisou as estradas do país, elevando os preços dos insumos agrícolas e prejudicando a capacidade do setor de levar produtos ao mercado.
Os agricultores foram importantes apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro, que assumirá o cargo em 1º de janeiro, adotando uma agenda do setor do agronegócio.
Bolsonaro deu aval à indicação da Frente Parlamanentar da Agropecuária (FPA) para o Ministério da Agricultura, que será liderado por Tereza Cristina (DEM-MS).
A produção de grãos do país deverá crescer ainda mais na safra seguinte, após 228 milhões de toneladas colhidas em 2017/18, graças às condições climáticas favoráveis, disse a CNA.
A produção de soja deverá crescer de 5 a 6 por cento em 2018/19, de acordo com um analista da CNA.
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